Não Consigo!

34 2 2
                                    

E eu também estava, precisava contar a Sam, liguei-lhe foi novamente parar á caixa postal, bolas, bem eu não tinha nada mais que fazer podia deixar as coisas na mão de Hofesh e Glória já tinha falado com ela ficou a adorar, assim ela ficaria com as minha turmas na Royal melhor para ela, e eu? O que é que eu estava a fazer aqui, só teria de me ir embora no dia 7 para o Japão, bem que podia ir curtir o meu Sam, dia 3 ia com ele ao evento da universidade de Glasgow, bem, ahhh vou-me embora, vou para a Escócia, e assim fiz, fui buscar uma muda de roupa a casa, marquei voo e lá fui eu, entretanto tentei ligar a Sam e nada, melhor, seria uma surpresa. Não sabia se ele estaria no apartamento se em casa dele, mas como ir para um sitio tinha de passar pelo outro pedi ao taxista que passasse primeiro pelo apartamento dando-lhe a morada. Assim que parou, saí e olhei para cima, havia luz nas janelas, bati na porta do prédio e o porteiro veio abrir disse que queria ir para cima para o apartamento do sr. Heughan, ele disse-me que subisse, afinal hoje toda a gente estava a ir para lá, estranhei a conversa e subi, assim que o elevador parou comecei a ouvir música em alto e bom som, e muitas vozes toquei à campainha alguém abriu mas não esperaram à porta e fui entrando estava ali muita gente que reconheci do set de Outlander mas não via Sam, fui caminhando e cumprimentando as pessoas que ia reconhecendo, até que olhei para um canto da sala e lá estava ele com uma loira pendurada do pescoço com um sorriso todo meloso, ele segurava-a pela cintura. Parei, e de repente ele voltou-se com um sorriso que deveria ser só para mim e congelou, eu sorri-lhe :- Olá Sam. - Largou-a no mesmo instante, fazendo com que a moça se desequilibrasse :
-Helena, o que estás aqui a fazer? - boa pergunta, pensei!
-Bem, vim visitar-te mas ao que parece não vim em boa hora, talvez cedo demais? Ou tarde demais? - só me apetecia chorar.
- Ahm?, Não, não Lena. Eh olha esta é Mauzie uma amiga.
- Muito amiga! - a moça estava com os copos, estendeu-me a mão, nem me dei ao trabalho de a cumprimentar, agarrada à cintura dele, só me apetecia pregar-lhe uma bolacha e a ele um pontapé nos tomates para ver se deixava aquela cara de parvo com que estava a olhar para mim.
- Bem, como não estou com cabeça para festas vou para um hotel. E não te preocupes amanhã estarei de volta para Londres, diverte-te.
-Não, espera. - agarrou-me na mão - espera eu vou contigo.
-Ah Samizinho, não vais nada, disseste que ias ficar comigo a noite toda - disse a loira fazendo um biquinho, e beliscando-lhe uma nádega. Ele pulou e afastou-se dela, aquilo era demais para mim, não podia continuar ali.
- Sim querida - disse eu à loira - o Samizinho fica aqui contigo, hoje e para todo o sempre- e voltei-lhes as costas, Sam veio agarrou-me no braço - Lena, isto é um terrível mal entendido vem vamos conversar.
-Não, Sammy, deixa-a ir, é uma pão sem sal. - virei-me e fiz a vontade à mão, preguei-lhe um estalo e empurrei Sam para longe de mim, desquilibrando-se, bateu na loira e caíram os dois emaranhados no chão, a festa parou, ficou tudo a olhar de mim para a cena no chão, onde a loira se agarrava com tudo a Sam. Saí bati com a porta e quando cheguei ao Hall do prédio nem vi o porteiro saí para a rua fria, tentando ver se via algum táxi, senti agarrarem-me o braço e era Sam
-Não, não recuso-me não podes ir assim, tens de me deixar explicar.
-Explicar o quê, Sam? Ninguém me contou, não vi no tweeter, não vi numa revista, o contexto bateu certo com a imagem desta vez Sam, eu vi e ouvi, está ali o teu mundo, as festas, as loiras, as morenas, a tua vida, o teu mundo é este, a bajulação, fica por favor não te faças de rogado estás dispensado de tudo comigo.- Numa voz mais baixa disse-lhe: Gostei de te conhecer, de te foder, mas o meu mundo não é fútil, o meu mundo não é o hoje e amanhã logo se vê, não sei o que é isso, por isso Sam volta para lá e deixa-me seguir a minha vida, pode ser sem sal, mas é verdadeira. Ele ficou parado ali a ouvir-me despedaçada a chorar, mas não me agarrou, por Deus se me tivesse agarrado tinha-lhe batido - Adeus Sam!- Parou um táxi entrei nele e fui. Já dentro do táxi olhei para trás e ele ainda estava no passeio com as mãos na cabeça até que se virou e entrou no prédio. E eu fiquei ali.
- Para onde sra? - perguntou o taxista
- Para... o aeroporto sff. - para o inferno e mais além. Eu fui parar ao inferno e sem volta possível.




A vida numa dança Onde histórias criam vida. Descubra agora