Amantes - Capitulo 10

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Sentindo o meu corpo ainda dolorido, e uma leve dor de cabeça, acabei por despertar, nos lábios sentia um gosto amargo de remédio. As lembranças na minha mente eram apenas passagens rápidas, tudo o que me lembro realmente era de ter entrado no carro dele, fora isso, é apenas um borrão, as luzes do lado de fora da janela, o meu corpo sendo erguido pelos braços de Justin, a mansão, uma empregada com um remédio nas mãos, e por ultimo eu a ser pousada naquela cama macia. E depois apenas escuridão.

Abri os olhos devagar, eu estava de lado, em formato de conchinha, e ele estava deitado ao meu lado de bruços, vestia apenas as calça que o vi usar na festa. A sua respiração era pesada e o seu sono era profundo. Não sei porque, mas fiquei ali a admira-lo, e aos poucos os meus olhos enchiam se de lágrimas, aquelas palavras ainda ecoavam na minha cabeça.

 Não sei porque, mas fiquei ali a admira-lo, e aos poucos os meus olhos enchiam se de lágrimas, aquelas palavras ainda ecoavam na minha cabeça

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"Por que ele tinha que ser assim? Ou então porque que eu me tinha apaixonado logo por ele?!"

Devagar e com cuidado comecei a levantar me, os meus sapatos estavam ao lado da cama, calcei-os fazendo o máximo para não fazer nenhum barulho. Ajeitei o vestido, limpei as lágrimas que escorriam na minha face, e peguei a bolsa que estava ao lado da cama. Em passos rápidos, fui até porta, porem antes de sair olhei o mais uma vez. "Desta vez as coisas foram longe de mais". - com esses pensamentos fechei a porta.

Desci os degraus da escada, e logo alcancei a porta. Assim que deixei a mansão caminhei por alguns instantes pelas calçadas escuras, estava praticamente tudo deserto, porem as ruas daquele lugar pareciam seguras e eram bem iluminadas naquela madrugada. Em fim cheguei perto das movimentações dos carros, logo peguei um taxi, indicando ao motorista o endereço da minha casa.

Sentia-me cansada, não só pelas dores no corpo, mas também pelo turbilhão que estava a minha mente. Eu queria ser forte e encarar as coisas de uma forma passageira, quando eu menos esperasse tudo já estaria terminado, mas infelizmente as coisas saíram das minhas mãos, sempre dizia para mim a mesma que iria dar o troco na mesma moeda, mas agora vejo que tudo o que eu posso fazer é terminar com isto logo antes que eu me magoe de verdade. Ele parece saber dos meus sentimentos, e não quero que brinque comigo, como ele brinca com tantas outras.

Limpei mais uma vez as lágrimas que teimavam em escorrer pelo meu rosto. Paguei ao motorista, e sai do taxi. Peguei as chaves e abri a mesma, estava tão distraída que me assustei ao notar os passos de alguém a descer as escadas. Virei-me bruscamente, dando de cara com a minha mãe. O meu olhar prendeu se ao dela, que me olhava com um ar estranho, que eu não soube decifrar.

- Posso saber onde você estavas?- o seu timbre não era zangado e nem me repreendia, e sim em um tom de gozo. - Não é assim que tu me tratas? - ela dizia ainda com o mesmo tom. - Admira me, que apontes tantos erros meu, e chegares a esta hora da madrugada.

- Muito obrigada pela preocupação. - falei no mesmo tom, que ela. Eu realmente estava cansada e não ia ficar a aturar as piadinhas da minha própria mãe. Comecei a subir as escadas, porem ela segurou me o meu braço, e impediu me de passar. Olhei para ela interrogativamente, mas ela olhava me séria.

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