Capítulo 11

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            Já estava tarde, por isso o Rodrigo Tardelli e o Caio Souza reuniram as meninas, mas não conseguiram achar a Priscilla em lugar nenhum daquela boate. Nisso, Natalie resolveu ir até o banheiro para ver se ela ainda estava por lá e não a encontrou.

— Gente, a Priscilla não está mais no banheiro. — afirmou Natalie, preocupada.

— E agora? O que vamos fazer? Porque se Maria Grace não ver a Priscilla no CRL, vai descobrir que saímos. — avisou Bianca, assustada.

— Isso é tudo culpa sua, Natalie. — apontou Sirlene, olhando para Natalie.

— Por que a culpa é minha?

— Eu te falei para não trazer essa garota, e você insistiu para que ela viesse.

— Insisti mesmo porque eu queria a companhia dela. — admitiu Natalie.

— Olha só... Não sabia que você era tão otária porque está na cara que ela não te quer.

— Não fala o que você não sabe.

— Ei, meninas! Nada de brigas, por favor. — pediu Rodrigo Tardelli — Agora vamos para a camionete para procurar a Priscilla pelas ruas.

Todas assentiram e acompanharam os dois homens até a camionete. Quando chegaram perto do veículo, Natalie avistou a Priscilla sentada na carroceria da camionete.

— Gente, a Priscilla está lá.

Todos aproximaram-se para vê-la, e Rodrigo Tardelli disse ela:

— Priscilla, graças a Deus que você está bem. Nós estávamos até achando que tinha acontecido alguma coisa.

— Me desculpem. Eu só queria ficar um pouco sozinha.

Natalie acabou subindo na camionete e sentou-se ao lado dela.

— Me desculpe. Eu não queria ter te assustado daquela forma.

— Não. Você não fez nada. Eu é que te peço desculpas por ter saído daquele jeito.

— Tá tudo bem... O importante é que você está aqui e não aconteceu nada de ruim.

Priscilla ficou contente, mas a sua felicidade se desfez quando Sirlene subiu e perguntou:

— Você não tem vergonha, Priscilla? Deixou todo mundo preocupado com você. E onde você estava? Aqui...

— Sirlene, ela só queria ficar sozinha. — respondeu Natalie.

— Ah, e você, como sempre, está defendendo essa mosca-morta! — afirmou Sirlene, com raiva de Natalie.

— Para de implicar com ela, Sirlene! Que saco! — gritou Natalie.

— Meninas... Por favor, parem de brigar desse jeito. — pediu Rodrigo Tardelli, e Caio Souzaabriu a porta da camionete para seguir a estrada de volta para casa.

As meninas ficaram sem graça com mais uma chamada de atenção de Rodrigo Tardelli, e ele ainda continuou:

— Bianca, entra... Nós vamos sair agora.

Bianca subiu na camionete e sentou-se ao lado de Sirlene, que nem queria mais olhar para a cara de Natalie de tanto ódio que sentia. E Natalie, por sua vez, só estava olhando para Priscilla e deixando-a mais sem graça do que já estava.

CRL - A cura (Versão NATIESE)Onde histórias criam vida. Descubra agora