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Aquela att dupla que eu falei ia ser na semana passada mas por causa da recente perda do K-Pop eu achei melhor deixar pra dps (no caso agora) pq vão ser uns capítulos mais tristes agora, mas dps melhora

Ps. Eu achei que o melhor comeback do ano tinha sido algum do seventeen ou um dos dois do cix, mas eu tava errada amigos, o melhor comeback é o seu exo, views em obsessive<3

Não aguentava mais escrever e apagar a mesma frase, vezes e vezes seguidas. Só não rasgava aquela folha por ser um amante das árvores, coitadas.

"Querido Jimin"; "Caro Jimin"; "Olá, Jimin"...

Porra. Era uma frase tão simples. Era só pra iniciar o texto.

Resolveu optar por ir direto ao ponto, "Oi, Jimin. Sei que não é muito comum, e até meio suspeito, que eu lhe escreva essa carta, mas é necessário..."

Era o seu melhor.

Escreveu e reescreveu diversas vezes. Revisou tudo minuciosamente. Passou para outra folha depois de pronto. Queria que estivesse perfeito.

Dito e feito. Na consulta seguinte, a médica leu a carta, mais de uma vez. Pontuou uma ou outra coisa e o ajudou para que pudesse se expressar bem. Aquelas eram suas palavras mais verdadeiras, escritas em um papel.

A rotina voltou e ele não conseguia decidir se entregaria ou não a carta ao menor. Já tinha tirado um grande peso das costas só de conseguir organizar suas ideias e juntar as palavras em um texto, que querendo ou não, expunha sua alma.

Levava a carta pro trabalho, mesmo sem intenção de entregar realmente, lia e relia de novo. Quando sentia ou pensava algo novo, ele escrevia. Tudo para que ficasse perfeito e não sentisse depois que faltou lhe dizer algo.

Por seu tempo fora, teve que ficar a maior parte dos dias no prédio da JJ's, já que era a sede principal, e seu local de trabalho oficial.

A fusão das empresas e a mídia já tinha se acalmado bem mais, e aquilo realmente lhe deixava mais relaxado, parecia que a pressão havia diminuído consideravelmente.

><><><

Suspirou se levantando da cadeira, já estava a umas três horas ali, quase na mesma posição, precisava se movimentar um pouco.

Fechou o notebook e passou uma mão pelo cabelo, os jogando para trás. Havia levado um pouco do trabalho pra casa, era muita coisa e não foi possível resolver até o fim do expediente, e também, vez ou outra acabava pensando em um certa pessoa, e quando isso acontecia, era extremamente difícil tirar o tal moreno, alto, de olhos escuros, da cabeça. Pensava com certo carinho e em momentos que não eram motivos para ele ser lembrado.

Como quando optou para o café expresso ao invés de uma dose de uísque, e se perguntou de qual Jungkook gostaria. Ou quando estava andando até sua sala, vez ou outra cumprimentando algum funcionário, e se perguntou quando veria o Jeon por ali novamente. Também teve a vez em que ele viu um homem de costas, em sua cabeça Jimin cismou que ele era parecido demais com o Jeon.

Ah, claro, também teve quando ele realmente teve que admitir a sí mesmo que estava com saudades.

Toda hora ele entrava em um momento de nostalgia em que se lembrava dos momentos com o Jeon, os bons é claro.

Ainda era um pouco difícil lembrar dos momentos no ensino médio, já tinha superado e trabalhado em cima de seus sentimentos, mas ainda assim, seria difícil para qualquer um lembrar de coisas como aquelas.

Jimin mais que ninguém sabia como uma escola podia ser um lugar realmente tóxico, mas dava graças a Deus por não ser o tipo de pessoa que sabia que família pode ser tão pior quanto.

Tinha até medo de errar com seus futuros filhos e não perceber quando algo estava realmente acontecendo.

Saiu de seus pensamentos voltados ao passado e futuro, e começou a arrumar suas coisas para o dia seguinte, mas, algo lhe roubou a atenção.

Estava juntando alguns papéis, eram tanto documentos, quanto o que chegou em seu correio, mas tinha algo incomum alí. Um envelope, mais especificamente uma carta.

Jimin franziu o cenho, quem ainda mandava cartas em pleno 2019?

Bem, talvez fosse Namjoon, dando notícias sobre seu alistamento militar, o amigo ainda não havia retornado.

Deixou o envelope separado dos outros papéis e terminou de arrumar tudo. Assim que acabou, foi até o sofá com o papel em mãos e se deitou, sentindo os músculos relaxarem.

Olhou o remetente, ficando ainda mais confuso ao ver o nome: Jeon Jungkook. O que diabos estava acontecendo?

Suspirou, e rasgou de vez o envelope, agora com o papel em mãos, mais de um na verdade, e os desdobrou, começando a ler, buscando o motivo de tudo aquilo.

Bebam água

Married To The Devil - JiKook Onde histórias criam vida. Descubra agora