Capítulo 8.

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📚 Capítulo 4 - Parte dois: Amar é como uma bela e delicada flor cheia de espinhos, Mas ter medo de se machucar é como viver em uma prisão cheia delas📚

Sehun conteu o sorriso que insistia em crescer em seus lábios, que foram sugados com leveza antes de serem acariciados singelamente pelo dedo frio de Yoongi, que se afastou minimamente depois que o mais novo deixou um selar abrupto em sua boca. Apesar de ele ter tido coragem o suficiente para deixar um selinho no menor, não teve coragem o suficiente para aprofundar-se nisso, mesmo não tendo qualquer tentativa do Min de afastá-lo de si. O mais velho, por sinal, foi quem encaixou sorrateiramente seus lábios para puxar e morder seu inferior antes de se afastar, o que surpreendeu bastante o ruivo, que sim, esperava verdadeiramente ser recusado.

— Você é mesmo muito lerdo. — Yoongi murmurou, chamando a atenção do Oh, que abriu os olhos depois que sem perceber, os fechou para apreciar melhor aquele contato.

Seus olhos se encontraram com os do moreno, que olhava fixamente para suas orbes abertas em surpresa. E, mesmo querendo dizer algo sobre o que havia feito e tentar entender o que as palavras do Min significam no contexto, não foi capaz de fazê-lo quando o mais velho voltou a colar seus lábios novamente, dessa vez, mais firme; seguro do que estava fazendo. Sehun tinha os olhos arregalados quando viu sua boca ser atacada, mas sua mente nublou no exato momento que sentiu seu corpo ser jogado calmamente para o outro lado cama, e o corpo abaixo de si reverteu as posições. As bocas ainda juntas se moveram com suavidade, até os movimentos criarem um ritmo único que fazia o Oh voltar a fechar olhos em deleite, tendo apenas o beijo lento que trocava com seu hyung atormentando sua mente.

Seu coração parecia ter parado por alguns minutos, mas logo que pode sentir a forma vemente que ele pulsava em seu peito, quase como se pudesse atravessar sua caixa torácica, percebeu que aquele beijo de alguma forma doía, e que de longe estava de ser uma dor que o feria. Era só como se aos poucos, o líquido que o preenchia estivesse correndo por seu âmago. Ele não se sentia vazio, de forma alguma, no entanto, aquele contato aliviava sua alma simplesmente porque soube que não havia sido afastado, mesmo que não significasse que quando acabasse, a realidade não seria outra. Mas por hora, não queria pensar nisso, não queria supor ou idealizar o que aconteceria quando se afastasse, quando tivessem que conversar sobre àquilo.

Então, entregue ao ósculo que seguia como uma tortura extremamente apreciativa, Sehun envolveu o pescoço do moreno com os braços, que ao perceber que o mais novo se deixava levar pela situação que ele mesmo havia criado, pediu passagem com a língua, o que obviamente não foi recusado. Quando ambos músculos se encontram, tanto Yoongi quanto o Oh pressionaram ainda mais os lábios, como se de alguma forma, pudessem se fundir um no outro. Aos poucos, a lentidão era deixada de lado, permitindo que a necessidade falasse mais alto e, o beijo que tinha um misto de sabores logo viesse carregado de barulhos baixinhos, contidos e absurdamente atraentes.

Sehun sentiu o corpo ser explorado pelas mãos do menor com firmeza, arrepiando-se com o toque dos dígitos gélidos sobre seu abdômem agora contraído pela diferença de temperatura dos dois. Yoongi faziam questão de pressiona-lô em cada pedaço de si, deixando um rastro de poros dilatados e uma formigação gostosa pelo caminho, porventura, foi quando o mais velho beliscou cuidadosamente a ponta de seu mamilo que precisou cessar o beijo para deixar um muxoxo dengoso fugir de sua garganta.

— Oh, então você é sensível aqui, Sehuniie? — O Min questionou com um sorrisinho sapeca nos lábios, fazendo o mais novo se perder em seu rosto, em seus olhos.

Suas bochechas estavam coradas e seus lábios rubros; inchados por causa do que faziam deixava-o ainda mais belo. Sehun chegou a conclusão de que nunca se esqueceria daquela expressão bagunçada, e, que a partir dali, o vermelho seria com toda certeza sua cor preferida. O olhar que Yoongi o lançava fazia seu coração errar constantemente várias batidas, pois eles brilhavam em luxúria e excitação, embora houvesse algo a mais que o ruivo não soube assimilar de fato o que era. Sabia que o Min estava gostando do contato íntimo e que ele estava tão entregue àquele momento quanto ele mesmo. Portanto, não refreou os beijos e os toques tímidos contra a pele leitosa do mais velho.

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