Questões Paternas

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Callie

Eu estava muito nervosa enquanto aguardava Arizona vir me apanhar em casa na manhã de quinta-feira.

A conversa que ela teve com o pai na noite passada durou cerca de dois minutos, e fiquei com a impressão de que Daniel estava ligando da linha de Alex porque esse era o único meio dele garantir que Arizona o atenderia.

Pelo que pude ouvir da voz de Arizona, ela soava hostil e beirando a linha da indelicadeza, o que não condizia com o jeito de Alex e Tim ao falarem sobre Daniel. A diferença óbvia estava na maneira como Arizona pronunciou "papai" num tom grave, muito diferente de Alex e Tim. Alex até mesmo dizia papito as vezes.

Isso acabou me fazendo concluir que se tratava de alguma questão da parte de Arizona que dificultava a relação entre pai e filha, embora eu tivesse considerando evidências completamente circunstanciais. Afinal de contas, também podia ter a ver com o fato de que o pai dela tinha acabado de ser atendido por uma Arizona extremamente frustada sexualmente, pronta para me comer no banco da frente do carro dela, e novamente, eu não tinha certeza de nada.

Por mais que eu tentasse ficar horrorizada por Arizona ter basicamente falado para Daniel, seu pai e meu patrão, acima de tudo, que ela estava prestes a transar comigo, meu cérebro não conseguia parar de reprisar as coisas incríveis que Arizona e eu havíamos feito uma com a outra. Ter que reviver cada momento, palavra por palavra, para as meninas ontem à noite também não ajudava minha causa.

Tudo o que eu conseguia pensar era em Arizona me encarando quando ela gozou durante o jantar, e em como ela havia falado que eu estava apertada e molhada, como se a única finalidade para que eu ficasse desse jeito era lhe oferecer o prazer.

Fiquei realmente decepcionada pela interrupção de Daniel, porque ele havia estragado completamente o clima rolando entre eu e Arizona. Nós nos despedimos envergonhadas, porém ainda assim foi um boa noite caloroso, tão logo ela encerrou o telefonema do pai.

Amélia ficou chocada por eu estar disposta a abrir mão da minha virgindade no assento de uma Range Rover parada no meio de uma garagem, até que April destacou que as duas haviam perdido suas virgindades no banco de trás de carros quaisquer, ainda na época do colegial, num drive-in. Tipo, mais clichê impossível.

Minha mente tocava sem parar nos meus ouvidos todas as coisas sacanas que Arizona falou para mim na noite passada até que eu a ouvi bater suavemente na porta do apartamento; então não fiquei nem um pouco espantada que minha primeira reação quando abri a porta para vê-la e a bati atrás de mim, tenha sido empurrá-la contra a parede, invadindo seus lábios com a minha língua.

Quando eu interrompi nosso beijo para poder respirar e a fitei através dos meus cílios, ela jogou a cabeça para trás completamente derrotada.

— Jesus. Fodeu. Porra. Ser boazinha por hoje já era.

Em seguida, era eu quem estava sendo pressionada contra a porta, sentindo a coxa de Arizona entre as minhas pernas, tendo as mãos seguramente confinadas por uma mão dela sobre a minha cabeça, enquanto a outra apalpava asperamente meu seio.

— Você gosta disso? — ela perguntou, com a testa encostada na minha enquanto assistia sua própria mão me tocando. Eu usava um vestido fino e apertado de seda preta, e embora tivesse usando um sutiã delicado por baixo, meus mamilos rijos estavam evidentes mesmo sob o tecido, respondendo a pergunta de Arizona por mim. Eu pude sentir uma certa parte da anatomia dela enrijecendo contra o meu corpo também, em compensação.

— Você sabe por que gosta tanto disso aqui, princesa? — ela sussurrou, com os lábios sobre os meus, enquanto continuava a estimular meu seio.
— Porque seu corpo está sob o meu controle.

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⏰ Última atualização: Sep 07, 2019 ⏰

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Minha Querida Chefe RobbinsOnde histórias criam vida. Descubra agora