Callie
Meu cérebro inebriado por desejo rapidamente chegou a uma conclusão: A roupa dela precisava sair do caminho. Agora.
O primeiro botão já estava aberto, o prêmio em questão estava atualmente contorcendo-se contra seu confinamento, e a idéia de que era eu quem provocava isso nela me fez estremecer embaixo de seu corpo.
— Por favor... — eu implorei, porque ela me reduziu ao ponto em que fiquei incapaz de fazer qualquer outra coisa.
Minhas mãos estavam presas sobre a minha cabeça por uma das mãos dela; cada centímetro do corpo dela estava estrategicamente pregado contra meu corpo nu, prendendo-me sobre a cama dela e criando uma fricção deliciosa quando ela se movia; transformando-me numa mulher desorientada, desesperada e implorando sob o corpo dela com a habilidade de uma talentosa artista.
— Por favor, o quê? — ela falou rispidamente pra mim.
As veias do pescoço dela estavam sobressaltadas, seu cabelo loiro estava molhado de suor, os seus lábios inchados, suas narinas tremulavam e seus olhos estavam escurecidos num tom de negro que eu jamais havia visto. Aquele rosto seria assustador caso ela não tivesse passado os últimos quarenta minutos beijando, mordendo, chupando e lambendo cada ponto da minha pele despida. Sendo assim, eu sabia que ela estava tentando com um incrível esforço não tirar o resto de suas roupas e enterrar seus dedos em mim.
O que era um pouco inconveniente considerando que isso era exatamente o que eu queria.
— Por favor... por favor... — eram meus argumentos, que pareciam muito coerentes na minha cabeça e acabavam soando lamúrias deturpadas. — Eu estou pronta agora...
Ela se ergueu um pouco, certificando-se de que meus olhos focavam sua mão enquanto a descia até o fecho de sua saia. Ela parou com a sua palma aberta contra aquela saliência.
— Você está pronta agora? — Ela questionou numa voz rouca, e eu assenti em resposta, ainda com os olhos fixados na mão dela. Quando ela começou a esfregar rudemente suas próprias mãos em mim, eu me ouvi gemer, sem qualquer consciência de que estava realmente fazendo aquele barulho.
— Não tenho certeza se acredito em você. Passei a noite toda te convencendo. Eu sinto que, de forma bastante eloquente, o quanto eu te quero. Você lembra dos meus argumentos? Aqueles em que usei meus dentes, minha língua e meus dedos? — Ela falava ardilosa comigo, mal conseguindo articular as palavras enquanto sua mão continuava a subir e descer por cima do zíper da saia.
Eu assenti colocando mais ênfase no meu movimento dessa vez, encontrando o olhar dela e mostrando todo o desespero através dos meus olhos. Ela ignorou minha crescente frustração e continuou sua fala.
— E tudo que você consegue dizer é 'estou pronta agora'? Tente de novo, querida.
— Eu quero você dentro de mim. — Eu falei estridente e sem pudores, porque se era isso o que eu precisava dizer pra alcançar o Santo Gral, então eu diria. E, no caso de isso não dar certo, eu joguei com artilharia pesada, as palavras que eu sabia que a pegavam de jeito sempre. — Quero que você me faça sua.
Os olhos dela, se possível, ficaram ainda mais negros. A respiração dela, pesada antes, acelerou ainda mais até que ela estava resfolegando contra minha bochecha. Ela se abaixou até que sua testa tocou a minha e eu ouvi o zíper de sua saia sendo aberto.
— Baby, — Ela rosnou — Você é minha. — A língua dela correu sobre os meus lábios, um gesto irracional de possessão. — Mas, vendo que você parece não perceber isso ainda, acho que posso passar mais algumas horas perfurando a mensagem aí dentro...
E, então, meu alarme me acordou.
Meus lençóis estavam enrolados ao meu redor, meu cabelo suado grudado na testa, e meu coração disparando no peito.
— Que merda. — Eu tinha um problema muito, muito sério.
Eu estava sonhando com Arizona Robbins, um problema provavelmente enfrentado por toda população masculina, e alguma porção feminina também, de New York.
Não me entendam mal; sonhar com Arizona Robbins não deveria necessariamente ser uma coisa ruim. Quem não gostaria de passar a noite pensando como aquela deusa de cabelos loiros lhe tocaria? Pensar nela olhando pra você possessivamente e tão intensamente a ponto de queimar um buraco no seu peito?
Mas, quando eu tinha que enfrentar cara a cara, todo santo dia, a mulher — literalmente — dos meus sonhos, isso se tornava um grande problema.
Especialmente quando era a secretaria da Srta. Robbins, e ela era minha chefe, totalmente cega a mim.
Oii gente, iniciamos mais uma fanfic pra vocês, bom, um tanto diferente da outra, hahahaha.
Esperamos muito que gostem dela.
Beijoss
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Querida Chefe Robbins
RomanceCansada de ser ignorada por seu amor platônico, Calliope Torres, com a ajuda de seus amigos, cria um plano pra seduzir sua chefe. A partir daí inicia-se um jogo de sedução, quente e excitante, onde com o tempo, Calliope começa a se perguntar se havi...