Jeon Jungkook, um renomeado fotógrafo de olhos tempestuosos e aparência digna de um grande nome da moda, suspirar por ele era comum. Mas quando o dominador sádico acha a caça perfeita; Park Jimin, modelo em ascensão daquele ano, nada poderia mudar o...
📌| A partir deste capítulo, a trama começa a se desenvolver melhor.
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Park Jimin estava nas mãos do diabo.
Aquele momento havia sido intenso para o modelo, sentado em seu café preferido, refletia sobre o ocorrido de alguns dias atrás. O ambiente era calmo, diferente daquela cômodo.
Jimin finalmente teve os tornozelos libertos do metal. Respirava com dificuldade, o corpo estava fraco, a mente não conseguia processar muito bem o que de fato havia acontecido consigo. Jeon o analisava meticulosamente, escorado ao vidro fumê de braços cruzados.
Park apertava os dedos em nervosismo, procurou apoio nos braços da poltrona, o quadril doía, sentia-se desconfortável e ardido, além de que, o gozo do homem escorria. Estava exausto, mesmo que no final das contas, não tivesse feito nada além de ser fodido sem piedade. Não olhou mais nos olhos do moreno, em silêncio vestiu a calça e sapatos que antes haviam sido arrancados, tendo dificuldade ao mover-se devido a dor que sentia nos músculos. Jungkook vestiu a camisa e se aproximou, fazendo o menor se encolher por reflexo. Vestiu o próprio casaco no corpo puritano, o garoto sentia-se marcado, e de fato estava, cheio de hematomas e aranhões pela epiderme.
O fotógrafo segurou o maxilar alheio, inclinando-se brevemente para beijar os lábios inchados. Moveu a cabeça adentrando a língua na boca entreaberta, Park foi envolvido pelos movimentos que serpenteavam a carne macia. Aquele havia sido o contato mais gentil daquela noite, carregava um significado que o ruivo ainda não compreendia.
Mas, naquele dia não tinha tempo para ficar submerso nas lembranças, não sabia julgar se eram boas ou ruins. Em contrapartida, sabia bem que nunca mais sentiria algo do tipo com outra pessoa.
Haviam se passado exatos nove dias desde que o empresário o deixará na porta de casa, não trocaram palavras carinhosas após saírem do casarão, muito menos ligações conforme os dias passaram. Sentia-se tolo, deu a um completo desconhecido tudo que tinha, expondo-se, sendo humilhado e judiado. Não era justo, estava chateado. Porém, não havia tempo para lamentações, Taehyung queria conversar consigo. O garoto respirou algumas vezes, infelizmente não podia parar a vida para sofrer, muito menos demonstrar o que estava acontecendo. Não podia negar, não gostava do loiro, mas, a curiosidade em saber o que o outro tinha para lhe falar era aguda.
— Sente-se. - ofereceu lugar à mesa logo que o Kim veio em sua direção, vestia um blusão com estampa quadriculada como o próprio sorriso.
— Vou ser breve.
Jimin passou a mão pelos fios nervoso, em pensar que Jungkook já havia tocado Taehyung diversas vezes, sentiu um desconforto que beirava a irritação. Assentiu com a cabeça, sem voz para responder algo descente.