CAPÍTULO 9: Solaris Dacanis

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O ônibus espacial estava nos levando até a estação, foi-se uma hora enquanto o lado escuro da Terra já dava pra ser visto com as iluminarias das grandes cidades e dos países brilhando de forma espalhada, diria que está anoitecendo lá embaixo. Todos haviam colocados os pertences de viagem em suas mochilas adaptadas para o traje, cada um de nós esperando a chegada do tal Solaris, alguns ainda ansiosos já que pelo os hologramas parecia ser algo realmente gigantesco capaz de abrigar mais do que doze pessoas, especulando talvez trinta, e creio eu que seria o verdadeiro motivo da ansiedade e o entusiasmo todo de Bran, Ratchel, Bene e até mesmo da Vienne pelo o fato do espaço emergente que deve-se abrigar nesse lugar, o que diria ser o tamanho. Ambos conversavam, outros ainda testando as excepcionais configurações que o desejado vestimenta de astronauta nos fornecia, e pessoas como Cecília, Gucchi e Peter se comunicavam com entes queridos e pais, ou mesmo amores deixados pra trás, o que me fez refletir que as vezes era realmente muito bom à quem contar. Ruly contava aos dedos os livros que iria ler e fazia pequenos uploads e downloads em sua interface e dava-os pra ver em grande proporção e enchiam a LED do capacete dela, logo Chandler configurava e reprogramava algumas composições de reconhecimento do Victor, no qual facilitava a navegação dele ao novo tipo de terreno e permitiria uma memória fotográfica lá no planetinha vermelho, assim por dizer, Jason estava no assento esquerdo de pilotagem junto ao Peter como antes, os dois eram responsáveis pelo o tal ato de navegar e conjugar a trajetória tanto da espaçonave à estação quanto ao chegar em Marte. Lucy cuidava da administração dos recursos que iríamos ter até a chegada, fora o que iriamos reproduzir em Marte, o que seria na área de botânica no qual Ratchel e Bene tinha ideia praticamente, porque querendo ou não, tinha que haver alguma de nos alimentar e não morrer de fome. Os demais também correspondiam com sua funcionalidade como foi analisado com cada individualidade e profissão que abrangiram com experiência ao longo dos anos, Gucchi e eu em programação e robótica, Cecília controle dos dados, Lucy a admin dos valiosos recursos de sobrevivência, Vi e Ruly análise comportamental e muitos outros com suas respectivas responsabilidades, garantindo uma boa expedição revolucionária e exploratória para todos que se adentraram nessa missão. Todos estão preparados, com capacetes acionados e propulsores compostos à serem ativos quando nossa mente ordenar, o equilíbrio na gravidade é meio que andar num mar e ao mesmo tempo flutuar sobre ele com uma baleia segurando você enquanto quica à cada nadada que ela daria, ambos não estavam com seus pés no chão, Jason e Peter apontaram e ficaram dizendo.

- Parece que a estação já está a vista. - Peter comentou.

- Aquele pontinho ali, - apontara Jason. - Não é uma estrela?

- Ah sim claro, uma minúscula estrela orbitando a Terra. Óbvio que não seu imbecil, é o reflexo do Sol do outro lado do planeta que gera essa deformidade de reflexo.

Todos riam com o ar sarcástico de Peter.

- Bem irônico, não acha Pete? - Sublinhou mais ainda com esse comentário meu amigo Gucchi.

Jason virou e olhou enviesado para meu amigo japonês, com uma expressão meio rancorosa com seu humor ácido, mesmo com o capacete, era notado seu olhar.

- Melhor não dizer muito hein Gucchi. - citara Bene.

- É, eu também acho. - arrecadei mais sobre o assunto, concordando com ela enquanto ele olhava rapidamente à mim e Bene, mexendo com os ombros.

Estamos mais próximos, conseguimos ver a estação de maneira mais ampla e com mais clareza, ainda está distante, portanto aquilo é tão grande que o tempo todo me faz pensar como deve ser lá dentro, e receio que isso passa na cabeça de muitos daqui também. A nave a deriva se locomove até a grande estação enquanto os feixes que uma manhã na Terra começa a chegar, giramos juntamente indo o oposto da órbita, onde em frente avistamos mais ainda do que se aproxima, nos radares estipulam apenas 5 minutos de chegada e nesses cinco, já estamos em frente o bastante de enxergar a dimensão desse lugar, a famosa Solaris Dacanis é tão enorme que não saberia dizer ou estipular tal coisa, ou pelo menos achar uma semelhança que promoveria imaginar, na verdade diria que essa estação é capaz de chegar à alguns andares depois dos 50 do prédio de Burj Khalifa de Dubai, o que é consideravelmente um dos mais altos do planeta. O sinal das frequências de locomoção do ônibus espacial indicavam e denotavam onde seria o ''pouso'', ou assim dizer, o atracar para que nós passageiros entrassem. Por hora, finalmente chegamos, a nossa nave pelo o piloto automático se pôs em posição, o lugar era tão grande mesmo visto por fora, que quando a deriva se  ia junto aos propulsores do ônibus a cada segundo, as sombras chegavam e se emergiam, tampando e escurecendo um pouco da luz que vinha do Sol, e enquanto muitos que estavam comigo se preocupavam com o fato de algo dar errado, eu fico ansioso pra ver no que isso realmente vai dar.

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