Misturando.

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Ana clara.

Depois da confirmação que iríamos ajudar a Vitória, resolvemos sair para comprar algumas coisas para ela.

Ela observava tudo. Queria tocar, queria olhar, analisar. Eu a observar com tal admiração. Era incrível o jeito dela. O ser curioso que ela é.

- Vih?

Ela me olha.

- Tu gosta de roupas assim, ou assim?

Mostra uma blusa de manga curta, e outra uma camiseta larga.

- Assim.

Aponta para a camiseta.

- Okay!

Escolho mais algumas e depois vou até o caixa pagar as roupa e outras coisas.

- Coloca o cinto!

Falo já me ajeitando no banco do motorista.

Vitória me olha e depois de muito embaraço consegue colocar o cinto.

- Babi, vamo passar ali, fazer os documentos da Vitória.

Ela concorda. Passamos na agência bancária e numa sala onde se faz documentos.

- Sente-se aí moça. E olha aqui pra mim.

Vitória me olha com uma cara de "Ana o que eu tô fazendo aqui?"

Sabendo que ela não estava entendendo nada, ajudo, explicando a ela.

- Okay, olha aí a sua foto. Tudo certo?

- Sim está.

Concordo.

- Agora me diz o teu nome completo.

Me travo toda. Aê que legal.

- Vitória.

Respondo.

- Vitória? Vitória de quê?

- Vih? Tu tem outro nome?

- Vitória!

Dou um riso tímido e vejo que preciso pensar rápido.

- Ela se chama Vitória Fernandes...

Paro pra pensar. Fernandes era o nome de uma cantora linda irlandesa. E iria acrescentar o Falcão por ser o animal que eu mais gosto.

- Falcão. Vitória Fernandes Falcão!

Ele concorda e digita.

Depois de algumas horas fazendo os documentos da Vitória fomos de volta pro estacionamento. Agora iríamos no mercado comprar algumas coisas.

- Ana?

Olho para a Vitória, depois voltando minha atenção para a pista.

- Poderia me ensinar a fazer isso a andar?

Ela passa o seu dedo indicador na lata do carro. Chega me assusto.

- Não sei Vitória. É difícil, e perigoso.

- Eu gosto de perigo.

Ela da um sorriso sem som, apenas mostrando o seus dentes lindos.

- Sério Vih, eu não posso...

Vejo o brilho de seus olhos se apagar  e ela escora a sua cabeça no vidro, fitando o seus pés. Chega senti uma dor no coração ver ela triste.

Olho para a Babi no banco de trás. Ela faz repetidos não's com a cabeça. Mas eu não consigo ver a Vih tristonha.

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