Yoongi é delegado investigativo acostumado a resolver crimes hediondos, porém a um ano um Serial Killer está assombrando os dias e noite de Yoongi.
O caso 103 foi aberto, 103 vitimas do mesmo assassino, Yoongi não via saídas pra resolver esses cri...
Cheguei em casa com a respiração ainda acelerada. Eu não podia ser visto até o momento certo, era uma regra. Uma das muitas que eu fiz pra que esse jogo funcione e eu consiga meu objetivo final. Abro a porta dos fundos adentrando a casa, eu nunca saia durante o dia, era meu horário de dormir.
Hoje depois de um passeio na orla do rio, decidi por verificar como estava meu querido Yoongi. Sabia que ele ficaria na delegacia até tarde como sempre desde que eu comecei a matar todos aqueles merdas. Ele devia me agradecer por limpar o mundo dessa gente imunda, mas não, ele me acha um monstro como já disse em diversas entrevistas sobre o caso "Solitário".
Ainda dou risada sempre que me lembro do nome idiota porém criativo do meu caso. Eu sabia que tinha dedo do Yoon nesse nome. Ele deve ter ligado ao significado da flor, mas a flor não representa a mim mesmo, e ele ainda não viu isso.
Depois de vê-lo chegar em casa tarde da noite e ter sido brevemente notado pelo delegado peguei o carro deixado a algumas quadras e vim pra casa.
Abri a porta e dei alguns passos no escuro, sentindo uma diferença sutil no ambiente.
- Você podia facilitar pra você mesmo, mas não...- ouço a voz próxima a minha nuca. Eu estava parado no corredor que vai pra sala. Eu conhecia aquele tom rouco e voz grave em qualquer lugar do planeta, sorrio ao me virar.
- Oi meu bem, estava com saudades!- digo abraçando-o pela cintura. Levo as mãos a sua cintura fina, logo fazendo um carinho calmo na base de sua coluna, e recebo um ronronar leve como resposta.
- Eu estava te esperando, cheguei a menos de uma hora, vim direto pra cá- ele diz me olhando nos olhos com uma expressão calma. E eu apenas passo a mão por seus cabelos, pegando sua mão e seguindo pras escadas indo em direção ao quarto. Eu estava tão cansado e precisava de um banho pra relaxar, ter ele aqui comigo certamente vai me fazer ficar mais calmo, ao menos até amanhã.
-Vamos tomar um banho de banheira anjo?- me surpreendo com o fato de ele parecer saber o que eu preciso sem que eu diga nada, sempre foi assim, ele me conhece como ninguém.
- Amo o fato de você poder ler minha mente- me inclino e deixo um selar leve nos lábios mais macios e doces que eu já experimentei, senti as mão dele em meu pescoço indo pra nuca em busca dos fios de cabelo, e me arrepio com o toque, me afasto devagar adentrando o quarto.
-Espere aqui meu bem- digo me dirigindo ao banheiro. Depois de ligar a torneira da banheira numa temperatura bem quente, colocar os sais eu volto pro quarto. Meu garoto está deitado de costas na cama, olhando pro nada, distraído e nem percebeu minha observação nada discreta de sua beleza.
- Um carinho pelos seus pensamentos?- digo rindo baixinho do pulo que ele deu se sentando na cama.
- Estava pensando como vai ser quando entrarmos na fase 2.- eu suspiro, e caminho até a cama me sentando ao seu lado, passando meu braço por sua cintura.
- isso me assusta também, mas é necessário e sabíamos disso quando começamos, você não precisa se envolver, ninguém nunca saberá do nosso relacionamento- respiro fundo pra poder falar as próximas palavras.
- E se você quiser começar uma vida sem mim, eu vou entender apesar de te amar muito, eu sei o quão perigoso é te envolver nisso tudo.- Deixo minha cabeça encostar na dele, e sinto ele relaxar, pegando na minha mão ele solta uma risadinha, e eu percebo que era o que ele precisava ouvir.
- Vamos pro banho meu bem- digo puxando ele levemente até o banheiro. Ele para na minha frente com um sorriso contido, seus olhos pequenos ficando ainda menores.
Deixo um selar em seus lábios, e sigo minhas mãos para a barra da camisa dele, ele ergue os braços e eu a retiro por sua cabeça, ele retira meu moletom preto, unica coisa que eu usava.
Ele foi puxando o zíper para baixo fazendo sua unha arranhar de leve meu peito e abdômen, eu sabia o que ele fazia. Ele vivia testando, querendo dar um passo ao quão eu não me sentia pronto. Mas adorava sua não desistência, e respeito. Nunca ficava chateado comigo, nunca passamos de beijos e mãos bobas, eu o fiz gozar algumas vezes, quando o via no limite da sanidade, e ele adorava isso eu sabia.
Fazia algumas semanas que não tínhamos nenhum contato sexual, e eu via a necessidade dele se formando cada vez mais forte. Eu nunca me conectei sexualmente com alguém, eu sinto um prazer minimo que acaba me deixando frustrado. E eu acabo desistindo de tentar, ele ainda conseguia me fazer me sentir bem com o ato.
Eu sou gay e sei disso a alguns anos, mas esse é meu primeiro namoro, e eu nem transei ainda. E eu amo ele por me entender e se contentar com o que eu posso oferecer sem me forçar a nada.
Cada um tirou o resto de suas roupas, e entramos na banheira quente. Me sentei e logo senti ele se aconchegando na minha frente deitado em meu peito, passo meus braços por seus ombros e ficamos ali algum tempo.
Saímos da água e fomos escovar os dentes, ele pegou sua maleta no quarto e logo voltou.
- Você ainda pode deixar algumas coisas aqui- digo olhando ele pelo reflexo do espelho.
Ele sorri e abaixa a cabeça, me deixando sem resposta alguma. Nos deitamos abraçados um ao outro,e eu apenas me concentrei na respiração dele batendo no meu pescoço. -Boa noite meu bem- cochichei baixinho. -Boa noite Hope- aquele apelido era meu ponto fraco e ambos sabíamos disso.
Apertei seu corpo junto ao meu corpo com um braço com a outra mão apoiada na testa mexendo nos meus frios de cabelo. Adormeci, sabendo que teria pouco tempo a partir de amanhã.
Notas da autora: *Cap revisado* Então psicos como estão?: Me segue ou me xinga no tt
Notinhas:Hoseok indo dormir.
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