parte 5

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Acordo já no outro dia as 7h (quarta feira) da manhã. Deitada de lado com um travesseiro no meio de minhas pernas
e com uma fralda de pano ao lado do meu rosto, absorvendo a minha saliva que estava a sair sem parar. Pisco algumas vezes e tento ter um foco para fixar meu olhar, mas eu ainda estava confusa. Minha mãe (poli) percebe que acordei com algumas mexidas que dei na cabeça ao tentar fixar o olhar. Ela dá a volta na cama e se agacha segurando minha mão e encostando a cabeça na cama
Ainda com a cabeça encostada ela começa a conversar comigo

Poli- Bom dia minha princesa, como se sente? - diz sem esperar uma resposta

Baixinho respondo com a saliva ainda escorrendo - Mama...e

Mam (Poli) levanta a cabeça rapidamente olhando para meu rosto. tocando delicadamente no meu cabelo.. e devagar ela troca a fralda de pano encharcada de saliva e tira uma seca de sua bolsa, colocando em meu rosto e secando os excessos com o pano molhado.
Depois cochilei novamente e fui acordada com a dor forte que senti na minha pélvis (região onde foi retirada um pouco da minha medula),a enfermeira estava me virando para trocar a minha fralda, ainda um pouco devagar disse a ela que estava doendo e ela disse

Enfermeira- desculpe, mas preciso trocar sua fralda será bem rápido.

Ela lentamente abriu as fitas da fralda e devagarzinho foi limpando minhas partes, ao levantar minhas pernas para tirar a fralda dei um pequeno gemido

Emi- Awwnn, ta do-doendo

Enfermeira- rapidinho!

Com a ajuda de outra enfermeira, levantou meu quadril e passou a fralda com dois absorventes por baixo de minha bunda e realizando o procedimento de troca.
Meus olhos se encheram de lágrimas pois estava doendo.
Depois que finalizaram só me cobriram de volta e me levaram para um quarto separado.
Minha mãe (Poli) nos seguiu e fez algumas perguntas para as enfermeiras que estavam cuidando de mim

Poli- É normal sentir essa dor meninas?
Enfermeira I- Sim, pois a agulha é um pouco grossa

Enfermeira II- exatamente, mas até hoje a tarde a dor passa 70% e acredito que terão alta

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Enfermeira II- exatamente, mas até hoje a tarde a dor passa 70% e acredito que terão alta.
Poli- ai muito obrigada gente de verdade.

As enfermeiras arrumaram minha posição na cama, eu estava de barriga para cima então só subiram à 30° a cama pelo controle, colocando um travesseiro de baixo de minhas pernas e alguns lençóis enrolados de baixo dos meus braços encostados em minha costela, por fim colocaram meias de compressão para que meu sangue possa circular, pois eu estava um dia e meio sem andar e meu sangue não poderia ficar sem circular.
As enfermeiras saíram e eu tinha voltado a dormir, enquanto minha mãe mexia no celular.
Acordei às 13h da tarde querendo andar e falei com minha mãe

Poli- vamos ver com a enfermeira se você já esta em condições

Minha mãe saiu do quarto e chamou a enfermeira, ela entrou mediu minha pressão, temperatura.. e disse

Enfermeira- bom, está tudo ótimo. Mas antes de sair para caminhar você precisa comer tudo bem?

Emi- sim! estou com fome mesmo.

A enfermeira faz o pedido da comida (arroz, feijão, carne cozida com batata e cenoura e mais um suco de abacaxi de caixinha) que em 15 minutos chega ao quarto.
A cama foi inclinada mais um pouco e coloquei sobre a mesinha que tinha no local (apropriada para a cama).
Como lentamente quase toda a comida, e por fim tomo o suco todo.
Minha mãe (Poli) chama a enfermeira e ela entra

Enfermeira- Nossa, que bom que comeu quase tudo. Vamos?

Emi- Simmm - disse abrindo um sorriso

Minha mãe pega meu crocs que a Zoey tinha trago e coloca em meus pés, a enfermeira me ajuda a levantar e arruma a roupa (do hospital) que de fato ficou grande em mim e pergunta se eu consigo sozinha

Emi- sim, eu acho.
Poli- segura no carrinho de medicamento.

Assim fiz e foi uma boa ideia, mas por segurança segurei a mão da minha mãe.
Andamos pelo hospital e fomos até a sala do Dr. Bruno

Dr Bruno- Oii meninas! vejo que você ja está pronta para voltar as atividades não é moça?!

Emi- simm!!!

Dr Bruno- vamos ver, sente se aqui - apontou para a sua poltrona

Caminhei com um rebolado por conta da fralda e me sentei, ele tirou minha pressão, ouviu meu coração, mediu a temperatura... perguntou para minha mãe

Dr Bruno- você e Zoey conseguem arrumar ela na cama pelo menos para dormir?

Poli- sim dr. eu observei tudo durante as trocas de fralda, dormir... tudo.

Dr Bruno- muito bom. então vou dar alta para ela, pode voltar para o quarto e trocar de roupa, irei acompanhar vocês até a saída. O resultado do exame saí até amanhã de manhã, então espero vocês aqui.

Fomos para o quarto às 14h, minha mãe colocou minha roupa (shorts rosa e uma camisa de manga longa branca lisa) e colocou o crocs (rosa claro) em meus pés. Pegou minha bolsa colocou em cima da cama, se sentou na poltrona e me sentou em seu colo. Encostei a cabeça em seu ombro e depois de 5' o Dr. entra e faz sinal com a cabeça para irmos... Mam me ajuda a descer de seu colo, pega minha bolsa e segurando minha mão caminhamos conversando com o médico.
Nos levou até a saída e minha mãe (Zoey) estava nos esperando no carro, assim que nos avistou desceu do carro abrindo a porta de trás do carro para que eu entre.
Nos despedimos do medico e entramos no carro minha mãe (Poli) entrou no banco de trás junto comigo e acenamos para o médico.
Chegamos em casa às 15h45' entrei e pedi para minha mãe (Poli) me ajudar a tirar a roupa. Me deixou apenas de camiseta e fralda me deitando no sofá, colocando uma fralda de pano de baixo do meu rosto e ligou a Tv.
Minhas mãe foram para a cozinha e deram alguns beijos.. Depois elas começaram a cochichar sobre algo que não pude ouvir mas ignorei. Minha mãe (Zoey) saiu e demorou para voltar, quando ela chegou (18h)subiu direto para os quartos e deu um grito

Zoey- Amoor!! trás a Em aqui para cima.

Mam me pegou no colo e subimos, me colocou no chão e fomos andando até o quarto delas. Entramos e minha mãe (Zoey) disse

Zoey- vamos tomar um banho temos uma surpresa para você Em!

Emi- oba! adoro.

Zoey tirou minha roupa e minha fralda encharcada, ligou o chuveiro e me deu banho quase me segurando no colo, e com muita sutileza tirou o curativo do local onde fiz o exame deixando o aberto, mas consciente de que teria que fazer outro.

Saindo do banho fui carregada por Zoey para o quarto de minhas mães. Ao me colocar na cama com a cabeça e o tronco sobre dois travesseiros traçados e me fazendo ficar inclinada num ângulo bom o suficiente para enxergar ao redor da cama e vendo........

..... Continua

Vida em FRALDASOnde histórias criam vida. Descubra agora