Espaço, um longínquo lugar aderido do que chamamos de físico que denomina o local que estamos ou que podemos ter, tal significado que a humanidade levou ao maior dos maiores termos científicos, se tratando de um lugar onde há ''espaço'', isso significa a etimologia da palavra. Portanto entra em tremores de pensamentos e questionamentos por aí, o espaço é o conjunto do tempo que deriva-se do mesmo, o termo não pode ser separado nesse sentido físico da termodinâmica e mecânica estabelecida na ciência, porque o espaço-tempo são o mesmo e que ambos devem existir na mesma sequela, mas por quê? Na verdade eu sei a explicação dessa confusão cósmica e procedural, só me fez pensar depois de refletir durante o lançamento, desde que NASA acionou o foguete e nos lançaram como uma bala e a pressão da gravidade que nos empurravam a baixo engoliam-nos pra baixo como se tivesse sendo pressionado por alguém extremamente forte num banco, e tudo isso chegou mesmo com a insatisfação natural do momento, o pensamento no caso, enquanto observava o restante da tripulação se retorcendo e muitos ainda desmaiando com a consequência de um enjoou seguido, que até mesmo eu sentia de forma breve, e fora as garotas que maioria sofreram disso, Victor estava em ''paz'' por assim dizer, Ruly ficava-se segurando nos cintos de contenção com os seus olhos fechados, Bene e Lucy já estavam desacordadas, Bran e Peter também, portanto eu e os restantes não, seguimos basicamente fortes mesmo com o receio de tudo dar errado no final, o momento em que muitos pensariam seria do tipo: ''o foguete vai se despedaçar ou algo do tipo'', cujo pensar que assombrava todos lá. O foguete de lançamento era largo em sua frente portanto estreito com seus assentos às costas, os motores e os comandos até tremiam com a pressão da saída atmosférica, as luzes não piscavam ou indicavam algo relacionado à perigo, o que era aliviador, os computadores respondiam ainda - claro o que é de se esperar dessa alta tecnologia que eles tinham - e então mesmo com o alvoroço, ocorria tudo muito bem. Ao lado via-se uma pequena janela, pelo menos em meu assento, e quando eu já mal me movi a olhar, me deparei com a assustadora forma vertical e arrendondada na maneira mais diagonal possível dos hemisfério da Terra, a esfera planetária estava se curvando com o dissipar das nuvens, o fogo perante a janela via a cessar pouco a pouco, quando se sentia um ar gélido de toda a matéria de metal que estaria lá fora - não diria sentir, porque senão eu estaria morto e os demais também, mas imaginar era muito fácil. -Afinal, todos estavam parcialmente desesperados, era a nossa primeira experiência embasada nesse manifesto todo, que brilha nos olhos de um garoto desesperado por explorar o espaço desde pequeno que agora olha, diante do alvoroço, maravilhoso, vasto, lindo e ao mesmo tempo assustador... Espaço, o contingente vácuo que percorre fora dessas camadas sólidas que nos protegem de qualquer morte, como é realmente amedrontador, se aprofundava quando o foguete estava em transe e se adentrar a deriva do espaço. Os motores se apaziguavam aos poucos sem acionar qualquer problema ou alerta durante a deriva, portanto as peças que lançavam nosso foguete como um projétil ainda estavam em seus compartimentos, o que não era um erro porém se tratava de um manuseio manual de desacoplar. E o que disseste foi dito, Peter mesmo meio desacordado com a pressão toda, ainda ficou de pé, soltou-se dos seus cintos e navegou pela a gravidade zero como se estivesse nadando, utilizando as amordaças e cabos para poder se locomover de forma que flutuasse até os cabos e botões no qual ele era o responsável para o desacoplar dos restos - que eu me tratara dos compartimentos como projétil. - Então por fim, lá Peter pendurado e flutuando sobre todo o espaço contido dentro do nosso compartimento, ativava os botões e uns números que mesmo com meu conhecimento de computação não saberia dizer, já que se tratava de um sistema de elipse em questão física, e enquanto isso se rebatava com seu capacete o arrumando e ajustando o tempo todo, o que parecia algo o incomodar, e dentre outros que ainda estavam nos bancos e assegurados com cintos, alguns acordavam, Bene acordou e dizia que tava com uma ânsia, assim como Bran, Ratchel e Lucy dissera o mesmo mas com um tom de " ah finalmente acabou", a sensação era realmente ruim, portanto não veio ao meu caso.
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100 MOTIVOS PARA VIVER, FORA DA TERRA
Science FictionNo pleno fim do século XXI, no ano de 2089, a terra passa por enormes dificuldades escancarosas e de extrema miséria em relação aos seus preciosos recursos naturais, sendo assim ocasionando uma mortalidade de grande escala devido a esses fatores de...