Strong

68 21 81
                                    

Acordo depois de estar uns 20 minutos desmaiado, meu corpo está mole, sem forças. Meus amigos estão ao meu lado, assim que percebem que acordei falam comigo:

- Miguel, está bem?

- Eita, não se meche.

Me levanto um pouco. - Estou bem, só dói um pouco meu pescoço.

- Descanse um pouco. - Frederico fala impaciente com a mão nos cabelos.

- Temos que ir, temos que sair daqui. - Falo.

- Realmente se sente bem? - Isabella fala olhando em meus olhos.

- Sim, e mesmo se eu não tivesse temos que ir né?

Ela confirma com a cabeça.

Vamos andando, vou um pouco atrás de meus amigos.

- Será que Miguel está bem? - Rusty pergunta cochichando pra Isabella.

- Parece estranho, mas também, depois de uma queda dessa. - Isabella olha pra mim.

- O que vocês estão falando? - pergunto.

- Nada demais. Relaxa. - Rusty fala.

Estamos dentro de um esgoto, o cheiro é horrível, e a água vai por cima da canela. Tem umas escadas logo a frente dando a abertura para a outra rua, uns portões de ferro, e uns ferros soltos pelo o lado do esgoto, não é tão escuro e também não é tão claro, tem muito lixo inclusive também entre a água. mas é melhor continuar andando, até por que não sabemos nada da névoa ainda.

- Vocês escutaram isso? Sarah pergunta.

- Não. - Rusty responde

- Deve ser coisa da minha cabeça então.

Novamente o barulho na água, só que dessa vez todos escutam.

- Deve ser um peixinho né? - Sarah fala zoando.

- Será que nem no esgoto estamos sozinhos? - Isabella comenta.

- Vamos indo. - falo.

Novamente escutamos o barulho, mais próximo.

- Vamos correr. - falo já dando passos maiores.

Corremos um pouco, e mesmo assim o barulho na água só parecia mais perto. Olho para trás para tentar ver o que é.

Ele sai da água, e como o esperado é um monstro horripilante de 2 metros de altura, totalmente infectado pelo o vírus, que é de dar muito, muuuito medo mesmo.

Não consigo olhar mais nem um segundo, corro mais do que o flash

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não consigo olhar mais nem um segundo, corro mais do que o flash. Só que ... O Sr Strong agarra a perna de Isabella. Essa não. Ela pede socorro. E então vou até o monstro por de trás e pulo em cima dele, não foi muito bem planejado, só queria distraí-lo. ele é uma especie meio que escorpião, e não tem só uma cabeça também, ele solta a perna de Isabella, e tenta agora me pegar. Me balança de um lado para o outro que fica incapaz de se segurar. A parte de trás dele que também há outra cabeça me tira das costas dele e me joga contra a parede, fazendo eu ficar sem ar. Frederico pega um ferro solto e joga na cabeça dele, que ele se irrita. Isabella foge e Sarah me ajuda a se levantar. Frederico continua pegando ferros e jogando.

- SAEM DAQUI, eu distraio ele. - Frederico fala.

- Nem a pau que você vai ficar aqui sozinho. - Falo.

- Se vocês não forem, todos vão morrer. Encontrem a saída. Você é o líder aqui. - Frederico fala jogando ainda os ferros.

- Não é justo, você é minha única família - Deixo sair uma lágrima de meus olhos, completamente com raiva de tudo que está acontecendo.

- A gente se ver em breve. AGORA SAÍ E PROTEGE O RESTANTE.

Frederico passa por de baixo do monstro saindo do outro lado fazendo uma distração. Ele corre em outra direção da nossa e o monstro vai atrás dele.

Essa é a hora de sairmos daqui. Ainda sem acreditar, ainda sem forças pra continuar. Falo ao restante. - vamos subir na próxima escada, vamos.

Corremos até a próxima escada.

- Não podemos deixar o Frederico aqui. - Sarah fala.

Ninguém comenta nada sobre. Ta todo mundo cansado mentalmente, e fisicamente.

- Pra mim foi a coisa mais difícil que tive que fazer em toda a minha vida, mas tenho a esperança que essa não vai ser a última vez que verei. Nem que eu tenha que rodar o mundo para encontrá-lo, ele vai sair dessa. - falo, deixando escapar mais uma lágrima, só que a limpo antes de alguém ver.

Avistamos a próxima escada, e sou o primeiro a subir, para abrir a tampa. O sol quase me cega, não há nenhum sinal de névoa, nem de monstros, não sei que rua é essa, mas espero que os outros estejam próximos.

Subo, e ajudo os outros a subirem.

E lá vamos nós...

Apocalipse - Sobrevivência e ExtinçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora