Ana Clara caetano.
- Observe bem, srt. Bárbara.
Pego a minha prancha e vou em direção ao mar.
- Grave essa onda que irei pegar agora.
- Vai lá dona Caetano, Queen of wave!
Reviro os olhos e dou uma gargalhada.
- Isso mostra pra nós quem manda nessa bagaça.
Agora era Pedro.
Nadei em direção ao meio do mar a espera de uma onda, e quando eu vejo aquele imenso paredão de quatro metros, chega acelera o coração. É agora. Olha para Bárbara e ela estava com a câmera gravando. Ótimo.
Me levanto da prancha e começo a me equilibrá começando a surfar naquele monstro de onda.
Já estava chegando perto da praia e no final do tubo da onda, olho para Bárbara para ver se ainda estava gravando, mas foi meu pior erro, me assusto quando algo bate em minha prancha, quebra ela e eu caio. Droga justo agora? Tava mó vibe.
Nado de volto para a superfície e tomo ar novamente. Tomei um baita de um caldo.
Pego a prancha e xingo mentalmente por ter quebrado ela. Mas como? Não tinha nenhuma pedra ou algo para quebrar ela desse jeito.
Volto para perto dos meus amigos ainda intrigada com a prancha ter quebrado na lateral direita.
- Tomou um caldo épico.
Pedro começa a rir dando um tapa de leve em meu ombro.
- Vai ter sopa, Ana levou caldo.
Fuzilo eles com o olhar.
- Não vem não. Tô mais preocupada com minha prancha quebrada.
Eles se assusta e analisa a minha prancha.
- Como tu quebrou? Aqui não tem pedras.
Pedro analisa.
- Desde quando você tem cabelo loiro? Cangancho, tem um tufo de cabelo loiro em sua prancha!
Olho para o mar e não tinha ninguém na praia. Afinal, quem era os loucos que vinha à praia surfar as 22:00 da noite? Só nós mesmo!
- Alguém me derrubou da prancha Babi. Não fui eu que cai ou desequilibrei, alguém que me derrubou.
- Ah, olha a gravação da câmera! Assim você pode ver o que foi, e fazer dar uma prancha nova.
- Tô preocupada com a prancha não! preocupada no que eu bati.
Olho pra ela indignada.
- Okay! Olha aqui a câmera!
Pedro entrega a câmera e o seu notebook. Sentamos na calçada da praia e colocamos a gravação no notebook pra rodar.
- Olha aí, é nesse minuto aqui que tu cai e leva um caldo histórico.
Bárbara da um cutucão ne Pê.
Bem, não tinha nada até agora, já passou a parte em que eu caio da prancha mais nada.
- Reduz a velocidade...
Ele reduz a velocidade e agora começo a ver com mais com clareza.
Quando eu passo no segundo grau já quase finalizando a onda, aparece uma juba em minha frente. Nessa hora eu olhei para Bárbara para ver se estava gravando. Estranho. Uma juba?
- Olha ali Ninha, tem uma juba de cabelo, bem na hora que você olha para a Babi.
Depois dessa juba, vejo uma cabeça e metade de um rosto. Era bem clara a sua pele, seu cabelo era cacheado. E agora? Eu fechei os olhos na gravação. Mas pelo o rápido tempo, eu meti a prancha em cheio na cabeça daquela pessoa, coisa, sei lá! O que alguém tava caçando ali?
Olho novamente para o mar e não tinha nada nem ninguém. De onde veio aquela juba?
Sinto Bárbara me cutucar. Olho para ela com cara feia e ela acena para eu olhar ao lado. Olho até onde ela estava olhando e vejo uma mulher alta pra caracas nua andando desengonçada na areia da praia com a cabeça sangrando e os seus cabelos loiro sujo de sangue.
Ela se parecia com a fisionomia da coisa que bateu em minha prancha.
- Famíliar? Certeza! Gente, por qual motivo ela está nua? Não é praia da nudez não!
- Eu vou lá!
Já me levanto num pulo. Bárbara segura minha mão e nega.
- Vai que ela é uma psicopata? Ou acabou de matar alguém?
- Por isso que eu vou lá, ver se está tudo bem, pois ela está sangrando e nua numa temperatura de 6°.
Falo irônica e saio.
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Mundos Opostos
Fanfiction(SE VOCÊ ESTÁ VENDO ESSE LIVRO EM OUTRA PLATAFORMA SEM SER O WATTPAD, POR FAVOR SE RETIRE, ESTA COM RISCO DE SOFRER UM ATAQUE VIRTUAL) Ana Clara uma garota livre e aventureira. Ama o mar e seus mistérios. Sempre achou que as sereias eram apenas hist...