S/N deu um pulo de susto e ele se postou bem na frente dela, mal iluminado pela fraca luz da lua que se infiltrava pela cortina aberta da varanda. Ela piscou algumas vezes para clarear a imagem de um J-Hope furioso.
S/N:- Você me assustou...
J-Hope:- São quase três horas da manhã!
S/N jogou sua bolsa sobre a penteadeira.
S/N:- Oh, desculpe. Que grosseria a minha, não tê-lo avisado de que me atrasaria para nosso compromisso... Qual seria mesmo?
J-Hope:- Não me venha com ironias, que eu não estou com a menor disposição para achar graça!
J-Hope segurou-a pelos braços.
J-Hope:- Estou esperando por você há horas. S/N, eu... - Parou no meio, quando se deu conta do estado dela. Da fúria, sua expressão se alterou para o divertimento. - Você está bêbada!
S/N:- Um pouco, eu acho... - concordou ela, e precisou respirar fundo para segurar um novo soluço. - Você é muito observador, Sr. Jung.
O brilho divertido desapareceu do olhar dele, quando as mãos de S/N se agarraram à sua camisa.
J-Hope:- Por Deus, como vou poder conversar seriamente com uma mulher que está vendo tudo em dobro?
S/N:- Não estou vendo em dobro. – protestou.
J-Hope:- Tem certeza?
S/N:- Um de você já e mais do que suficiente...
J-Hope se aproximou mais e percebeu o rosto dela corado, e os lábios tinham o batom borrado, tendo sido quase tirado totalmente da boca carnuda. O ciúme o invadiu. O que diabos ela estivera fazendo? E com quem?
S/N:- Sabe de uma coisa? Você tem olhos lindos. Nunca vi tão escuros quanto os seus. Os de Taehyung são mais claros. Bonitos também. E ele não beija como você.
J-Hope apertou as mãos sobre os ombros dela, mas logo depois soltou-a com cuidado.
J-Hope:- Então você saiu com Taehyung...
Passeou pelo quarto, enquanto S/N apenas o observava de onde estava.
S/N:- Nós poderíamos ter convidado você, mas, sinceramente, isso nem me ocorreu. Além do mais, você é muito chato, quando está diante de outras pessoas, todo formal e cheio de mesuras. - A última palavra veio junto com um bocejo. - Você acha que esta conversa vai demorar muito? Preciso dormir. Quer me acompanhar?
J-Hope:- Acho que é a primeira vez que me criticam por ser educado e formal. - disse ele entre os dentes, ignorando de propósito a última pergunta dela.
S/N pegou um lenço umedecido em um bolsa na penteadeira e passou pelo rosto, retirando a pouca maquiagem que usava. J-Hope ficou observando encantado aquele ritual feminino, prendendo a respiração quando ela esfregou o lencinho nos lábios carnudos. Ela continuou a falar.
S/N:- Mas você representa muito bem o papel de bom moço. Quase chega a me convencer. - retrucou ela, agora lutando com o zíper do vestido. - Na verdade, é quase perfeito.
J-Hope:- Quase? - Ele falava sem prestar atenção, concentrado na batalha que S/N travava para desabotoar o vestido. – S/N, por favor, não faça isso agora. Espere que eu saia pra depois...
Ela deixou o vestido escorregar pelo corpo e cair no chão, ficando somente de calcinha e sutiã na frente dele. J-Hope sentiu a garganta seca. O desejo cresceu dentro dele, forte, impetuoso.
Lá estava S/N, praticamente nua diante dos seus olhos, mas totalmente embriagada. Era óbvio que o álcool estava ditando aquele comportamento tão inusitado. Ele se virou de costas, sem saber o que pensar, sem saber o que dizer, incerto quanto a que atitude tomar.
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Paixão na Grécia
Fiksi PenggemarFérias tranquilas na Grécia... era tudo o que ela queria. Até se deparar com um homem misterioso e envolvente. Honesto? Talvez não...