Me bate

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Callie

eu ouvi o elevador chegando atrás de mim, e me curvei sobre a mesa, fingindo estar procurando algo numa pilha de documentos. A saio justa e acinturada que eu usava subiu alguns centímetros na minha coxa, quase deixando escapar traços da mínima calcinha fio dental, enquanto as meias pretas pouco acima dos joelhos apertavam minha pele. A fantasia de que Arizona faria quando me encontrasse nessa posição sugou minha mente do mundo ao meu redor pela centésima vez naquela manhã.

Embora o tapete macio abafasse seus passos, eu estava hiper alerta e sensível a Arizona caminhando até mim, por trás — e além disso, ela sabia que eu sabia que ela estava lá — apesar de não me tocar, eu podia sentir sua mão pairando sobre a curva do meu bumbum.

— Bom dia, Srta. Robbins. — eu falei, numa voz tão calma que merecia um Oscar — você teve um bom final de semana?

Abruptamente, eu senti a mão dela se chocar contra a minha nádega, um tapa que me fez saltar de surpresa. Eu vi, pelo canto dos olhos, ela deixar cair no chão a pasta que trazia na mão, logo ao lado da minha mesa.

— E como, neste mundo ou em qualquer outro, eu poderia ter um bom final de semana, Srta. Torres? Quando eu sabia que o que é meu estava sendo desfilado pra qualquer um na sexta à noite? — a voz dela era tão calma quanto a minha, mas eu podia sentir a raiva queimando por baixo da aparência que ela tentava passar.

Eu estava confusa pelo que ela queria dizer, e cometi o terrível erro de tentar ficar de pé. Antes que eu pudesse pensar em fazer qualquer outro movimento, o peito de Arizona estava pressionado contra as minhas costas, e seus antebraços de ferro me prendiam pela cintura num abraço impossível de se desvencilhar.

— Primeiro, você se exibe numa boate na sexta-feira, dentro de um vestido que, segundo meu irmão, te fez parecer 'comível', e agora você está se mexendo sem eu dar autorização para isso. Vou te ensinar uma lição, Srta. Torres. Você sabe qual é?

O hálito quente dela no meu ouvido me fez estremecer, e por demorar demais para responder, ela mordeu a ponta do meu nódulo.

— Eu sou sua. — ofeguei — essa é a lição, que eu sou sua. — ela rapidamente sugou onde havia mordido, amortecendo a sensação dos seus dentes na minha pele, antes de tomar um passo para trás.

— Muito bem, Srta. Torres. Embora eu tema que isso não vá te livrar da devida punição. Agora tire essa saia e se curve sobre a mesa como uma boa menina.

Trêmula, abaixei o zíper da saia, tirando a peça de roupa e retornando à minha posição de antes. Eu a ouvi soltar um rosnado baixo quando viu meu corpo curvado naquele fio dental e meias escuras que cobriam até metade das coxas, antes de sua mão pálida, de dedos suaves, aparecer no meu campo de visão, apanhando uma régua de cima da mesa.

— Geme pra mim, Calliope.

A régua atingiu minha pele, com força suficiente pra me fazer arder, mas de forma prazerosa também, o bastante para eu sentir um líquido se formando na minha calcinha.

Ela repetiu o movimento mais duas vezes e eu tive que morder o lábio para impedir que o som dos meus gemidos escapasse do fundo da minha garganta. Arizona parou, sabendo que eu estava me controlando.

— Você vai me desafiar, então? Se continuar assim, não vou te deixar gozar até que me implore de joelhos.

A régua se chocou contra meu bumbum mais duas vezes, e naquele ponto eu já estava desesperada para esfregar minhas pernas uma na outra — qualquer coisa para aliviar a sensação latejante na minha virilha.

— Você está molhada pra mim, Calliope?

— S-sim, Srta. Robbins. — isso definitivamente saiu na forma de um gemido.

Minha Querida Chefe RobbinsOnde histórias criam vida. Descubra agora