Made for Love - Livro 1 (Lutteo)

"Amigos!"

Luna: Por que você me trouxe aqui? - falo olhando em volta e vendo o balanço da árvore.

Matteo: Vim te mostrar isso - ele aponta para a árvore onde estava escrito em seu tronco "Mo + Mi".

Luna: Mônica mais... Miguel? - fico confusa - Não pode ser? Mas como? - olho para o Matteo.

Matteo: Luna - ele me olha e para na minha frente - Depois que você saiu da minha casa, parei para pesquisar sobre a sua família. Eu descobri que seus pais, quando estavam juntos, moravam aqui em Buenos Aires e eram melhores amigos dos meus pais - faço cara de surpresa - eles sempre estavam juntos no que for mas depois que nós dois nascemos e depois do acidente dos meus pais, tudo mudou - fico em choque com as palavras do Matteo.

Luna: Como assim Matteo? Se meus pais moravam aqui, eu nasci aqui então?

Matteo: Sim...

Luna: Eles sempre me diziam que eu vim de Cancún, principalmente minha mãe - olho para Matteo e ele está de cabeça baixa - Matteo - faço ele me olhar - que acidente foi esse?

Matteo: Meus pais saíram para viajar para trabalho e me deixaram com minha vó, eles... capotaram o carro e meu pai não sobreviveu. Minha mãe sobreviveu mas depois de tudo, ela preferiu me deixar com minha vó e nunca mais entrou em contato comigo - ele olha para o chão sem querer mostrar o quanto estava mal.

Luna: Eu sinto muito Matteo - o abraço fazendo ele ficar surpreso mas logo o mesmo retribui.

Matteo: Não é culpa sua - nos separamos mas nossas mãos ainda continuam juntas - Mas Luna, não vou deixar você passar por essa sozinha, agora que sei que nossas famílias eram muito amigas muda tudo.

Luna: Matteo, obrigada de verdade mas acho melhor você não se meter mais no meio disso - me afasto dele.

Matteo: Por que? - ele faz cara de confuso e me segue.

Luna: Você acha que eu não sei que você está fazendo isso só para ganhar pontos com a Sol? Eu não tenho ideia se tudo isso tem a ver com ela ou se ela...

Matteo: Luna - ele me interrompe - Você não está errada - reviro os olhos - mas você, Luna Valente, mesmo que não pareça, mudou minha vida quando caiu nos meus braços naquela rua em - solto um sorriso e ele também - então? Amigos? - ele estica a mão.

Luna: Amigos! - aperto a mão dele com a minha mas Matteo me puxa para um abraço. Nunca percebi o quanto o Matteo era cheiroso. Uau!

Matteo: Bom, temos que resolver isso - apenas concordo com a cabeça - temos que saber o que você tem - ele começa a pensar - Vamos pra minha casa, lá podemos pesquisar sobre isso.

Concordo com a cabeça e começamos a andar em direção ao carro. Entramos e olho para a janela, quando minha vida virou uma doideira total?

Está parecendo aqueles livros de ação, quando a principal descobre a verdade e é perseguida por os vilões da história e tals.

Bom, com esses pensamentos doidos fomos até a casa do Matteo. Entramos e ele foi direto sentar no sofá e pegar seu notebook para pesquisar algo.

Matteo: Está na hora de sabermos o que você tem! - Matteo começa a pesquisar algumas coisas e ouço sua barriga roncar - Que fome gente!

Luna: Você tem muita sorte, meu Deus! - me levanto e vou até a cozinha enquanto Matteo me olha confuso.

Matteo: O que você vai fazer? - ele vai até a bancada da cozinha com o notebook e o apoia na mesma.

Luna: Algo para você comer. Você tem muita sorte de ter uma amiga como eu. - começo a procurar algumas coisas para cozinhar.

Matteo: Que folga em...

Luna: Aprendi com o melhor - pisco para ele e começo a pegar algumas coisas na geladeira.

Matteo: Bom, aqui fala que você pode ter... algo como Transtorno Dissociativo de Identidade...

Luna: Bom, faz sentido mas como é exatamente isso? - começo a fritar alguns hambúrguers para os lanches.

Matteo: Fala que isso é uma doença que vem de um trauma como forma de ajudar uma pessoa a evitar memórias ruins - ele me olha - Luna, você lembra de sofrer algum trauma quando pequena ou sei lá?

Luna: Bom, acho que não... Que eu lembre não.

Matteo: Tem certeza? - termino os lanches e dou um prato para ele.

Luna: Na verdade, com tudo que está passando, parei para pensar e percebi que na minha vida tem um borrão, como se eu tivesse esquecido meu passado.

Matteo: Que estranho isso Luna - ele vê o prato e morde seus lanche - olha, parabéns em, não quer vir sempre cozinhar aqui não? - rio vendo ele comer

Luna: Aprendi com a melhor - começo a lembrar do meu último dia no México, saudades da minha mãezinha.

Matteo: Bom, então é isso que você está mais perto de ter - ele me mostra o computador.

Passei muito tempo na casa do Matteo (ATÉ DEMAIS), quando vi que já tinha ficado muito tempo fora de casa e fui embora.

Quando cheguei em casa fui direto para a cozinha. Quando estava pegando um copo de água... Vi... Alguém? Tinha alguém atrás das cortinas... Era... E-Ele...

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