Capítulo 26

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Nicholas narrando

Eu sinto tanta raiva! Tanta mesmo, pelo o que aquele mostro fez com a Amber, que eu mataria o mesmo se eu visse na minha frente, também estou em pedaços por ela, pelo o que passou, ela era apenas uma criança, e foi forçada a algo horrível pelo próprio tio, PELO O PRÓPRIO TIO.

Eu nunca imaginária que iria ouvir isso de alguém, ainda mais pela a garota que gosto. Infelizmente ainda existe muitos desses casos de abuso sexual. Ainda dizem que a mulher estava com tal roupa de tal tamanho, MULHER NENHUMA MERECE SER VÍTIMA DE UM ESTRUPO. Amber era apenas uma criança inocente, não usava uma roupa curta. Eu sou homem, mas digo que a maioria são monstro disfarçados de seres humanos.

Queria abraçar-la, dizer que vou cuidar dela.
Mas ela sente medo, o maldito Pedro que é culpado, como o odeio. Mas não vou dar as costas para Amber, não quero que ela sinta medo de mim, quero que confie em mim, e vou dar motivos para isso acontecer, não vou jugar-lá e sim ajuda-la.

Mas você estava insultando ela antes dela dizer tudo, idiotas !

Eu: Droga!! - Soquei a porta, minha mão ardeu com a dor. Meu irmão entra no quarto, fazendo-me ser empurrado para trás pela porta. - Você ouviu tudo? Ouviu qual é o maldito passado dela? - Meu olhos marejaram,  cerrei os punhos com raiva.

Thomaz: Sim, cara! - Suspirou. - Vai ficar aí socando a porta, como se algo fosse resolver? - Colocou a mão no meu ombro. - Vai atrás dela. - Colocou a outra mão em meu ombro. - E para de julgar alguém quando você não sabe a história desse alguém, já te falei isso, nessa parte tenho mais maturidade que você, você está sendo babaca. Agora vai lá nela, irmão. - Deu dois tapinhas na minhas costas.

Peguei uma camisa qualquer, vesti rápido e sai dali.


Na porta da Amber, respirei lentamente e toquei a campainha. Segundos depois ela é aberta por David.

Por favor, não me mande ir embora!

David: Entra. - Sussurrou, dando-me espaço para entrar e fiz o que ele pediu. - Conversa com ela na calma, por favor. Ela está assustada. - Forçou um sorriso. Concordei e fui caminhando em direção a porta do quarto de Amber, coloquei a mão na maçaneta e rodei devagar abrindo a porta. Vejo ela deitada de costas para mim na cama abraçando o travesseiro bem forte e chorando bem baixinho, aquilo fez meu coração se despedaçar, um nó na garganta apertou forte que me dava agonia.

Sentei na ponta da cama calmamente, mas com o coração acelerado. Amber se mexe rápido se virando, senta, me olha e passa a mão no rosto, achando que vai esconder que estava chorando. Ela ficou em silêncio olhando para as mãos.

Alguns segundos de silêncio, a mesma diz

Amber: Você não me ama. - Sussurrou, me suprendi com o que ela disse. - Você não é de se apaixonar.

Eu: Eu não disse isso, Amber. - Respirei lentamente. - Eu disse que eu não tinha me apaixonada, pois não tinha aparecido alguém que mexesse comigo - Passei as mãos nos cabelos - Sei lá, quando estou com você eu sinto algo diferente, que nem sei explicar isso. Mas é um diferente tão bom, você me completa, me faz tão bem, é uma loucura. - Ela fica quieta, como se estivesse pensando em algo.

Eu não queria amar você Onde histórias criam vida. Descubra agora