Rachel Salvatore
Caminho pelo Central Park enquanto como um pretzel e observo as crianças correrem animadas, o clima em Nova York está bem fresco e os raios de sol o deixam muito agradável, acabei de pegar meu vestido para hoje à noite e estou caminhando de volta para casa, passar esse tempo com minha família foi essencial e revigorante, pude colocar minha cabeça no lugar e percebi que estava perdendo o foco me deixando levar por uma paixão, acabo me destraindo de meus pensamentos quando sinto uma pessoa esbarrar em mim.
– Ei, olhe por onde anda. - Digo e me abaixo para pegar minha sacola.
– Que droga, me desculpa... Rachel? - A pessoa diz e me assunto imediatamente. Merda! Toddy McHale, meu namorado de três meses da faculdade.
– Ah meu Deus! Oi, Toddy. - Digo completamente sem graça, o que tive com Toddy foi... estranho, por incrível que pareça ele foi meu primeiro namorado, mesmo que não tenha durado muito tempo, eu cheguei a pensar que talvez o amasse, mas a verdade é que nunca cheguei a ser nem apaixonada por ele, depois do que tive com Jake descobri o que era estar apaixonada, mesmo que tenha iniciado com uma mentira meus sentimentos foram todos verdadeiros e isso não posso negar.
– Rae! Caramba, quanto tempo. - Ele sorri com seus perfeitos dentes brancos e covinhas na bochecha, seus olhos azuis parecem ainda mais brilhantes contrastando com seus cabelos pretos.
– Pois é, a última vez que nós vimos foi na formatura.
– É, isso faz tempo. - Ele sorri. - Soube que se mudou para Cleveland, foi aceita no programa de residência, né? Meus parabéns.
– Obrigada, soube pela Chiara? - Pergunto pois aquela fofoqueira com certeza abriu a boca.
– Sim, nos esbarramos esses dias em um brunch e eu perguntei de você. - Diz chegando mais perto e dou um passo para trás, nada disso, Toddy.
– Puxa, que legal! E você como vai a vida de advogado? - Tento mudar o foco da nossa conversa.
– Ótima, me mudei recentemente, meu apartamento é do outro lado da rua.
– Que bom! - Digo na esperança que ele pare de tagarelar, sempre foi assim, passávamos nossas tardes livres em Yale com ele falando, falando e falando sobre sua brilhante vida.
– Você vai ao baile da fundação Whitmore hoje? - Ele pergunta interessado.
– Sim.
– Que bom, nós continuamos essa conversa lá, já passou da minha hora de almoço. Foi maravilhoso te reencontrar. - Ele se despede com um beijo no rosto e o observo ir embora, era só o que me faltava agora.
(...)
– Posso entrar? - Escuto batidas na porta e tiro meu olhar do espelho, observando meu irmão tentar arrumar a gravata.
– Claro! Tendo problemas com a gravata? - Arrumo o colar que papai me deu na minha formatura em meu pescoço e me levanto indo ajudá-lo.
– Eu odeio essa merda. Eu vou pra empresa apenas de terno. - Diz levantando o pescoço para que eu arrume melhor. - Você é a única dessa casa que sabe arrumar isso, e o papai é claro, mas ele e a mamãe se enfiaram no quarto e não quero ficar traumatizado.
– Que bom que eu fui escoteira. Prontinho!
– Valeu. - Ele se senta na cama. - Como tá em Cleveland?
– Bem, o hospital é maravilhoso e os médicos também...
– Só isso? Você tá com uma carinha estranha, eu te conheço. Quem eu tenho que matar?
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RIDE
RomanceO que poderia acontecer quando duas pessoas completamente opostas se encontram? Rachel uma jovem que acaba de se formar em medicina, realizando seu grande sonho de ingressar em um dos maiores programas de residência médica do país. Com muitas ambiç...