Dear jiminissi.

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📌| Escrevi escutando Greta Van Fleet.

  E ali estava Park Jimin, modelo em ascensão daquele ano

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E ali estava Park Jimin, modelo em ascensão daquele ano. Totalmente exposto e vulnerável.

Pânico, essa era a sensação que corria por entre as veias do ruivo, tantas perguntas rondavam a mente. Mesmo após a cena constrangedora, se viu fixo a ideia de que Jungkook tinha uma presença forte, que o fazia ser submisso. Talvez não fosse somente ele, não era tão ingênuo a ponto de não notar como as pessoas ao redor do mais velho pareciam tão passivas.

As coisas aconteciam como ele queria, sempre. Como se uma personalidade terrível tivesse sido acoplada a um corpo perfeito, mascarando a verdade traiçoeira.

Como um bom menino, Jimin limpou todo o quarto, ficando alguns minutos dentro da banheira cheia pela água com aroma de leite e mel, com o torso apoiado nos joelhos dobrados. Refletiu por longos segundos sobre como o outro sabia onde morava, sentindo as maçãs pesadas e quentes cada vez que lembrava do ocorrido vulgar. Estava enlouquecendo com as premissas, não conseguia focar no fato de que havia apanhado em um estacionamento, e que como resultado o corpo estava todo marcado pelo sardônico.

Tratou de vestir uma camisa social de tecido diáfano, cor carvão, ajustando a calça de corte xadrez. Sobre os ombros o casaco jeans claro, combinando com o sapato de cano alto preto. As madeixas adquiriam cada vez mais um ruivo claro, visualmente tão sedosos, os fios possuíam harmonia entre si ao deslizar suavemente pelas laterais dos olhos levemente esfumados. Masculino mas ao mesmo tempo tão delicado. Inegável que aquele ser tinha o interesse de muitas pessoas sobre si, homem ou mulher, era um visual tão ideal e curvilíneo. Não era surpresa que até mesmo pessoas de poder como Jungkook, tivessem a vontade de tomar o modelo para si.

Cada movimento do mais novo naquele quarto de tom predominantemente branco, exalava um eflúvio sútil e doce, impecável, queria estar à altura do moreno que dentro de alguns minutos já estaria por perto. Mexia no Instagram para distrair a mente, não havia visto o irmão e não o veria tão cedo. Estava acostumado a perder o único parente por alguns dias quando a namorada bióloga voltava para casa. Não achava ruim, ver a felicidade do indivíduo que lhe deu todo amparo possível, era reconfortante. Queria o vosso bem, o amava.

A curiosidade continuava intacta, ou até mesmo ainda maior. O que havia acontecido com Taehyung? Não sabia, mas ao ouvir uma buzina soar distante, a mente entrou em colapso. Era ele.

Acompanhava os andares descendo com auxílio do monitor que tortuosamente reluzia número por número, o elevador mórbido parecia o estar conduzindo até o seu castigo. Tinha a respiração pesada quando atravessou o grande marco do prédio, afastando-se do conforto do homizio ao que dava passos vagarosos até o veículo estacionado no meio fio da calçada. O coração tinha um ritmo frenético, engoliu a saliva acumulada na bucal quando lembrou das mãos possessivas serpenteando sobre a pele morna, uma pontada na cabeça o lembrou do curativo e consecutivamente da aura maldosa do caucasiano.. Um arrepio se espalhou pela espinha quando o brilho instigante dos olhos deste' foram voltados para si.

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