Capítulo 29

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Oiiii meus amores! Como vocês estão? Espero que estejam bem 😍😍😍

Estão gostando da história? Irei tirar um tempinho para responder TODOS os comentários atrasados, me desculpem por não ter conseguido responder antes, mas é que meus dias estavam  muito corridos. Ah, querem história nova? Pq em breve teremos novidades por aqui ^^

Bjsssss e boa leitura! 

***

Arthur

Entre um intervalo e outro entre as consultas, resolvo tomar um suco, já que hoje está fazendo muito calor. Claro que Gabriel já estava por lá jogando charme para as enfermeiras, que se derretem com o sorriso de cafajeste que ele dá. Nem posso falar nada, quem tem telhado de vidro, não joga pedra na casa dos outros. Dou bom dia a todos e faço meu pedido.

―Finalmente a Cinderela deu o ar da graça. Já sei, sentiu saudades do meu lindo rosto e veio aqui porque sabia que me encontraria, não foi?

―Cara, trata de se conformar, você não faz meu tipo!

―Fiquei profundamente ofendido. Mas eu vou entender. ―suspira dramaticamente. ―Afinal, não dá para competir com a sua mulher, ela é gostosa pra caralho!

―Sim, ela é. E não tem um pau no meio das pernas. Já te disse, se conforma porque Hadassa é a dona da minha vida agora.

―Que jeito triste de morrer. Você foi amarrado pelas bolas amigo. Meus pêsames. ―Dá dois tapinhas em meu ombro. E depois caímos na risada.

―No dia que você se apaixonar por alguém de verdade, quero só ver... não é só as bolas que você irá perder, Gabriel, elas tomam o mais importante, o coração.

―Vai por mim, isso nunca vai acontecer comigo. ―Ele fica sério e tomamos nossos sucos calados. Pago a conta e antes de sair, falo com um sorriso de deboche:

―Cuidado, eu dizia exatamente isso. Nunca diga nunca!

Gabriel me olha sem reação por alguns segundos e antes que ele responda caminho até a minha sala com um sorriso no rosto. Quando estou prestes a abrir a porta, alguém toca no meu ombro, paro e olho para a pessoa.

―Com licença, doutor Arthur. Tem um minuto? ―Penha uma das enfermeiras pergunta ansiosa e com um sorriso no rosto.

―Na verdade... ―Confiro no relógio. ―Tenho doze, já que a mãe do meu paciente ligou avisando que vai atrasar um pouco. Entre, fique a vontade.

―Obrigada. ―Nos sentamos e percebi que ela estava diferente. Tinha um brilho nos olhos e um sorriso gigante nos lábios.

―Agora me diga, o que você tem para me contar, tem a ver com esse sorriso contagiante?

―Eu só tenho uma pergunta para lhe fazer: ―O senhor está pronto para ser padrinho da minha princesa?

―Você conseguiu? ―Ela confirma com lágrimas nos olhos.

―Sim. Consegui, doutor. Depois de tanta espera e sofrimento, finalmente o juiz me deu a guarda definitiva da minha Alice. Ela já está comigo há uns dias, por isso me afastei, expliquei a situação e a diretoria adiantou as minhas férias.

―Fico muito feliz, Penha. E com certeza estou pronto para ser o melhor padrinho do mundo. Obrigada por me escolher. ―Seguro as mãos dela com carinho.

―Deus nos mandou a pessoa certa para nos ajudar. Renata a assistente social, foi quem nos ajudou, e ela mesma quem me entregou Alice nos braços. Agora sim, minha família está completa. ―Conversamos mais um pouco e ela me mostra várias fotos da filha que parece ser uma criança encantadora. Após mais alguns minutos Penha sai e imediatamente me lembro de Heitor, sinto uma angústia no peito, uma sensação sufocante toma conta de mim.

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