Derrota?

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Callie

Eu fiquei grata por nem Amélia, nem April, estarem em casa quando cheguei do trabalho. Meu incidente durante o horário do almoço com Arizona havia me deixado — desculpem o clichê — acesa e desperta.

Este era um daqueles momentos em que eu me arrependia por ser virgem ainda. Apesar disso, caminhei rapidamente pelo nosso amplo apartamento, e ao chegar no meu quarto, bati a porta atrás de mim, resignada a um momento de automanutenção para libertar a tensão que eu sentia.

Rebolei para sair da minha saia tão rápido quanto era possível e abri a frente da blusa antes de me jogar na cama. Depois de eu ter deixado o almoço com os irmãos Robbins, Arizona demorou outra meia-hora para retornar ao escritório. Quando voltou, ela estava perfeitamente recomposta, parecia até um tanto relaxada. Ela não mencionou nada do que havia acontecido e nem eu. Mas, fiquei excitada pelo resto do dia, relembrando a intensidade com que ela havia me encarado.

Agora, deitada na cama, eu ainda podia sentir seus olhos fixos nos meus lábios, ainda sentia a mão dela no meu pulso. Tão forte que parecia que Arizona não queria me soltar nunca mais. Eu rapidamente trouxe uma mão para cima, torcendo um mamilo entre meus dedos, enquanto a outra mão corria para baixo, entrando pela calcinha e sentindo minha própria intimidade. Eu já estava tão inchada e úmida que meus quadris movimentaram-se automaticamente em resposta a pequena pressão que apliquei na região.

Eu usei aquele líquido da minha abertura para umedecer o centro nervoso da minha carne, e quando pressionei o clitóris no mesmo ritmo em que tocava meu seio, soltei um suspiro de alívio, que saiu através do nome dela.

"Arizona".

Porque, por mais que pudesse tentar negar, eu não encontraria nada além de frustração, a não ser que eu estivesse imaginando ela me tocando, ela me possuindo. Eu removi a mão que estava no seio, soluçando enquanto a sentia descendo, e me invadindo com um dedo.

E deixei minha mente vagar por onde ela precisava ir.

— Você não deveria ter me provocado tanto no almoço daquele jeito, minha Calliope. Você entende isso? — Arizona rosnou de onde estava nua, ao pé da cama.

Os olhos dela permaneciam grudados, imperturbáveis entre minhas pernas.

Como eu não falei nada, ela caminhou ao redor da cama, parando na lateral, deixando sua intimidade pairando sobre meu corpo.

— Você. Vai. Me. Responder.

— Eu entendi, eu sinto muito, nunca mais falo do livro novamente, por favor, apenas me toque. — eu me apressei em responder, sentindo minha respiração forte e trabalhosa, tal qual a dele. Arizona olhava pra mim, contemplando minha resposta.

Em seguida, certificando-se de que eu estava prestando total atenção, ela levou a palma de suas mãos entre meus seios, já suados, apalpando-os. Ela esfregou a palma da mão contra meu mamilo intumescido e eu arqueei as costas na direção dela. Então, lentamente torturante, sua mão desceu pelo abdômen, até chegar no meu quadril.

Eu não podia acreditar na sorte que eu estava tendo de sentir sua mão, finalmente, na minha pele, e deixei escapar:

— Obrigada, obrigada, por favor, não pare.

Eu olhei para o rosto dela e percebi que minha sorte jamais havia existido. Sua expressão era gélida mesmo enquanto sua mão descia pela minha, afastando os meus dedos do meu clitóris; ela me guiou mais pra baixo e movimentou minha mão, permitindo que um dos dedos atravessasse pela minha entrada.

— Coloque outro dedo para dentro. — o comando era severo e furioso, e eu obedeci sem piscar os olhos. Ela baixou o corpo sobre o meu, agora, segurando cada lado do meu rosto entre suas mãos espalmadas.
— Você não vai gozar até que eu diga que pode. Sabe por quê? — eu sabia o motivo, já havia lhe dado essa resposta centena de vezes antes. Desta vez, era obviamente uma pergunta retórica, porque ela se aproximou, até que estava falando colada no meu rosto, sua boca se movendo contra os meus lábios. — Porque todo esse líquido escorrendo entre as suas pernas... é meu. Seus orgasmos... meus. Ela... toda minha.

Minha Querida Chefe RobbinsOnde histórias criam vida. Descubra agora