Sempre atrás de sua alteza e de Sam (teria de ir pesquisar mais tarde para saber quem era), mas fiquei a saber que o mesmo tinha sido estudante de teatro no conservatório verifiquei que todos lhe demonstravam muito carinho e ele esteve sempre com um sorriso no rosto, fizeram algumas fotos de praxe a sós, em cima do palco, e conversaram como velhos amigos fomos assistir a um concerto, uma peça de teatro e dança dos alunos residentes, o meu lugar estava reservado ao lado de Sam, Ana sentou-se ao lado do chefe de produção do conservatório Ros Maddison e estava super feliz, eu estava super encantada com o companheiro do lado, de vez em quando os nossos braços tocavam-se e ele olhava e sorria (deus que boca perfeita), eu sorria também, tentava desviar-me mas não sabia bem como, esta cena repetiu-se vezes sem conta durante os espetáculos. Por fim aplaudimos e foi tudo maravilhoso assim como ovacionamos sua alteza o príncipe Charles, o ator Sam e a mim, fiquei muito feliz com um grande ramalhete de flores que os alunos de dança me ofereceram procurei Ana com o olhar e ali estava ela de lágrimas nos olhos e carregada de esperança que um dia o mesmo acontecesse com ela, fiquei ruborizada e olhei para Sam ao meu lado e vi que também ele sorria com todos os dentes lindos que tinha na boca, agradeci.
Saímos e seguimos para o hall de entrada onde sua alteza se despediu de Ana que ficou nos píncaros levei-a de volta à limusine entreguei-lhe o ramalhete e disse-lhe:- Ana assim que chegares ao hotel liga-me e depois vai dormir, não esperes acordada vai descansar que amanhã temos o voo perto da hora do jantar.
-sim tia, que pena tenho de não poder ir ao beberete mas vai descansada e sim ligo, e sim vou descansar, diverte-te até já.
-até já porta-te bem.
-E tu também, tia. – disse com uma piscadela de olho.
Voltei para junto da comitiva e reparei que o mulherio de antes estava de roda de Sam a tirar fotos e a pedir autógrafos, ao que parecia era super simpático com as suas fãs, sua alteza já tinha partido e a mim levaram-me para um jipe onde fiquei à espera, provavelmente de mais alguém… Passado uns minutos Sam entrou e sorriu pedindo desculpa.
-É sempre assim? – Perguntei
-Mais ou menos às vezes há mais gente. Peço novamente desculpa mas gosto de me chegar junto dos fãs não gosto de negligenciar ninguém.
-Não, ora essa acho muito bem. Quando acontece comigo também faço o mesmo, mas as minhas fãs são mais calmas, - gargalhei – desculpe.
-Trata-me por tu, afinal entre colegas de arte não deve existir tanta formalidade Helen.
-Helena.
-Como?
-o meu nome, Helena, não Helen, sou portuguesa.
-portuguesa? Espera Portugal ao lado de Espanha certo?
-sim aquele país pequenino ali ao lado mas bem mais bonito, nunca lá foste?
-Não, mas irei… moras lá?
-Ainda não, já não danço mas estou como professora do Royal Ballet irei daqui a um tempo talvez daqui a três ou quatro anos, quero voltar, Inglaterra é muito fria
-Que dirás da Escócia brrr
-Ah. Sim Escócia muito mais gelada, mas muito mais bonita.
Ele olhou para mim com um sorriso meio de esguelha, lindo, e eu devolvi e ficamos uns minutos assim, sem tempo, a mirar-nos como se estivéssemos suspensos no ar. Não sei quem primeiro retirou o olhar mas eu deveria estar vermelha que nem um tomate, já não tinha idade para vergonhas mas fiquei e ele também não estava tão clarinho como isso tudo. O carro parou saiu e abriu a minha porta dando-me a mão para me ajudar a sair e continuou com a sua mão no meu cotovelo enquanto nos encaminhávamos para dentro do lindo edifício Chambers City, um lindo edifício vitoriano, dentro estava uma bela mesa recheada com iguarias escocesas de onde emanava um cheiro bom de massa quente o meu estômago rebelou-se, e eu segurei-o. - hum estou a ver que não sou só eu, estou esganado. – mas tivemos que esperar que sua alteza fosse apresentado àquelas iguarias e decidisse ele por fim trincar alguma coisa e só depois nós nos poderíamos aproximar, sua alteza chamou-me a mim e a Sam para que nos juntássemos a ele.
-Helena, querida veja só que bonita a mesa muito bem composta, ou será que minha primma ballerina não se alimenta de iguarias deste tipo?
-hum alteza, já lá vai o tempo, agora como de tudo, não me imponho regimes de forma alguma.
-Nem tem com o que se preocupar-disse Sam com todo o respeito A Helena está em forma, prática desporto?
-sim claro, faço ginásio e sou uma viajante, adoro caminhar subir e descer morros é a minha definição de tempo bem passado. E ainda vou dançando por aqui e por ali.
-AH Helena, então tem de combinar uma caminhada aqui com o nosso Sam ele também é um caminhante, não é assim? Tem até uma ONG em que os seus packers, assim se chamam não é verdade Sam? - Ele anuiu- pois os peackers ao que sei são membros de todo o mundo que com as suas inscrições se auto ajudam assim como a outros beneficiando outras Ongs como a Bloodwhise, Madame Curie, entre outras.. Não é certo, caro Sam?
-Corretíssimo sua alteza, não o Sabia tão bem informado, este ano já conseguimos doar bastante dinheiro, e ao mesmo tempo ajudar pessoas a gostarem mais de si próprias, têm sido muito produtivo.
- Sim, deveras interessante, Helena a ballerina e Sam o ator levam longe o nome do Reino Unido, vamos então provar o que está em cima da mesa?
E assim atacamos a mesa, com muita classe mas provando um pouco de tudo.. Sam ia explicando o que cada travessa continha e íamos petiscando aqui e ali. De vez em quando os nossos dedos tocavam-se e refugiavam-se como se tivéssemos levado um choque e sorriamos, a dada altura sua alteza retirou-se desejando a todos os presentes um resto de uma boa noite fazendo uma graça sobre a sua idade e a retirada da sua presença para o vale dos lençóis, arrebatou uma gargalhada geral e desejos de uma noite descansada, chegou-se a mim dizendo que esperava ver-me em breve assim como à jovem Ana, virou-se para Sam dizendo que Buckingham estava à espera da sua visita assim como de Jaimie Fraser que seria muito bem recebido, sendo que Camilla era sua fã número um, fiquei sem perceber, mas não retirei o sorriso apenas olhando com cara de entendida, sem ter percebido nada
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A vida numa dança
عاطفيةHelena, bailarina profissional em Inglaterra e em fim de carreira por opção. Sam, escocês ator em ascenção, encontram-se nas voltas da vida e tentam superar distâncias, tempo, e conversas exteriores. Manter tudo controlado não é fácil, aceitar as vi...