CAPÍTULO 24

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       TERROR NARRANDO

Sofia tá me testando desde antes mesmo de sairmos de casa.

Primeiro as três me aparecem com esses pedaços de pano, que nem mesmo pode ser chamado de roupa, só pelo tamanho daquilo.

Como sou o dono do morro, tenho o dever de comparecer no baile, e como já estava um pouco tarde, principalmente pela demora dessas três malucas, não mandei que elas trocassem de roupas.

E quando falei isso pra elas, aquela lá começou a falar.

SOFIA: Mesmo que tú "mandasse".- Falou fazendo aspas com os dedos.- Eu não trocaria de roupa, pois tú não manda em mim, muito menos no meu corpo pra querer mandar no modo que eu me visto.- Essa língua anda muito afiada.

LUANA: Toma otário.

Encarei a Lua, essas duas estão muito atrevidas pro meu lado, pois elas que continuem, que elas vão ver o que é bom, principalmente essa tal de Sofia.

Ao chegarmos no baile estaciono o carro, logo em seguida descemos do mesmo, e seguimos rumo a entrada do baile.

Ao entrarmos no baile, todos os olhares foram direcionados à nós.

Na certa, estão afim de saber, quem são as duas que estão  com a irmã e o dono do morro.

Fomos passando pela multidão e fui cumprimentando alguns dos meus parças.

Ouvir a Sofia convidando as meninas,  e as mesmas foram seguindo ela, mais foram parando logo a seguir após me ouvirem perguntar onde elas estavam indo.

Sofia falou que iam pegar bebidas, então falei que havia bebidas no camarote, e ela simplesmente falou que não tinha me perguntado nada, e antes de sairem ainda me chamou de otário, essa mina tá é me tirando.

Sigo rumo ao camarote, e ao chegar, já encontro o Duca, o Mt e outros vapores.

Fiz toque com eles, peguei uma bebida e me sentei, logo em seguida a puta da Bárbara chega junto com as suas amigas e vem logo sentando no meu colo.

Daqui de cima eu não tirava os olhos das três, principalmente da maluca da Sofia.

Tava vendo a Sofia dançar, quando de repente ela olha em minha direção, fico encarando ela e a mesma simplesmente me manda um tchauzinho, e continua a dançar com as meninas, ela dança muito bem, e ela tem uma bunda maravilhosa.

Depois de alguns minutos mandei Menor falar para as três subir, pois já tava irritado só de ver esse bando de merda babando na bunda da Sofia.

Daqui de cima percebir que a Sofia não tava afim de vim mais a Lua a convenceu, mesmo que ela não viesse, eu mesmo iria até lá em baixo só pra busca-la, pois tem muito otário de olho nela.

A Lua já  hegou perguntando porque eu havia mandado chama-las.

Perguntei se elas não já tinham se exibido o suficiente, Sofia chegou mais perto me encarando e falando que ainda não, e que ela iria se exibir um pouco mais, pois ainda não tinha ficado com ninguém.

Há encarei furioso, pois odeio ser afrontado, ainda mais na frente das pessoas, e essa garota tá querendo crescer de mais pra cima de mim.

E como assim ainda não ficou com ninguém?

Se ela acha que vai ficar com um desses otários, ela tá muito enganada, o único daqui do baile que pode ficar com ela, sou eu.

Falei autoritário que elas iam ficar aqui, mais Sofia não me deu ouvido, e a mesma falou que não tava afim, me deu as costas descendo a escada, e as outras duas vão logo atrás dela.

BÁRBARA: Vai deixar aquela puta falar assim contigo e não vai fazer nada?- Falou apontando na direção que a Sofia foi.

TERROR: ME ERRA PORRA.- Gritei super irritado.

Levantei tirando a puta da Bárbara do meu colo e fui pegar outra bebida.

DUCA: Qual foi dessa cara Terror?- Perguntou pegando uma bebida também.

TERROR: Aquela maluca que fica me tirando de tempo.- Respondir tomando um gole da minha bebida.

DUCA: O que a Lua aprontou dessa vez?- Perguntou tomando sua bebida.

TERROR: Tô falando da outra maluca lá, aquela tal de Sofia.- Vi ele dá um risinho de lado.

DUCA: Tá amarradão na mina mano?

TERROR: Qual foi? A mina é mó metida a maluca, e tú acha que eu tô amarradão nela?

DUCA: Vai me dizer que não achou a mina gata?

TERROR: Claro que eu achei pô, ela é mó gata mais também é marrentinha pra caralho.- Rimos e seguimos pra onde estavamos sentados antes, e a puta da Bárbara voltou a sentar no meu colo, mais fui logo tirando ela e seguindo em direção a grade, olhei diretamente pra Sofia.

Fiquei só encarando aquela lá, daqui de cima.

As três pegaram bebidas e foram pra pista.

Horas foram passando e eu só bebendo e vendo aquela lá dançando, e aqueles bando de noiado tudo babando na bunda dela.

Vejo quando um otário se aproxima colocando a mão na cintura dela.

Quem esse merda pensa que é, pra chegar pondo a mão nela assim?

Ela vira de frente pra ele, e não faz nada pra esse bosta soltar ela.

Vejo ele falando algo no ouvido dela, a mesma vira olhando em minha direção, logo em seguida vira de volta pro babaca beijando o mesmo.

Mais que merda é essa?

Esse bosta vai se ver comigo por ter encostado nela.

Descir do camarote furioso, já partindo pra cima do otário, arremecei o mesmo no chão e lhe dei um soco com toda a minha força, depois foi soco em cima de soco.

Sofia falava alguma coisa, e eu não entendia nada, só tava interessado em quebrar toda a cara desse otário.

De repente alguém mim tira de cima dele, e grita pra tirarem o mesmo daqui.

TERROR: ME SOLTA PORRA.- Gritei pro Duca e o Mt que estavam me segurando, os mesmos me soltaram e eu gritei pra que continuasse o baile, pois o mesmo tinha parado quando começou a briga, esse povo adora ver uma briga, depois encarei a Sofia.

Pedir a chave da moto do Duca e entreguei a chave do carro pra ele, pro mesmo levar as duas garotas pra casa, enquanto a Sofia...

TERROR: Tú vem comigo.- Falei puxando a mesma pelo braço.

SOFIA: ME SOLTA.- Gritou tentando se soltar, mais foi totalmente em vão, pois eu sou mais forte.

Fomos para fora do baile, e quando chegamos perto da moto mandei ela subir, ela negou falando que não iria a lugar nenhum, muito menos comigo, já irritado gritei pra mesma subir e parar de frescura, subir na moto e logo em seguida ela subiu também.

Dei partida na moto e seguimos rumo a minha casa, não a que eu moro mais sim outra que eu tenho aqui no morro.

ENTRE MORROS E MÁFIAS Onde histórias criam vida. Descubra agora