— Eu posso fazer o que quiser? — o maior sussurou hipnotizado com as palavras da mulher.
— O que quiser — ela murmurou de volta, sorrindo convicta.
Naquela noite, Philippe a teria por inteiro.
— Tire as outras peças do corpo — ele ordenou enquanto se levantava, arrancando a camisa de seu corpo para de seguida entrar no closet e buscar por uma ala com gravatas.
Enquanto isso, a fotógrafa retirava as peças silenciosamente, ansiosa pelo que estava por vir. Ambos estavam dispostos à ter o máximo de si naquela noite, ou o que seus corpos podiam proporcionar perante suas vontades.
Philippe logo retornou com as três gravatas em mãos e nem deu tempo de Kayle analisá-lo pois a jogou na cama, fazendo a mesma soltar um gemido surpreso.
O jogador sorriu ao fitar seus lábios com uma coloração vermelha e os mordeu, iniciando um beijo lento logo depois. Assim que Kayle necessitou tocá-lo, o olhar do mais velho escureceu e ele levou as mãos da menor para o topo da cabeça.
— O que vo... — interrompeu-se ao sentir o aperto em seus pulsos. — Filho da puta...
— Que boca suja, amor — provocou, voltando a atenção para sua boca depois ter finalizado o nó.
Philippe a beijou como se necessitasse daquilo para sobreviver então separou-se de seus lábios, fazendo Kayle bufar frustrada.
— É melhor quando não sabemos o que vai acontecer... — ele sussurou e logo esticou uma nova gravata ao redor dos olhos da fotógrafa.
A mesma mordeu os lábios ansiosa, levando a atenção de Philippe novamente para eles mas o mesmo apenas deixou um selinho delicado em seus lábios, combatendo ao seu vício. Suspirou e novamente cobriu um novo lugar, sua boca.
Kayle se remexeu, sendo impedida pelo corpo de Philippe sobre ela.
O mesmo deslizou os dedos pelo corpo pequeno de quem lhe tirava roda a sanidade, desenhando os seios com cuidado até enfim colocá-los na boca.
Sugou com vontade os dois mamilos, a ponto de deixá-los com sua extrema fragilidade. Sorriu quando viu o peito da mais nova subir e descer com o ritmo dos toques e sugadas. Este finalizou o passeio de seus lábios nos seios com um chupão que renderia uma bela marca no meio de seu peito.
— Cuidado para não rasgar essa gravata com seus dedos, amor — tornou a provocar e sem perder tempo, traçou a barriga com os lábios fazendo ela se remexer sentindo os arrepios consumirem cada centímetro de sua frágil pele.
Mordiscou aquela mesma área levemente, caminhando finalmente até sua virilha. Com rapidez e força abriu as pernas da mulher, levando seus lábios até a parte interna de suas coxas em uma tortura.
— Porra... Ah... — conseguiu ouvir embora abafado pelo pano, ao esfregar sua língua no sexo molhado de Kayle.
Logo o trabalho se tornou rápido. O corpo ondulando de tanto prazer e o membro do mais velho cada vez mais duro com as remexidas tensas da sua amada.
— Ah... — ela soltou mais alto ao finalmente gozar, sendo rapidamente limpa pela boca do jogador.
— O primeiro de muitos — sussurou rouco, completamente hipnotizado com a respiração ofegante da fotógrafa.
Os beijos foram invertidos e ele regressou aos seus seios, tornando a sugá-los enquanto seus dois dedos faziam movimentos rápidos e agressivos no sexo da mais nova que estremecia e tentava soltar um grito mas o pano a impedia.
O suor começava a acumular-se na sua testa. A mesma apertava os olhos de tanto prazer. Soltava uma respiração pesada pelas narinas e mexia os pulsos como se em algum momento fosse soltar-se por pura magia.
— Quietinha... — sussurou e ela até que tentou mas era quase que impossível com tais movimentos torturantes.
Philippe sem pensar duas vezes encaixou-se ao corpo da menor. Os movimentos fortes e rápidos logo de primeira, causando um susto prazeroso na mais nova que tentou um grito debaixo do pano.
Os movimentos eram brutos e gostosos demais para serem cessados mas ao se derreterem pelo orgasmo, tais gestos desapareceram, deixando a respiração ofegante de ambos.
Philippe deu um sorriso e logo suas mãos viajaram até a gravata que cobria os olhos da garota, desamarrando o nó feito. De seguida, desamarrou a que cobria sua boca e fez o mesmo com a dos seus pulsos.
Kayle não perdeu tempo e mesmo com seus olhos avermelhados, fios desordenados e boca mais vermelha que antes, inverteu as posições, encarando o mesmo que tinha uma expressão surpresa pela troca rápida.
Com os batimentos cardíacos acelerados e o olhar selvagem sussurou:
— Eu vou acabar com você.
E nem deu tempo dele pensar e ela encaixou-se nele, sentando com força.
— Puta que pariu...
Kayle sorriu enquanto subia e descia consecutivamente, murmurando palavras desconexas e mordendo o ombro do mais velho para camuflar seus gemidos.
— Eu... Porra... Eu senti sua falta — o homem murmurou desconcertado, com as mãos enormes na sua cintura.
— E-eu... Também.
A mesma soltou um gemido manhoso que acabou o psicológico de Philippe, fazendo os dois novamente gozarem em tempos diferentes mas quase que ao mesmo.
Kayle puxou novamente uma bola de ar pelo nariz e boca, puxando Philippe para a borda da cama e se ajoelhando entre suas pernas, cobrindo seu comprimento com sua boca.
— Porra, Kayle! — murmurou totalmente rouco e perdido, fazendo Kayle se arrepiar por completo.
O trabalho continuou, Kayle não parava e fazia de todos os jeitos possíveis arrancando gemidos cansados e tensos de Philippe que segurava em sua cabeça para movimentá-la de acordo com os seus pontos sensíveis.
Demorou um tanto até finalmente Coutinho gozar em sua boca, fazendo Kayle engolir tudo e limpar o líquido que sobrou em sua boca com as costas da mão.
— Você 'tá tão diferente — ele murmurou assim que Kayle colocou sua pequena mão em seu peito, o empurrando para trás e deitar-se por cima dele.
— Você me fez diferente — ela sussurou, molhando os lábios e deixando uma mordida nervosa.
O silêncio se formou mas o barulho de suas mentes era notável.
A respiração de Kayle voltou ao normal em conjunto com a de Philippe que olhou rapidamente para mulher que agarrava seu peito a todo custo.
— Você ainda me ama? — o camisa sete perguntou temendo a resposta da ex-companheira.
— A gente prometeu que não ia colocar sentimentos nisso, Phil — relembrou.
— Não é assim que funciona... É só uma pergunta — insistiu desesperado.
— Promete que minha resposta não vai interferir em nada?
— Prometo.
— Eu ainda amo você.
E desta vez, Philippe engoliu em seco enquanto Kayle sentia as lágrimas se formarem em seus olhos.
De lá mais nada saiu, Philippe havia feito uma promessa e pela felicidade dela, estava disposto a cumpri-la.
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Club Luv
FanfictionLivro I Kayle se acomodou em França. Cresceu lá, fez sua carreira, mas também cultivou o hábito de sonhar fora da caixa e arriscar novas aventuras. Em Barcelona, ela vê não só a oportunidade de aprofundar os feitos da sua carreira, como a chance de...