▶Epilogo◀

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Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Amo as suas curvas e seus contornos
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perco estou ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você

John Legend - All Of Me

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— Dirija com cuidado. Não acelere. Rápido! — Ela grita para mim do banco do passageiro. Ainda estamos a 32 quilômetros do hospital.

— Querida, apenas respire. — Eu tento acalmá-la, apertando sua mão novamente. Nos últimos cinco minutos, ela praticamente cortou a circulação sanguínea na minha mão, mas estou feliz em deixá-la. — Lembre-se do que lhe ensinaram. Respiração profunda, respiração profunda.

— O que você acha que eu estou fazendo?! — Ela grita comigo enquanto sua mão direita aperta a porta do carro.

— Você está gritando comigo. — Eu tento apontar delicadamente, mas seu pânico está me atraindo. — Quando você grita comigo, você não respira!

Seu rosto é o mais irritado que eu já vi.

— Você realmente acha que agora é o momento para bancar o espertalhão, Jace? Apenas dirija. Mais rápido!

— Sim senhora. — Agarro o volante e piso no acelerador. Vinte e sete quilômetros. Posso chegar lá em dez minutos se eu pisar fundo. As estradas estão quase vazias, já que são duas e meia da manhã. Clary acordou com contrações à meia-noite, pensei que não eram nada porque ainda falta mais duas semanas, mas às duas, elas vinham mais rápido.

— Vai nos matar. — Ela atira para mim.

Porra. Meus nervos estão perturbados. Desacelere. Se apresse. Nada que eu faço é certo, e eu só quero acabar com a dor dela.

— Ugh! — Ela geme enquanto se inclina para trás.

— A contração passou? — Eu pergunto, e ela acena, focando na respiração. — Bom. Respirações profundas querida. Estamos quase lá.

Eu acompanho o curto tempo entre as contrações enquanto quebro cerca de dez diferentes leis de trânsito. Doze minutos depois, estou entrando na garagem do hospital de Salem. Um homem com uma cadeira de rodas nos cumprimenta, e Clary relaxa visivelmente.

— Nós conseguimos. — Diz ela com lágrimas nos olhos.

O alívio se instala e eu respiro fundo.

— Eu não ia deixar você ter meu bebê no acostamento da estrada. — Eu provoco, mas ela me atira um olhar "não mexa comigo", e eu apenas fico em silêncio.

Eu digo ao homem que a leva o tempo de suas contrações, e ele imediatamente desaparece com ela após me dizer onde estacionar e encontrá-los.

No momento em que chego ao andar onde a maternidade está localizada, eles tem Clary um quarto, trocada de roupa, e ligada a todos os tipos de máquinas. Uma enfermeira anota seus sinais vitais enquanto outra enfermeira segura um cinto elástico grande em seu estômago.

— Você é o pai? — Ela pergunta.

— Eu sou. — Eu aceno, me sentindo estressado e radiante de orgulho. Não acredito que estamos aqui. É surreal.

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