Jeon Jungkook, um renomeado fotógrafo de olhos tempestuosos e aparência digna de um grande nome da moda, suspirar por ele era comum. Mas quando o dominador sádico acha a caça perfeita; Park Jimin, modelo em ascensão daquele ano, nada poderia mudar o...
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Park Jimin havia cavado a própria cova.
Yoongi estava em alerta, preocupado com as chances que realmente possuía de encontrar o irmão, não sabia em quais condições tal se encontrava e isso o frustrava ainda mais. Culpava-se pelo ocorrido.
— O carro é da empresa dos Jeon.
— Eu sabia! - bateu com a mão contra o marco da janela, fumando o cigarro que possuía entre os dedos, nervoso.
— Mas não se precipite. - o investigador Seok Jin advertiu, analisando o comportamento afoito do mais novo. — Precisamos chegar até Jimin e, como já sabemos, contatar a polícia não é uma opção. - ele estava sentado de forma desleixada, a mente trabalhava para encaixar as peças do quebra cabeça.
— Eu confio em ti. - Yoongi soprou para longe a nicotina que havia tragado, não possuía o hábito de fumar, porém, o corroía tamanha ansiedade. Sabia que o irmão caçula estava nas mãos de um sadico, precisava agir cautelosamente. — Sei que fará o seu melhor.
— Eu descobri que ele não dorme no apartamento a alguns dias, provavelmente está mantendo o garoto em cárcere privado em algum local distante. - levantou da poltrona, arrumando a camisa social amassada, era bom no que fazia. — Eu irei encontrá-los. - tocou o ombro do mais novo, transmitindo a determinação que possuía.
— O que faremos? - amassou a bituca contra o cinzeiro, vendo o outro vestir o paletó cinza. O tempo nublado indicava a tempestade que estava por vir, pressentia coisas ruins.
— Por hora, espere pelo meu contato. - sorriu amigável, sabia como acalmar uma pessoa angustiada, era especialista em desaparecimentos. — Irei fazer alguns telefonemas. Prometo a ti que o encontrarei!
[...]
A mente conturbada de Jimin era vosso maior desafio perante a solidão, submerso em um mundo escuro e frio. Estava a beira da loucura, com os hormônios a flor da pele. Não conseguia esquecer da expressão de Jungkook ao gemer vosso nome, causando-lhe ondas de excitação momentânea. Mas, ao mesmo tempo, o temia com toda força, as lembranças de Taehyung haviam se tornado cicatrizes na memória do modelo. Desestabilizava Park com a mais simples ação.
Havia adormecido novamente no cômodo monótono, despertando ao ouvir a porta ser aberta e um clarão iluminar o local. Uma música suave preencheu o ambiente, arrepiando a penugem do corpo pálido.
— Venha aqui.
Ainda sonolento, levantou do chão frio, arrumando a postura sutilmente para colocar-se de joelhos diante o outro, não havia sido preso ao chão.