CAPÍTULO 1: Para onde devemos ir?

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Para onde eu deveria ter ido antes de todo momento de desordem em minha vida, aonde meu caro pensamento, meu crânio e devido cativeiro? Minha mente é o único abrigo que sustenta minhas decisões, mas perante a tanta coisa nem sempre consegue controlar as emoções, e foi justo um determinado momento que jogou isso sob meu rosto, dando cara a tapa, de que eu não passava de mais alguém nesse planeta, que sentira uma dor imensa com a perda e ao mesmo tempo remorso por não valorizar aquilo que se foi. E como eu deveria dizer, uma carta que me deu um bom motivo de esclarecer o meu chamado, nas mãos debilitadas e cansadas de uma mulher, as rugas e velhas saltadas de uma pele que não transmite mais maciez de antes e muito menos um tom de melanina aparente, a cena lá estava, depois de adentrado no meu velho lar, de ter movimentado sobre a velha madeira e ter chegado no lugar iluminado, e era a cozinha que logo logo eu veria o último relance de vidas passadas e lembranças passando. As lembranças, visões da minha vózinha, dos cuidados, do carinho, de quem estava presente desde quando eu era pequeno, que cuidava de minhas manhãs, tardes e noites, entretanto, a progenitora de vida, estava com a cabeça sentada sob a mesa, e segurando uma carta de provisões na mão esquerda e com o braço direito assegurado em acima outras várias cartas, prógona que acompanhou a vida de um garoto mimado, morta, não me assegurei daquele momento, rápido, inesperado e de encher de lágrimas, que o arauto do meu pensar acaba se sobrecarregando de não cair a ficha mesmo vendo uma cena desesperadora, seus olhos estavam de descanso, parecia que dormia, se acomodava de uma noite longa de sono e capotasse sobre a mesa, porém não, a vida me negou a acreditar que era aquilo, eu chacoalhava, pedia e nem tinha como lidar, chamara cada vez mais o nome dela '' Vó! VÓ! Dona Nedline!?'' Nada de sinal, nada de suspiro apenas solidão de minha parte com meus abraços sobre o rosto, segurando o rosto que estava em cima de meu peito, escando águas de tristeza de ter perdido justo em momentos como esses, alguém que realmente esteve comigo o tempo todo e que tive o prazer real de sentir o que era amor por um longo tempo.

Já me lembrara de tudo aquilo, e como descrevera em minha mente agora pouco, Nesse momento cá estou eu sentado, fora da casa, na porta, esperando os poucos que ainda conseguem colocar o corpo de minha vó em algum lugar que nesse planeta não esteja podre, e deixe-a descansando. Liguei para as poucas agências de corpos veloriais restantes, muitas aglomerados de ''reservas'' devido a taxa de mortalidade constante, então era a todo tempo ocorrendo algo. Cheio desses imprevistos e ainda essa dor que atormenta, os profissionais da funerária chegara, entregara um monte de papelada e conversado com a situação que passara, tudo aquilo monótono de sempre, e durante todo aquele prazo, foi me verificar das cartas e documentos que tanto se chamou a prezada atenção, e naquela de muitas de correspondências havia a mais interessante, o mesmo logo que estava na mão direita, peguei aquela carta e seu selo, escrito Institute Adapdate Space Savior (IASS), e adivinha mais de quem? A velha NASA aparecendo em minha cabeça mais uma vez. Retirei o selo, os marcadores e abri a carta, e algures se aproximara da minha curiosidade à partir de ler o seguinte:

"Ao caros residentes e daqueles que já cuidaste de D. Ryan.

Venho informar sobre o paradeiro e a presença exigência de convocação que temos desse homem. Ultimamente como vemos em telejornais e alguns sites de meios de portais, assim como as redes sociais, foi anunciado várias apreensões sobre a situação crítica do nosso planeta, de degradação através de climas com modificações nada convencionais, fora os poluentes que foram soltados e trouxera prejuízo ao mesmo. Enfim, viera com a presença humilde dessa carta, que desejamos e temos a verdadeira intenção de avocar sobre Dine Ryan Ragnarson, que hoje é um dos poucos programadores de respeito que existem, e motivo de tudo isso, é que montamos o Projeto Reveinter 2001, de poder-se a abater de uma nova chance de vida e salvação ao nosso planeta, ou melhor dizendo, a nossa espécie, com a oportunidade de estabelecer sobrevivência e garantia do mesmo, e nisso esse residente cujo chamado, fosse apropriado, a essa missão, uma garantia de sucesso, e de direito pra poder acavalar um bom recomeço para a humanidade, espero que os convença para a poucas das chances que temos. Guarde todo sigilo sobre o chamado, e convenhamos que por essa razão, não especificamos muito do projeto e desta missão.

Agradecido e ciente Derick Potrinik.

ISSA"

Únicas e preocupantes palavras, portanto não esclarecia muita coisa, e muito de questionar via a tona, nada que eu lera e fosse convocado tinha ligado com o que eu tinha mente, nada claro, só excesso de dúvidas, mas fora isso, não queria perder tempo algum com tal coisa de ficar pensando demais e ficar agindo de maneira desbravante de questionamento. Sei que a situação que estou não é das melhores, nem se quer das indulgentes, portanto tinha que focar no que realmente foi pedido, tentar esquecer tudo que eu passara. Tinha que me induzir novamente aos meus objetivos, pegar um novo táxi e adentrar na importante Houston, e ai que começa meu julgar, e por onde devo recomeçar e fertilizar minha ideia nova e motivo de que alguma maneira exista esperança numa espécie medonha, portanto eu venho a me questionar. Se não há como viver mais aqui, para onde devemos ir?
Para onde quero que possa ser? Por que sinto medo e venha a presença de lembrancas sobre aquele homem repentinamente, do meu apelido e significado de tudo isso, para onde devemos ir Garoto do medo?

100 MOTIVOS PARA VIVER, FORA DA TERRAOnde histórias criam vida. Descubra agora