Glasgow aqui vou eu!
Já dentro do avião, fechei os olhos e pensei na conversa de Sam ontem à noite andávamos a combinar esta minha viagem há uns dias, ele tem filmagens no fim de semana mas apenas no sábado à noite e pensa não terminar muito tarde, convidou-me a assistir, disse-lhe que tinha livre passe por ordem de sua alteza real o príncipe Charles e que Ron tinha aceite, logo iria como VIP assistir mesmo que ele não me levasse, disse-me a rir que já sabia, que Ron ficou delirante com a ideia e que não falava de outra coisa assim como Sophie que era minha fã e esperava ver-me, que embora não participasse da cena noturna a ser gravada, iria lá estar. Passou-se rapidamente a hora e 26 m de vôo aterrei em Glasgow e assim que cheguei a sala de desembarque os meus olhos correram por todo o compartimento sem ver o homem loiro e alto que pensava eu estava à minha espera, continuei a andar até à porta quando senti um leve cutucar nas costas, virei-me e ali estava ele, senti o chão fugir-me debaixo dos pés, estava mais bonito do que antes se isso seria possível, de chapéu de baseball na cabeça a tapar aqueles caracóis, ruivos?, o homem estava ruivo, e lindo com um sorriso nos lábios e nos olhos que me olhavam com adoração.
-Sam, que saudades - e agarrei-me a ele como lapa. Ele abraçou - me com força levantando-me os pés do chão e beijou-me os lábios muito suavemente.
-Chiu. Anda vamos para o carro não convém ficar aqui muito tempo. - e lá fomos, entrei num Audi último modelo, desportivo que combinava com ele. Assim que se sentou acelerou e quando dei por mim estava parada numa pequena gare da estrada vazia, retirou o boné e agarrou-me com vontade - chega aqui - e levantou-me para o colo dele onde me sentei de pernas abertas e o beijei com toda a minha alma, que saudades, só pensava isso, que saudades, meu deus que saudades, as mãos dele nas minhas costas no meu peito, nas minhas nádegas, a sua boca na minha, no meu pescoço, nas minhas faces, nos meus olhos, meu deus que saudades, podia morrer ali que morreria feliz. Sentindo-o por baixo de mim duro comecei a movimentar-me com volúpia, raios, porque é que tinha vestido calças. Ele parou, olhou-me nos olhos como se nunca me tivesse visto, - sabes o que me tens feito estas noites todas? Vou-te mostrar o quanto te quis. Vamos. - saí do colo dele de muito má vontade e deixei a minha mão na sua coxa rija passando de cá para lá, passou um braço pelos meus ombros e cheguei-me a ele beijando-lhe o pescoço. Chegámos a uma casa térrea no meio de uma planície linda, totalmente verde, com florinhas azuis, realmente as cores da Escócia são lindas. Entramos e nem tive tempo de apreciar a casa, assim que entrei a porta foi fechada e ele encostou-me a ela, agarrando-me, levantando a minha camisa para me massajar os seios, com destreza desabotoou-me o soutien e os botões da camisa voaram beijou-me e mordiscou-me os mamilos voltando à minha boca, eu não me fiz de rogada e dei-lhe o mesmo tratamento abri a sua braguilha e comecei a puxar-lhe as calças para baixo apalpei-o, céus, tão duro por mim, puxei-lhe a t-shirt e ele ajudou tirou as calças não se de desequilibrando, puxou as minhas calças para baixo e conforme ia tirando uma perna beijava-mas, agarrou-me por baixo e levou-me atada à sua cintura para o quarto, deitou-me na cama e colocou-se de joelhos à minha frente-como és linda, a minha linda portuguesa despiu-me as cuecas, despiu as dele e com muito carinho abriu-me as pernas, - tive muitas saudades destes recantos, não quero ficar sem eles jamais, e ali naquele sitio onde se sentem as coisas mais profanas beijou-me meteu-me a sua língua e lambeu, juro que ia morrendo, mas como não se morre de felicidade, julgo eu e com certeza não no estado de excitação que eu estava, abri-me completamente de corpo e alma para ele levar o que bem entendesse e foi tão bom, porque ele não levou, ele entregou de volta, a sintonia foi palpável quando me penetrou, senti-o pulsar e parou por momentos para se concentrar, para em seguida iniciar e fazendo-me dançar com ele no mais antigo movimento que dois corpos algum dia conheceram. Já mais calmos e abraçados como se quiséssemos entrar no corpo um do outro passei-lhe as mãos pelo cabelo já mais longo - e então Jaimie Fraser ou Sam Heughan?
-Para ti, sempre Sam, só Sam! E adormecemos assim nos braços de Orfeu.
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A vida numa dança
Roman d'amourHelena, bailarina profissional em Inglaterra e em fim de carreira por opção. Sam, escocês ator em ascenção, encontram-se nas voltas da vida e tentam superar distâncias, tempo, e conversas exteriores. Manter tudo controlado não é fácil, aceitar as vi...