Os minutos, as horas, os dias e as semanas passaram, tudo numa questão de tempo e realmente agora se concretiza com o falar, o que era muito irônico por assim se dizer, o tempo comprometeu diversos ensinamentos em piscantes passares da vida de cada pessoa dessa missão, e olha como a luz desse piscar nos proporcionou a mudarmos e enxergar mais uma vez o mundo de outra forma, ou pelo que ainda resta dele, portanto, o melhor de tudo isso é que quinta-feira do mês Abril, especificamente dia 1, o dia sem treino mas cheio de coisas para ouvir, já que nesse fim de semana, Sábado iremos nos despedir de nossa casa.
Numa quinta-feira, no raiar do Sol, acordo e me levanto da cama como mais um dia comum, portanto não se trata de qualquer dia não é mesmo. Puxo os arredores e abro as janelas da velha casa de minha vó, a moradia agradável que ainda cuido com o que ganhei para se sustentar até o chegar desse momento, e que momento... Um pequeno mergulho enfaixado de uma assustadora viagem porém grandiosa o bastante pra ser tão enorme quanta a conquista do homem pisar na lua, e sim um passo que jamais eu, como um simples homem nesses caos universal saberia que seria capaz de ser um astronauta, um viajante, um sonho de infância tão bobo capaz de se tornar realidade. Realço o olhar novamente do Sol distante pelas as janelas, desço as velhas escadas de madeira, acolho a sentar nas cadeiras apertadas de enfeite modéstia parte com coisa de velho, mas que definia a característica da pessoa que cuidara de mim, abro as sacolas deixadas na mesa do dia anterior, retiro o alimento, pães amanteigados e cereais integrais e capazes de me energizar o suficiente para essa manhã quente e belíssima do início vívido de uma coisa que virá a acontecer daqui poucas horas que demorarão já que o tempo se torna relativo, como diria o gênio Einstein. Enquanto o passar reflexivo vem, me alimentava com os guardados que havia insinuado, a boca gorceja de felicidade com tanta gostosura dos melhores pães que comi em toda minha vida, da padaria da esquina atrás da casa, que é uma das poucas que ainda possui trigo pra produzir coisas do tipo, fora a escassez do fermento. E isso me fez voltar a refletir a situação da Terra, portanto sem ver pelo o lado complicado de tudo, no caso pessimista como diria todos sempre quando conversam comigo, porém estava determinado a mudar e farei o que foi dito, consigo mesmo de minha consciência. Pego os únicos pertences prioritários para a viagem, já que Antony havia dito que estudaram todos os candidatos durante os meses para que proporcionasse uma diversão a mais e até conteúdo suficiente pra compensar os dias úteis de vastidão no universo, o que me faz pensar que seria levar alguns de diversos "gostos'' nossos à estação lá em cima, e que provavelmente já fizera isso, sendo que uma semana atrás alguns protótipos de foguetes Falcon pequenos foram enviados em orbita pra inspecionar por finalidade de reaver a estação de âncora que nos levará até o planeta, porém duvido muito que seja uma causa tão simples e boba como esse, um mandado de observação? Claro que não, a intenção é levar suprimentos ou sei lá o que for, ou o mesmo que pensara ser, como volto e realço a dizer: "únicos pertences? Obviamente querem levar o que nos gostamos tanto, o que? Eu não sei".
Agora é verdadeiramente o pior momento... A casa está empoeirada o suficiente para incapacitar alguém que sofrera alergia ou coisa do tipo. Não foi preguiça, mas sim a falta de tempo e a ocupação dentro dos testes que negou um cuidado adentrada em casa, ou minha velha e última casa em terra. Passo os dedos nas paredes de um gesso centenário, embustido de uma madeira em vãos pequenos que se dava pra ver os buracos dos móveis velhos que nem se quer aguentam uma prateleira de livros ou algo assim, a estante de fotos torta em cada plataforma e as fotos... As fotos, uma de um garoto de cabela grande e nem se quer tinha dentes num triciclo colorido e uma camiseta de super-herói, lá está o Dine jovem, como eu era bonitinho, bastei a colocar e relembrar da suficiência da época de infância pra se recordar na minha mochila, foi olhando, despedindo de outras fotos e coloquei mais uma, minha vó junto à mim e meu vô segurando meus braços me ensinando a andar, um momento histórico dos primeiros passos do homem que agora dará seus primeiros passos novamente, mas em outro solo, outra superfície, num novo entardecer, num novo raiar e suspirar de um lugar inexplorado em que terei o privilégio de viver e fazer algo, pelo o bem de todos, pela a humanidade... A dor e o anseio de ir também incomoda mas as lágrimas não se podem negar quando descem e o rosto avermelha, é preciso e ninguém deve-se sentir bem agora, todos provavelmente estão na mesma situação, então é o meu momento, o de todos, o nosso, aos que pisarão em MARTE! Sequei os enxugar dos olhos lacrimejados e assegurei de dar o adeus para a casa e daqui algumas horas da Terra. Chamara e telefonei aos diversos táxis próximos para quais seria assegurados de me levar novamente ao meu ponto de partida novamente. Ali está, ele chegou e... TRIMM TRIMM, o meu celular toca.
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100 MOTIVOS PARA VIVER, FORA DA TERRA
FantascienzaNo pleno fim do século XXI, no ano de 2089, a terra passa por enormes dificuldades escancarosas e de extrema miséria em relação aos seus preciosos recursos naturais, sendo assim ocasionando uma mortalidade de grande escala devido a esses fatores de...