Tóquio

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Junho de 2000

A exposição "O holocausto visto pelos olhos das crianças" atraía mais visitantes, adultos e crianças, do que Fumiko jamais sonhara. A história do Holocausto era nova
para a maioria das pessoas que vinham ao museu. Como Fumiko acreditara, aqueles objetos e toda a história por detrás deles tornaram a tragédia real.

Embora houvesse interesse pelo sapato, pela lata de gás Zyklon B e pela pequena blusa, era a mala que mais atraía a atenção. Crianças e adultos frequentemente se reuniam em volta da mala para ler a inscrição “Hana Brady, 16 de maio de 1931, Waisenkind – órfã”. Liam os poemas escritos pelos membros do “Pequenas Asas”. E admiravam os desenhos de Hana, feitos em Theresienstadt.

– Vocês sabem mais alguma coisa sobre ela? – perguntavam. – O que aconteceu com ela? Como ela era?

Fumiko decidiu redobrar os esforços para encontrar uma foto de Hana. Em algum lugar devia existir alguém disposto a ajudar. Fumiko escreveu novamente para o Museu do Gueto de Terezin.

A resposta veio: “Já dissemos que não sabemos nada sobre uma menina chamada Hana Brady”. Fumiko não conseguia aceitar essa resposta. Decidiu, então, ir pessoalmente a Terezin.

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A Mala De Hana - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora