Cordeirinho

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Callie

— Srta. Torres, poderia dar uma chegadinha aqui, por favor? — a voz suave de Arizona percorreu o interfone e eu podia ouvir a braveza em seu tom, normalmente brando.

Quando entrei no seu escritório, tive que apertar os olhos contra a luminosidade que invadia a sala através das grandes janelas de vidro, atrás de sua mesa de mogno. Arizona, inclinando-se para trás em sua cadeira de couro preta, era praticamente apenas um vulto escuro contra aquela luz forte do sol, embora eu pudesse distinguir bem seus braços e mãos a frente do seu corpo.

— Sim, Srta. Robbins? — perguntei nervosa. Eu sabia que ela iria querer conversar sobre nossos assuntos inacabados da noite anterior, sem dúvida me culpando por não ter a chance de finalmente me "clamar" como dela.

— Eu passei a noite inteira completamente molhada por você, e como você me recompensa? me ignorando durante toda a manhã. — sua voz era cadencial, trivial, o que era muito pior do que se ela estivesse gritando. Era uma calma assustadora, uma calmaria antes de tempestade, e eu sabia que teria de deixá-la saciada com rapidez.

— Eu sinto muito, muito! Eu não queria que tivéssemos sido interrompidas. Por favor, eu vou te recompensar.

Ela ainda estava com a silhueta perdida entre as sombras, então eu não podia enxergar sua reação às minhas palavras. Depois de uma eternidade, ela respondeu.

— Sim, — sua voz era mais calma, mais grave, corajosa.

Perigosa

— Você certamente irá me recompensar. Dê a volta na mesa e se ajoelhe na minha frente.

Eu fiz conforme Arizona pediu — comandou — ela recuou sua cadeira para que eu tivesse espaço pra me ajoelhar entre ela e a mesa.

— Você vai fazer exatamente o que eu falar, entendeu? — eu assenti, lambendo meus lábios. Os olhos dela se fecharam quando fiz isso, e eu sabia que ela me faria pagar por provocá-la dessa forma quando ela me queria com tanto desejo. — Vem mais perto, abre os botões, e depois a saia. E não ouse olhar para o lado. — eu mantive meus olhos fixos nos dela enquanto habitualmente me aproximava e abria seus botões. Ela estava sem calcinha por baixo, então não precisou muito encorajamento para que sua intimidade ficasse ainda mais encharcada.

Já havia um líquido se formando na sua intimidade e eu automaticamente passei o dedo no fluido, espalhando por sua intimidade rosada e inchada. O quadril de Arizona movimentou-se violentamente quando eu fiz isso e ela rosnou entre os dentes:

— Eu não me recordo de dizer para você fazer isso, Srta. Torres.

— D-desculpa, Srta. Robbins. O que você queria que eu fizesse? — o desejo que havia nos olhos dela me fez sentir subitamente encorajada, e eu adicionei num murmúrio louco — Você queria que eu chupasse essa coisa molhada? é isso que você queria?

Ela soltou um resfôlego estrangulado e subitamente seus punhos estavam cerrados no meu cabelo, e sua intimidade estava próxima demais dos meus lábios.

— Abra sua boca e me chupe.

Eu fiz como ela falou, e Arizona imediatamente lançou sua umidade dentro da minha boca. Puxei o ar com lufadas longas pelo nariz enquanto ela soltava gemidos baixos sob a minha boca. Durante todo o tempo, ela gemia e rosnava, praguejando e murmurando incoerências enquanto ofegava.

— Isso mesmo... desse jeito... porra... sua boca quentinha... toda minha...

Os quadris dela se movimentaram mais freneticamente quando eu comecei a arranhar de leve com meus dentes sua extensão a cada entrada com a língua, e eu podia sentir que ela estava perto.

Minha Querida Chefe RobbinsOnde histórias criam vida. Descubra agora