12 • Lembrancinhas

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O jogador caminhou lentamente pelos degraus, passando os dedos entre seus fios de cabelo enquanto pensa no ocorrido.

Philippe não estava dando conta da situação até ouvir o palavrão vindo da boca da mais nova que rapidamente andou até algum lugar que ele estava disposto a descobrir.

Quando ouviu o barulho de um dos quartos, entrou nele e assim se deparou com a voz angelical de Kayle que se entretinha no banho, procurando nele a paz. Se aproximou cautelosamente e pôde ver pela pequena separação entre a porta e o batente, a movimentação da mulher dentro do box. Finalmente abriu mais a porta e do mesmo modo a fechou, atraindo a atenção dela.

— Quê? — murmurou, tentando ver através do vidro embaçado e logo apagou uma pequena porção, observando o jogador parado com as mãos nos bolsos da calça que usava. — Puta merda, garoto!

— Por que decidiu tomar banho do nada?

— Vontade... E por que você me seguiu?

— Vontade — e quando ele a imita ela revira os olhos e desliga o chuveiro, pronta para sair.

— Você já cumpriu sua vontade, agora pode volt... Philippe, o que está fazendo? — questionou quando um Philippe nú abriu a porta do box.

— Indo tomar um banho com você — ele falou e fechou a porta atrás de si, se aproximando cautelosamente de Kayle.

A respiração da fotógrafa rapidamente ficou pesada ao vê-lo se aproximar então o jogador apenas sorri sapeca e liga o chuveiro, molhando os dois novamente.

— Por que está tão silenciosa, princesa? — passou a mão pelo cabelo, deitando ele para trás.

— Hm... Eu já acabei meu banho — ela murmurou, fechando os olhos sentido a ausência das gotículas provenientes do chuveiro. Philippe soltou uma lufada de ar e com um sorriso malicioso questionou:

— Já?

Então Kayle se manteve em silêncio até tomar coragem e abrir seus olhos, vendo que Philippe já à observava. O jogador tinha novamente o sorriso em seus lábios e em dois passos, jogou a mulher contra a parede gelada do box.

— Phil, tem outras pessoas a... Hm... — cortou suas próprias palavras ao sentir os beijos molhados contra a pele de seu pescoço.

— E daí?

— É tecnicamente proibido — ela murmurou e assim colocou o dedo contra seus lábios, impedindo qualquer ação.

— O proibido é mais gostoso — ele murmura contra o dedo dela e assim Kayle sente um arrepio percorrer cada centímetro de sua pele.

Logo, num passo vulnerável, o jogador agarra a perna da mulher, a erguendo na altura da cintura.

— Philippe, não!

— Seu corpo quer isso tanto quanto o meu... Eu sinto saudades da porra do seu corpo — e ele não estava errada, por isso Kayle não relutava tanto.

A mulher apenas fechou os olhos, disfrutando do contato enquanto podia.

— Você não quer que eu foda você, Kayle?

A mais nova apenas se mantinha de olhos fechados e mordendo os lábios, o que fez jogador deixar o olhar com eles e assim sorrir, a largando.

— Eu posso ir... É só você dizer que eu preciso ir — ele murmurou e ao sentir a ausência de seu toque, a menor abre os olhos, vendo aqueles pequenos globos acastanhados.

Kayle suspirou e nunca foi de sair da linha mas o toque de Philippe havia se tornado essencial para sua pele. E aquela voz...

— Hm? — ele sorriu, colocando a mão na parede, na mesma altura da cabeça dela. — Princesa...

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