Capítulo vinte

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Eu perdi as contas de quantas vezes tinha gozado, mas foram tantas que a cada vez que sentia aquela sensação no estômago eu chorava.

Meu pênis estava extremamente sensível, dolorido e de um vermelho rubro. No mínimo toque eu choramingava e me retraía.

Mas essa era a minha punição, segundo Jeon, se a sua princesa está dando trabalho, brinque até que canse.

Eu estava morrendo de tanto gozar e havia apagado repentinamente algumas vezes, eu chorei como uma criança quando cheguei pela quinta ou quarta vez.

- Eu não aguento mais. - solucei tentando sair de seus toques. - Dói muito.

- Você está quase lá, só mais um pouco. - sua mão fazia movimentos rápidos no meu pau. - Vamos lá, princesa.

Em um gemido doloroso, eu gozei apenas um pequeno jato, foi o que consegui.

- Você me deixou vazio. - resmunguei ainda com as bochechas manchadas pelas lágrimas. - Não vai sair mais nada.

- Mas eu ainda não acabei. - choraminguei mais alto recebendo uma tapa fraca na coxa em troca.

Fui deitado de lado com Jeon atrás de mim, ele levantou a minha perna direita e guiou seu pau até a minha entrada. Gemi manhoso sentindo-o me invadir, eu estava tão alargado que ele entrou com uma facilidade que me assustou.

Com movimentos lentos ele me abraçou beijando a minha nuca. Consegui virar um pouco a cabeça e o beijar, senti sorrir em meio ao beijo e se mover mais rapidamente. Foi confuso, molhado, eu estava tão cansado que movia minha boca sem sentido. Ele apenas riu beijando a ponta do meu nariz e segurando o meu rosto para que eu conseguisse beijá-lo, o que na verdade se tornou comigo babando por todo o seu rosto em uma tentativa falha de sentir seus lábios; mas ele não se importou.

Apertei meu membro quando senti a mesma sensação queimar meu estômago, Jeon cobriu a minha mão com a sua e beijou meu ombro gemendo arrastado, ele tinha gozado.

- Só mais uma vez, Chim. Por favor. - eu grunhi cansado, não conseguia mover minha mão, doía muito. Jeon moveu a sua mão sobre a minha e em pouco tempo eu gemi longamente. E de repente tudo ficou escuro.

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- Oh, droga. - me espreguicei me esparramando por toda a cama.

Meu corpo parecia ter sido moído, ainda estava com os olhos fechados e todas as imagens do que aconteceu me atingiram com um soco.

Jeon, eu, nus, beijos, sexo, sexo, e mais sexo. E claro, eu quase morrendo de tanto gozar. Olhei para baixo e suspirei aliviado, meu pau ainda estava no lugar. O acariciei ainda sentindo-o sensível.

- Você é um sobrevivente. - murmurei.

Sentei-me no colchão sentindo meus ossos estalarem, minha bunda estava dolorida e com certeza vermelha. Tentei me levantar, mas caí de joelhos no chão, eu estava sentindo os efeitos da nossa brincadeirinha.

Fiquei sentado respirando fundo e me mexendo desconfortável tentando achar uma posição que não me fizesse sentir pontadas doloridas... . Respirei fundo e decidi por ficar deitado no chão; dei um suspiro prazeroso quando meus músculos relaxaram.

Olhei para baixo da cama e consegui ver o diário, mais uma vez me estiquei e o tirei dali sentindo a ansiedade arranhar meu estômago. Abri na página que havia lido antes e reli mais uma vez sentindo o peso de cada palavra. O dono do diário a todo o momento estava se lamentando como se tivesse o peso do mundo em suas costas e não soubesse como tirá-lo.

Cada página tinha um relato, mas ele sempre se dirigia a sua mãe e: ou ele a odiava muito ou eu não estava conseguido entender a sua ironia ácida. Com certeza era a segunda opção.

Aprisionado (Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora