Capítulo 15

8K 738 58
                                    

Rachel Salvatore .

– Aí meu Deus, já está escurecendo. - Digo olhando pela janela e vendo o sol se por. Me levanto tirando os cabelos de meus olhos.

– Isso é sua culpa. - Jake diz e me olha com um sorriso safado colocando relaxadamento o braço atrás da cabeça, seus bíceps saltam.

Droga de homem gostoso!

É só ele olhar para mim para que eu tenha um desejo enorme de me jogar em cima dele, hoje pude conhecer um novo lado de Jake, ele pode ser engraçado, carinhoso e gentil quando não está ocupado usando a máscara de vilão. Pelo pouco que consegui descobrir sei que Jake não teve uma infância fácil, gostaria que ele me contasse mais, porém acho que esse não é o momento certo, ainda estamos nos conhecendo e não quero parecer uma louca pressionando ele a me conta detalhes sobre sua vida.

– Minha culpa? - Questiono e ele gira nossos corpos na cama o deixando por cima, mantendo-me presa contra o colchão e seu corpo musculoso. Posso me acostumar com isso.

– Sim, me provocou falando italiano. - Diz e passo a mão por suas costas. - Você tem mãos suaves. - Diz e pega a minha mão a beijando com carinho. Olho para o espelho em minha frente e me atento a um detalhe que nunca tinha percebido antes.

– Que tatuagem enorme. - Observo em suas costas os traços de um falcão com as asas abertas pisando em uma caveira com a escrita Falcons MC logo abaixo, igual a imagem de sua jaqueta.

– Todos os membros do clube tem uma.

– Deve ter doído a beça para fazer uma tatuagem desse tamanho. - Digo e ele beija meu pescoço.

– Nada que você não possa curar com alguns beijinhos. - Sorrio e começo a passar minhas mãos por seu corpo, estou me tornando uma tarada.

– Vou ver o que posso fazer. - Forço meu corpo contra o seu me fazendo ficar em cima dele. Ele sorri e segura meus peitos, bato em suas mãos de leve e ele me olha surpreso.

– O que está pretendendo? - Ele diz rouco e começo a beijar seu pescoço e peito.

Descendo meus beijos por sua barriga até chegar em sua virilha, ele suspira e seguro seu pênis já duro em minha mão, começo a fazer movimentos de vai e vem, ele se agarra nos lençóis e põe uma das mãos em minha cabeça, assim que o coloco na boca Jake solta um gemido rouco, continuo passando minhas unhas por sua barriga e coxa, começo a acelerar meus movimentos mas paro quando escuto meu celular começar a tocar. Que merda!

– Deixa tocar! - Digo mas logo o telefone volta a tocar insistente.

– Mas que porra! - Jake diz irritado e pega o celular o atendendo. - Alô! - Ele franze as sobrancelhas e me desespero ao ouvir a voz do meu pai.

– Quem é você? - Papai diz bravo.

– Quem é você? - Jake indaga nervoso e me apresso em tirar o celular de suas mãos.

– Oi papai. - Digo e Jake me encara agora entendendo a situação, o que faz com que o bico em seu rosto diminua.

– Quem atendeu seu telefone, filha?

– Um amigo! - Digo e o escuto respirar fundo. - É que meus amigos estão vindo pra cá e ele atendeu, pois deixei o celular no sofá. - Minto na cara dura e sinto minhas bochechas corarem.

Tenho certeza que ele sabe que estou mentindo. Mas o que poderia dizer? Que quem atendeu o telefone é um cara que mal conheço e já trouxe pro meu quarto?

– Certo! Só liguei porque não respondeu à chamada que deixei na sua secretaria eletrônica.

– Desculpe pai, não tive tempo de ver.

RIDE Onde histórias criam vida. Descubra agora