O filho do meu padrasto(Nova Versão)

011(NOVA VERSÃO)

    Destino. O que realmente é isso e qual a magnitude desse ser desconhecido? Não se tem um termo específico para se explicar essa situação em que muitos se pegam questionando como se pode descrevê-lo, não existe uma maneira inteligente o bastante caracterizarmos algo que sabemos existir,mas não compreendemos como realmente deveria ser feito. Mas,em meio a vida que escolhemos levar,sabemos que esse destino está trançado em nossa linha da vivência, sabemos que ele está ali, aguardando meus um passo para lhe alcançarmos,para que logo após nossa aproximação,possa traçar outras coisas e outras linhas nas quais teremos o livre arbítrio para decidimos o que realmente queremos. Enfim,onde chegamos e o que conquistamos de forma inesperada pode ser caracterizado com destino,mas existem limitações,pois nem todos acreditam.

    Mas naquele hospital,naquele quarto onde Isabella se encontrava desacordada a três semanas, existiam pessoas que lhe visitavam com frequência que acreditavam. Mas surge a pergunta: o que tudo isso tem haver com esse termo tão Imports e sério? Simples, Kaique e sua família acreditavam que todos os acontecimentos até aquele momento eram coisas desse ser misterioso,ambos acreditavam existir um porque de tudo aquilo,e acreditavam que o destino de Isabella não seria perder sua vida para um acidente daqueles.

    Diante a primeira semana em que Isabella se encontrava recuperando dos ferimentos e seu corpo se preparava para despertar de longos e dolorosos dias,Kaique se manteve frequente naquele hospital e naquele quarto onde somente o barulho dos aparelhos eram ouvidos. Não ouvi palavras da parte do rapaz e não houve movimentação de reflexos da garota, apenas o silêncio ganhava voz.
    
     Na segunda semana,os médico retiram o tubo respiratório e a deixaram respirar por conta própria. Quando ficaram sabendo da decisão dos médicos,a família questionaram se realmente seria seguro e se não poderia acontecer algo que viesse a comprometer a saúde dela. Mas como um bom profissional,o médico garantiu lhes certificando que Isabella estava pronta para respirar por conta própria e que seria - era o que esperavam - questão de dias para a paciente estar acordando.

     E no final da terceira semana,Kaique tivera a surpresa de adentrar aquela recepção em busca de seu crachá de visitante e se surpreender ao ser proibido de seguir até o quarto de Isabella,pois os médicos estavam fazendo alguns exames para certificar de que nenhuma sequela tivera ficado. Então não houve exitação em puxar o celular de seu bolso e discar o número de seu pai.
   
    “ Pai...— chamou pelo mais velho ao ser atendido.

     “ Kaique,meu filho estou no meio de uma reunião importante — Mathew ponderou ,pois mesmo que não soubesse o motivo do filho em ter lhe ligado,sabia que deveria ter acontecido algo sério,pois ambos não se comunicavam durante o dia a dia.

    “ Peço desculpas,mas acho que gostaria de saber que Isabella acordou e está na sala de exames nesse exato momento.”

    E não ouvi muitas outras palavras,pois Mathew apenas garantiu que chegaria no hospital o mais rápido possível. Ambos eram os únicos que estavam vinte quatro horas atento a uma possível melhora da garota,pois segundo os amigos de Kaique, Isabella poderia acordar agindo da mesmo forma em que a conheceram. Mesmo que estivessem preocupados e desejando o bem estar da jovem, não queria aguentar as grosseirias e defesas rudes dela.

      Sentando na sala de espera aguardando algumas informações, Kaique apenas pensava em mil e uma formas de Isabella reagir ao lhes ver ali,ao saber como alteraram a rotina somente para passarem mais tempo consigo. Ele não era ingênuo,mas esperava seriamente de que houvesse alguma mudança naquele comportamento bruto, naquelas defensivas que guardavam grandes e dolorosos motivos. Isabella é repleta de marcas e Kaique havia percebido.

     — Com licença...a enfermeira me informou haver alguém esperando por notícias da paciente Isabella Sanches Guimarães — erguendo seu olhar para o médico, Kaique se colocou de pé.