Rachel Salvatore.
– Filha! - Mamãe grita e abre os braços correndo em minha direção com suas botas altas e jaqueta de couro, ela se joga em meus braços me abraçando com força. – Eu senti sua falta, minha borboletinha!– Posso perceber, você não me chama assim há anos.
– É, mas você tava tristinha no telefone e quero que saiba que estou aqui se quiser conversar. - Ela diz colocando meus cabelos para trás como fazia quando eu era criança.
– É, podemos falar depois. - Digo não querendo prolongar o assunto no momento, não quero estragar meu dia falando sobre o assunto Jake agora. – Mas onde está o papai? Achei que ele viria com você. - Ela entrelaça nossos braços e caminhamos até à saída do aeroporto onde ela estacionou sua caminhonete.
– Ele teve que resolver uns problemas da família. - Ela diz tentando ser discreta.
– Então, ele está na Itália?
– Não, dessa vez não precisou ir até Verona, mas ele está em New Hampshire agora, provavelmente cuspindo fogo por estar longe de vocês. - Diz sorrindo. - Seu pai é tão babão.
– Às vezes até demais, mas é fofo.
– Depois de mais de vinte anos eu me acostumei. - Ri e liga o rádio do carro dando partida.
– O Anthony também já chegou? - Pergunto, faz muito tempo que não vejo meu irmão.
– Sim, há algumas horas, mas como seu pai teve que viajar ele foi até a D'oro Fiori para uma reunião com investidores.
– Que homem de negócios. - Digo dando uma pequena risada. - E Dylan?
– Treino de Hockey. Sabe filha, eu amo os meninos mas sinto muito a falta da minha pequena, além disso nenhum deles joga baisebol como nós, nem poker, nem just dance. - Diz rindo e a acompanho.
– Senti muito a falta de vocês.
– E nós a sua.
(….)
– Chegamos! - Mamãe grita e joga as chaves no aparador tentando equilibrar sua bolsa e as caixas de doces que comprou na confeitaria.
– Cuidado! - Dylan grita alto do topo da escada e logo um disco de hockey voa em nossa direção atingindo um dos vasos, o espatifando em pedacinhos.
– Dylan Moore Salvatore! Você vai limpar isso agora mesmo! - Mamãe diz em um tom autoritário e o vejo esconder um sorriso. Esse menino não tem jeito.
– Desculpa eu tava treinando minhas jogadas. - Ele diz e vai descendo as escadas. - Ah, oi Rae.
– Oi, bebê. – Ele me mostra a língua e logo depois volta a atenção para mamãe que ainda briga com ele.
– Quantas vezes eu já não disse para você treinar suas jogadas lá fora! Pegue uma vassoura. Agora!
– Tá bom, já tô indo. - Ele revira os olhos e vai em direção à lavanderia.
– Esse menino vai me enlouquecer. - Ela revira os olhos se jogando no sofá com um cupcake na mão.
- Vem cá filha, me diga como estão as coisas.– Bem, estou trabalhando bastante...
– Isso é bom, não é? Significa que você se tornará uma boa profissional. - Ela me puxa para sentar ao seu lado. - Mas não é só isso, é?
– Não, bom… eu conheci um cara. - Respiro fundo e encaro minhas mãos quando começo a falar.
– Sério? E como ele é?
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RIDE
RomanceO que poderia acontecer quando duas pessoas completamente opostas se encontram? Rachel uma jovem que acaba de se formar em medicina, realizando seu grande sonho de ingressar em um dos maiores programas de residência médica do país. Com muitas ambiç...