"Amizade colorida de beijo"

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Sol: Juro que amo vir para esse lugar - olho para o logo da boate.

Maya: Também, melhores festas só acontece aqui! - entramos e começamos já a dançar.

Como sempre, dancei demais nessa festa, cada música era um ritmo. Uma melhor que a outra. Estava com Maya dançando e logo que Luccas chegou se juntou a nós.

Estava dançando quando meus olhos se focalizaram em um moço que me olhava, bem provável ter mais de 30 anos, com um olhar que, não sei o porquê, me deu arrepio. Comecei a ignora-lô mas aquele olhar me queimava e fazia tremer. De leve comecei a chorar, o medo começou a me sufocar. Parei de dançar mas ainda não fiquei parada. Aquele olhar pareciam me dar um soco a cada segundo. Quando sinto um braço passar pela minha cintura e começar a dançar comigo, cai mais algumas lágrimas e logo sinto minha boca selada em outra. Sinto seus dedos limpando minhas lágrimas durante o beijo. Eu conhecia aquela...

Logo nos separamos e sorrio.

Sol: Melhorou na pegada em Lucas - ele sorri de lado.

Lucas: Andei treinando - ele me puxa para mais perto.

Sol: E o romance se foi - o empurro devagar para longe de mim.

Lucas: Desde quando você gosta de pessoa romântica?

Sol: Desde nunca, ter uma amizade colorida com você não tem nada de romântico - me afasto dele indo sentar no bar da boate e o mesmo me segue.

Lucas: Amizade colorida de beijo - ele vai se aproximando ainda mais mim - porque infelizmente você não quer mais nada comigo - ele faz bico.

Sol: Ah que dozinha do Luquinha - mordo fraco o bico dele.

Lucas: Assim você fere meus sentimentos Sol - ele sorri colocando as mãos no peito.

Sol: Vamos logo curtir a festa - puxo ele para o meio do pessoal mas ele não sai do lugar.

Lucas: Antes, quero deixar bem claro uma coisa - ele sai e logo depois de MUITO tempo volta com cara de vitorioso.

Sol: Posso saber o que o senhor foi fazer?

Lucas: Apenas fui deixar bem claro para um certo homem que essa menininha aqui já está "compromissada" - ele sorri me fazendo rir.

Sol: Sabia que te adoro! - dou um selinho dele e o puxo para o meio da balada.

A noite foi rápida demais, como todas. Cheguei em casa, já estava esgotada, tomei banho e logo sentei na cama parando para pensar.

Por que eu vim para Buenos Aires mesmo? Eu não lembro, nem o motivo, nem o por quê essa casa é minha, muito menos como eu consigo dormir o dia inteiro.

Cai no sono com esses pensamentos estranhos.

...

Made for Love - Livro 1 (Lutteo)Onde histórias criam vida. Descubra agora