"PseudoHulk"

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Quase chegando na mansão, percebo o monstro vindo atrás da gente, só que um pouco longe.

Igor está atrás de mim e Frederico do lado. Dou uma checada no meu celular pra ver se ainda tem sinal, dou uma olhada pra frente quando do nada uma criança aparece, quase em frente ao carro. Freio bruscamente, fazendo o Igor bater um pouco no meu carro.

É a mesma criança do mercado, e ela ainda está parada a uns 5 passos do meu carro.

A criança parece normal, me fez acreditar que estava viva e saudável. Quando pensei essas coisas imediatamente os olhos dela ficaram vermelhos, fazendo o Frederico gritar:

- ACELERAAAAA!!

Nós dois aceleramos, passei por cima da criança, fazendo ela voar pra cima do meu carro, e ao mesmo tempo, se segurou no carro

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Nós dois aceleramos, passei por cima da criança, fazendo ela voar pra cima do meu carro, e ao mesmo tempo, se segurou no carro.

Puts, saí daí garoto do inferno

Giro o volante várias vezes, fazendo o carro ir pra um lado e para o outro.

Esse infeliz tá grudado é?

A criança grita em cima do meu carro ainda, grita muito forte. Fazendo eu ficar bem tonto, quase escurecendo minha vista completamente, mas continuo acelerando. Ok, podemos dizer que ele é o "Menino Berro".

Até que ele cai atrás do carro, e Igor passa por cima.

Pego meu celular, ainda zonzo. Escuto meu celular chamar. É o Igor ligando.

- Que porra é aquela cara? Por que matamos uma criança?
- Bem, essa criatura foi o que matou a Carol. - Explico a ele sobre o menino berro.
- Aquele garoto tá vivo, mesmo depois de eu ter passado por ele. - ele fala, olhando no retrovisor. - Acelera mais aí.

Acelero, chegando na mansão. Vejo os 16 e o Wemerson parados em frente a casa com várias coisas. Saio rápido do carro, abrindo o porta mala, e assim ajudando eles a colocarem tudo.

- Pessoal fiquem atentos, Menino Berro e PseudoHulk estão bem próximos daqui. - Pego as armas no carro, e dou a cada um. - Quem não sabe atirar, hoje aprende. - continuo ajudando o pessoal a guardar as coisas.

Jhenifer se aproxima e fala:
- Da onde tirou esses apelidos?
- Quando você se esbarrar com eles, irá saber o porque. - falo.

Frederico se aproxima de mim falando sobre a criança, e ao mesmo tempo colocando as coisas no carro.

Quando fechamos o porta mala de todos os carros. O tal PseudoHulk, que apesar de ser um apelido legal, mas prefiro nunca mais vê-lo.

Se aproxima dando um rugido, parecendo um leão.

- CORRAM PARA OS CARROS. - Isabella grita.

Todos desesperados entram. Vou no mesmo carro que o Igor, ele dirigindo e eu ao lado dele. Logo tento pegar apoio para atirar no monstro que vem atrás da gente.

E aceleram. Somos o último carro. Na frente o Rusty dirige, e na frente dele Jhenifer dirige. Ao meu lado Wemerson.

Isabela foi no mesmo carro que o Wemerson e também fez o mesmo que eu. Ela se sentou na janela e começou a atirar para o monstro. Outras pessoas também fizeram isso, assim como Sarah, Deivid, Luiza e Maycon.

Atiro em direção a cabeça do PseudoHulk mas erro. Tá muito escuro a estrada, e o carro está se mechendo muito. Tento atirar outra vez só que acerta a barriga.

O monstro para. Pego uma lanterna pra ver o que ele está fazendo. Enquanto Isabella atira sem parar nele.

Quando eu ligo a lanterna, vejo ele cutucando a barriga no mesmo local onde atirei, começa a sair uma gosma verde, como uma meleca. Assim com a meleca, um vapor, como se estivesse bem quente. Vejo ele encher a mão dele com essa gosma. E seja lá o que for, não é bom. Começo a atirar imediatamente.

Todos que estão posicionados a atirar, atiram sem parar.

Quando ele joga aquela meleca na nossa direção, cai sobre o carro que a Jhenifer dirige, e no mesmo instante o carro inteiro derrete, assim como as pessoas que estavam nele.

Rusty dirigia um pouco atrás de Jhenifer e logo desvia quando vê o carro derretendo. Começo a gritar para todos ficarem desviando. Ainda sem acreditar no que acabou de acontecer, volto novamente a mirar para o PseudoHulk, atiro muito nele, fazendo criar mais espaços em sua barriga com aquela coisa verde. Será possível que essa praga não morre?

Deixo escapar uma lágrima sobre meu rosto, eu não sei quem estava naquele carro, mas espero que o Frederico não estivesse, na verdade, isso nem era pra estar acontecendo, todos só estão com medo, procurando respostas, são pessoas do bem.

O vento da madrugada está bem frio, paro um pouco no tempo, observando aquele monstro, derramando de dentro de si uma gosma verde, capaz de derreter qualquer coisa.

Olho para a frente, pra tentar ver onde estamos mais ou menos. Estamos a uns 20 minutos do nosso ponto de ônibus.

Continuamos atirando até eu me dar conta das granadas.

Poxa, como não pensei isso antes. Pego imediatamente as granadas na bolsa. E tendo a Granada em minhas mãos, retiro o pino de segurança, e solto o gatilho, fazendo gerar uma faísca no interior da arma, a faísca acende um fio de pólvora que leva de 4 a 6 segundos para queimar. No entanto, lanço a Granada em direção ao PseudoHulk.

Ele fica parado, gera um grande buraco entre sua barriga. Percebendo que funcionou algo.

Ele fica um pouco bravo, dá um rugido e começa dar murros na estrada, criando varios buracos, me olha com um olhar bem bravo.

Depois dessa, não precisa nem falar que vai me matar.

Lanço mais 4 granadas, uma delas ele a joga para longe, fazendo uma defesa. A última acertei na cabeça, que por sorte, a cabeça explodi, fazendo ficar milhares de neurônios pelo o ar. Que nojo, neurônio verde.

Assim seguimos nossa rota, rumo ao nosso lar doce lar. Ainda sem saber ao certo quem ficou para trás.

O que mais vem por aí para esses jovens? Valeu mesmo a pena ter ido para a faculdade sendo alertados?

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O que mais vem por aí para esses jovens? Valeu mesmo a pena ter ido para a faculdade sendo alertados?

Apocalipse - Sobrevivência e ExtinçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora