Suicide.

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📌| Cuidado para não romantizarem um relacionamento abusivo, ele raramente irá possuir um final feliz. Responderei a todas as perguntas de vocês. :)

  — Porque eu amo você

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— Porque eu amo você.

Jimin voltou a si quando o revolver alcançou o chão, respirando afoitamente ao observar uma poça de sangue sujar os pés lentamente, analisando as próprias mãos trêmulas. A adrenalina o impedia de sentir a dor de todos as queimaduras e cortes, com a mente colapsada por tudo que havia vivenciado. Um grito atordoado escapou por entre os lábios, puxando os próprios cabelos em um estalo de loucura, chorando como uma criança desamparada, a alma do modelo estava estraçalhada, perdendo o vigor pela vida.

  Tudo que possuía de mais importante havia sido roubado de si, sentindo um vazio mórbido preencher o coração, enquanto a mente fragmentava-se para lidar com o trauma, o fazendo levantar e caminhar até o corpo morto de Jungkook. Culpava-se por tê-lo obedecido cegamente, tentando compreender o que exatamente havia os levado até aquele momento, perguntando-se como poderia ter sido caso não houvessem se conhecido. Jimin nunca mais poderia desfazer tamanho estrago, desejando adormecer profundamente.

  — O encontrarei em outra vida. - sussurrou ao sentar no colo do homem morto, observando a ferida no tórax alheio respingar o líquido grosso. Levou a mão até o rosto pálido, fechando vossos olhos enquanto selava os lábios vagorosamente. — Espere por mim.

[...]

  Dois anos após tamanha tragédia, as notícias ainda repercutiam vorazmente pelo continente asiático, expondo a verdade chocante sobre todo ocorrido brutal que havia resultado em três mortes e uma internação psiquiátrica. Mesmo que Jimin fosse a vítima, ainda precisava enfrentar o tribunal coreano, tendo vossa ultima audiência naquele fatídico dia.

  — Então o réu confessa ter desferido o tiro que matou o acusado? - foi indagado, ouvindo o murmurinho no palácio aumentar.

  Repórteres de todas as emissoras transmitiam o julgamento ao vivo, chocando a todos que assistiam.

  — Sim, eu o matei. - respondeu sem expressar nenhuma emoção, observando o colete de força branco que prendia vossos braços.

  — Vossa excelência. - o advogado do modelo interferiu.

  — Prossiga. - lhe foi concedido a palavra, todos estavam atentos com a declaração que viria a seguir.

  — O réu viu o amigo de profissão e o único irmão serem mortos a sangue frio, ele claramente agiu em legítima defesa, como provado de diversas formas neste tribunal, por tanto, solicito a absolvição imediata de meu cliente. - entregou alguns papéis ao júri, apresentando os documentos recentes da clínica onde o garoto havia sido internado. — Diferente dos exames feitos a dois anos atrás, os que lhes apresento agora comprovam a perfeita saúde mental do réu.

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