Capítulo 10

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 Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Eu espero que estejam gostando da história e peço para que votem nos capítulos que gostarem e comentem também para que ela continue a ser postada por aqui. É muito importante para mim! E é isso... Fiquem com mais um capítulo de "CRL - A cura".           

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— Oi, meninas! — disse o homem mais magrinho e de bigode — O que fazem por aqui?

As meninas estavam ainda um pouco nervosas, mas Natalie deu um passo à frente e respondeu à pergunta dele:

— Nós somos do Centro de Reabilitação para Lésbicas – A cura, mas resolvemos fugir para ir até uma boate gay.

— Hum... Então vocês estão tentando não ser lésbicas? É isso mesmo? — questionou o homem gordinho moreno, que estava ao lado do outro.

— Sim. Mas está dando muito trabalho, viu? — respondeu Sirlene, sorrindo.

As meninas acabaram sorrindo com a resposta dela e ficaram até mais calmas. Nisso, o homem magrinho voltou a falar com elas:

— Eu entendo. Mas eu posso dar um conselho? — todas balançaram a cabeça em positivo — Vocês estão perdendo o tempo de vocês, porque não dá para parar de ser uma coisa que você é desde que nasceu.

— Isso é verdade. Eu e ele também já passamos por algo parecido quando nossos pais tentaram nos fazer acreditar que amar alguém do mesmo sexo é errado. — revelou o outro homem.

— É o que eu sempre digo para as meninas, mas elas só ficam acreditando nas baboseiras que a Maria Grace fala. — afirmou Natalie.

— Ei... Eu também concordo contigo. — avisou Sirlene.

— E eu também. — disse Bianca.

Neste momento, todos ficaram olhando para a Priscilla que não disse nada. E então, Natalie tentou implicar com ela:

— Esta aqui é uma lésbica enrustida.

— Natalie! — repreendeu Priscilla.

— O quê? E não é verdade? — interrogou Natalie, encarando-a.

O homem magrinho sorriu e comentou:

— Meninas, se joguem! A vida é curta demais para ficar passando vontade. — sorriu, fazendo-as sorrir também — E vamos levá-las até a boate gay, porque nós também estávamos indo para lá.

Todas sorriram com aquela notícia e se aproximaram dos dois homens. Nisso, o magrinho se apresentou:

— Eu sou o Rodrigo Tardelli, e esse aqui ao meu lado é o Caio Souza. Nós somos casados, e moramos em uma fazenda perto do CRL e, claro, a Maria Grace odeia sermos vizinhos dela.

— E vocês, meninas? Como se chamam? — perguntou Caio.

— Eu sou Natalie, esta é a Priscilla, essa é a Sirlene e aquela ali é a Bianca.

— Bom, meninas, então subam aqui na nossa nave e vamos embora! — Rodrigo as chamou.

As meninas subiram na camionete, e o Caio seguiu a estrada até a boate gay mais próxima. Durante o caminho, as meninas sentaram na lataria e começaram a sentir de verdade aquele frio. Bianca estava até tremendo, e Sirlene a abraçou de lado para esquentá-la. Nesse momento, Natalie olhou para Priscilla e sorriram ao mesmo tempo. Depois pararam de se olhar quando ouviram a música "Menina Veneno" do cantor Ritchie, que Rodrigo Tardelli tinha acabado de colocar para tocar. As duas ficaram animadas e começaram a cantar alguns trechinhos, e Sirlene e Bianca ficaram apenas ouvindo e pensando "Elas estão muito loucas para ficar cantando nesse frio. "

CRL - A cura (Versão NATIESE)Onde histórias criam vida. Descubra agora