Eu me afasto dele e vou em direção ao outro lado do quarto.
- Quando eles terminarem, você vai atrás da Genevive, não vai ser difícil conquista-la, ela já gosta de você afinal quem não gostaria?,ela só está com o meu irmão por capricho, pelo status ou talvez por orgulho - falei sem encara-lo. Mas então o ouvi rir e me pus a olha-lo sem entender qual a graça - por que tá rindo?.
- "Afinal quem não se apixonaria!?". Você por acaso está dizendo que também é apaixonada por mim? - exclamou ele sorrindo malicioso. Eu fiquei extremamente corada, a vergonha me deixou sem palavras e por isso eu acabei me enrolando toda.
- Oque?. C-claro que não, e-eu só quis dizer que v-você é um cara muito bonito e com esse ar de conquistador você s-sempre consegue oque quer o-ou quem quer - Eu gaguejei pois não conseguia me concentrar em minhas palavras com ele rindo de cada palavra que eu dizia.
- Então você me acha um cara muito bonito!? - disse ele rindo e eu fiquei ainda mais vermelha. Ele veio caminhando até mim lentamente com aquele sorriso inigualável e eu não conseguia mover um músculo, seu olhar me prende e me desarma, eu me sinto totalmente indefesa quando encaro aqueles olhos.
Ele ficou muito próximo a mim, ao desviar do seu olhar eu pude me mover pra longe dele, a cada passo a frente que ele dava eu recuava até finalmente ficar contra a parede. Ele se aproximou até ficarmos colados um ao outro, eu então baixei a cabeça pois eu sabia oque aconteceria, eu sabia que me perderia naquele olhar. Ele pôs o dedo indicador no meu queixo o erguendo até que eu o encarece. Esse simples toque fez minhas células se agitarem causando um arrepio enorme, tudo nele parece ter sido feito sob medida para enlouquecer até a mente mais san.
Meu olhar que antes estavam preso ao seu, aos poucos foi se dirigindo para um ponto mais a baixo, seus lábios carnudos e rosados pareciam estar me convidando a prova-los, os mesmos estavam se aproximando cada vez mais do meu rosto, estávamos prestes a nos beijarmos, quanto mais os lábios dele se aproximavam mais os meus se abriram involuntariamente a sua espera. De repente ouvimos o som da porta sendo aberta.
- Opa. Desculpa eu não queria atrapalhar eu sou queria saber se vocês vão querer a sobremesa - perguntou Paula segurando a maçaneta da porta e prendendo o lábio entre os dentes contendo o riso. O Lukas e eu nos separamos assim que ela começou a falar oque deixou um clima meio estranho pairando pelo ar. Eu fiquei totalmente sem jeito e morrendo de vergonha - Vocês vão querer agora ou é melhor eu voltar depois? - exclamou ela. Lukas estava prestes a dizer algo porém eu me adiantei.
- Eu vou querer agora - falei me afastando dele e indo até ela de maneira desconcertante.
- Se quiser eu posso trazer pra.
- Não precisa, eu mesma vou buscar, obrigado - falei já passando por ela a ouvindo murmurar um "desculpa" logo em seguida. Eu fui em direção à cozinha e quando cheguei a Karen me olhou e sorrio. Eu peguei o creme e me sentei em um banco perto do balcão.
"Mas oque foi aquilo?", eu ainda não consegui processar tudo que aconteceu, eu estava prestes a beijar o Lukas Mendes, eu de maneira alguma poderia fazer isso, ele quer a Genevive e não a mim, " mas pra ser sincera eu queria beija-lo, muito".
- Tá tudo bem? - falou Karen me trazendo de volta a realidade. Ela está sentada ao meu lado.
- Tá sim - falei porém não pareceu convencê-la. Ela estava prestes a falar algo quando Paula aparece rindo, ela vem até nós ainda rindo e fica de frente pra nós do outro lado do balcão.
- desculpa ter atrapalhado vocês - falou ela me olhando com um sorriso divertido. Ao falar isso senti minhas bochechas queimarem, sem dúvida eu estava tão vermelha quanto uma pimenta. Eu abaixei a cabeca pois não sabia oque dizer e as duas começaram a rir.
Ficamos conversando até anoitecer, o Lukas só desceu do quarto quando veio perguntar se eu já queria ir embora.
- Tá cedo, você podia ficar mais um pouco - exclamou Karen com um olhar tristonho.
- Eu tenho mesmo que ir, estava tudo muito bom, o almoço foi ótimo e eu gostei muito de conhecer vocês - falei sorrindo. Elas sorriram largo e Karen pegou em minha mão.
- Nós também amamos te conhecer por favor venha mais vezes - falou ela sorrindo. Lukas pigarreou chamando nossa atenção.
- Ok agora é melhor nós irmos, eu prometo trazer ela mais vezes ok? - disse Lukas fazendo suas mães sorriem e Karen bater palminhas em contentamento.
- Não se esqueça venha direto pra casa, você ainda está de castigo só te libermaos por causa da Akira - falou Paula em um tom sério pondo as mãos nos bolsos. Agora eu sei de onde vem várias das manias do Lukas.
O caminho até em casa foi silencioso, depois do que aconteceu no quarto dele eu não conseguia olha-lo e acho que o mesmo serve pra ele. Quando chegamos em casa eu saí do carro em silêncio e enquanto andava até a porta não ouvi o som do seu carro se distanciar, "será que ele ainda está parado lá?". Eu não queria olhar, mas a curiosidade era grande, o desejo de me perder naqueles olhos por pelo menos um segundo era agonizante. Assim que toquei na maçaneta eu parei e fiquei encarando meus pés, eu queria virar, uma parte de mim queria que ele estivesse lá ainda, mas a outra parte dizia que não.
Eu virei, ele ainda estava lá me olhando, eu tive que morder o beiço pra tentar conter o sorriso que insistia em quere aparecer. Ele sorrio largo e só então ligou o carro novamente para poder ir embora. Quando ele saiu eu fianlmete pude libertar meu sorriso, eu entrei em casa e dei de cara com o Ryuki sentado no sofá me olhando sério.
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Quem Disse Que Eu Te Amo ?
RomanceAkira Kawasaki, nascida na Califórnia porém de família japonesa, aos 18 anos Akira nunca viveu grandes emoções como a maioria dos adolescentes que estão sempre se arriscando em busca de "diversão". Akira tem um profundo ódio pela namorada do seu irm...