42° Capítulo

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P.O.V - Christopher ☀

Já fazia alguns dias que não vejo a Jade, ela sempre diz que estar trabalhando muito, só que eu sinto que é mentira, eu me afastei muito dela por conta da Manu, elas não se dão bem e eu não quero deixar um clima estranho, então eu preferi me afastar.
Os meninos hoje iam sair com as meninas, o Erick e a Bruna finalmente deram uma chance um para o outro, e o Zabdiel e a Mari estão ainda na mesma.
Deixei a Manuela dormindo em meu quarto e eu desci para a sala e decidir assistir alguma série.

— Christopher! - a voz da Manu surge na sala e isso me faz olhar para a mesma, que estava parada na porta. — Por que você ainda tem isso? - ela estava segurando algumas cartas em sua mão.

— Por que estava mexendo em minhas coisas? - a encaro.

— Me responde, por que ainda tem?

— Isso foi um presente do reality, como esse aí, eu guardo todos.

— Só que já pode jogar fora, você está comigo e não foi eu quem te deu isso.

— Não, não vou jogar fora. Principalmente agora por saber que não foi você, eu quero guardá-las. - me levanto e tento pegar as cartas de sua mão, mas ela as segura mais forte. — Me devolve.

— Chris, eu dou um fim nelas, fique tranquilo! - ela passa a outra mão pelo meu rosto. — Deixa comigo.

— Já disse que não Manuela. - eu puxo as cartas de sua mão e algumas delas rasgam e uma delas eu ainda não tinha lido. — Você não tinha esse direito, olha o que fez.

— Me desculpa! - ela leva as mãos até a boca.

— Acho que já está na hora de você ir para casa. - jogo as cartas em cima do sofá.

— Tá me expulsando? - ela me encara.

— Eu preciso ficar sozinho.

— Você não vai ficar, os meninos estão aqui. - ela olha o sofá e depois volta o olhar para mim. — Isso foi um acidente.

— Não foi um acidente, isso aconteceu porque parece que você não confia em si própria. — tiro as mãos delas que agora estavam fazendo carinho em meu rosto. — Essas cartas não significam nada, eu estou com você e pronto.

— Ia continuar sem significado de eu falasse quem as deu?

— Provavelmente sim, não sei. - afasto nossos corpos. — Você precisa ir. - eu pego as cartas do sofá. — Te levo se quiser.

— Jade, foi ela quem deu. - ela fala em um tom frio. — Jade que deu essas cartas. - ela repete e eu olho para as minhas mãos e meu coração começa a acelerar e meu corpo se arrepia ao lembrar de alguns trechos que estavam escritos nelas. — Certeza que continua sem significado? Olha como você ficou. - ela se vira e sai da sala.

— Manu, espera! - falo ao ouvir ela abrindo a porta e eu vou até ela. — Eu as jogo fora. - eu a encaro e um sorriso surge em seu rosto.

— Ela já deve ter esquecido disso. - ela chega perto de mim. — É só você não tocar no assunto.

— Tem razão! - pego na sua mão e vou até a cozinha e jogo as cartas no lixo.

— Pronto! - ela me dá um selinho. — Nem precisava disso tudo né. - ela para em minha frente e me encara.

— Odeio que mexem em minhas coisas. - a olho.

— Me desculpa vida! - ela faz um bico. — Eu não faço mais isso. - ela segura meu rosto e me dá um selinho.

— Acho bom! - entrelaço meus dedos em seu cabelo e dou um beijo nela.

— Tem um restaurante que vai ser inaugurado no centro! Eu quero ir lá, me leva? - ela diz quando paramos o beijo.

— Estou cansando, e vai ter muita gente e provavelmente muito paparazzi, não tô afim.

— Por favor!! Se tiver muita pessoas, vamos para outro lugar. - ela junta as mãos. — Por favor.

— Sério Manu? Eu quero descansar! - ela continua me encarando com as mãos juntas. — Tá, eu vou me arrumar.

— Aee. - ela bate palmas.

Subimos para meu quarto e eu vou tomar um banho e ela fica me esperando deitada na cama.


(...)
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• Te Encontré | ⊰ Christopher VelezOnde histórias criam vida. Descubra agora