Radar (Malec)

Confidence is a must. Cockiness is a plus

Notas Iniciais:

Olá! Essa foi minha fic de estreia ^^

Um pouco diferente, inusitada, mas espero que gostem e se divirtam!

Minha inspiração surgiu da música e vídeo Radar, da Britney, coloquei acima para quem ficar curioso em assistir.

* Por ser uma shortfic não vou me prolongar no tema drama quanto a sexualidade dos personagens centrais, a família de ambos aceitam suas escolhas.

Have fun =)

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Magnus dirigia seu porsche prateado com o rádio sintonizado em uma estação de baladas românticas clássicas. O vento batia em seu rosto e bagunçava seus cabelos. Ouvindo Is This Love? do Whitesnake, Magnus se pegou pensando mais uma vez se tinha tomado a decisão certa ao ter aceitado o pedido de namoro de Imasu.

Há três meses ele conhecera Imasu Morales – um jovem rico dono de inúmeras empresas petroleiras- em uma festa de famílias milionárias. Magnus nasceu em uma família abastarda e isso dava a ilusão aos seus pais de que poderiam se intrometer em sua vida amorosa. Mary, sua mãe, lhe pedira que fizesse um esforço para conhecer melhor o rapaz, que segundo ela, estava caidinho por ele. Magnus amava sua mãe, que apesar de exagerar quando se tratava de lhe apresentar moças e rapazes de boa família – como ela fazia questão de ressaltar- apenas queria ver o filho feliz.

Magnus acabou fazendo a vontade da mãe, Imasu parecia um cara legal e na eminência de seus vinte e um anos, romântico incorrigível, tudo o que ele mais queria era encontrar o alguém certo e se apaixonar pela primeira vez.

Após dois meses de namoro, Imasu insistira que ele conhecesse sua mansão no interior de Santa Bárbara, na Califórnia. Ficava a 8 horas da cidade onde Magnus morava então ele decidiu ir de carro. Estava disposto a encarar uma nova aventura. Em vários sentidos.

Magnus e Imasu ainda não tinham transado, apesar da idade e de alguns namoricos, Magnus ainda era virgem e deixava bem claro para todos que apenas se entregaria quando ele achasse a pessoa certa. O moreno realmente não se importava com o que as pessoas pensavam sobre sua escolha, os amigos da faculdade adoravam zoar de sua decisão, mas Magnus apenas ignorava, às vezes até ria das piadas sem graças dos amigos sobre o assunto.

Ele não era inocente, longe disso, já tinha tido momentos "quentes" diversas vezes, mas na hora H sempre desistia, ele sabia que não amava nenhum de seus exs e não achava certo ter apenas prazer e no dia seguinte descartar a pessoa sem remorso nenhum. Brega? Talvez, mas Magnus era assim, e ele sabia que um dia, quando o alguém certo aparecesse, seu coração e seu corpo se incendiariam ao mesmo tempo.

Ele achou que esse alguém poderia ser Imasu, mas quando o primeiro amasso mais quente entre eles rolou e o rapaz, bastante excitado, prensou Magnus em uma parede, ele o afastou delicadamente e lhe disse que ainda não estava pronto. Imasu entendeu e respeitou, estava apaixonado por Magnus e lhe disse que esperaria o tempo que fosse necessário.

Magnus reconhecia que o namorado era paciente e isso lhe deixava tocado, mas as sensações que tanto lia em livros e via em filmes – borboletas no estômago, mãos suando, pernas bambas, respiração falha e coração descompassado – sensações essas que o moreno sonhava em vivenciar, nunca foram sentidas com Imasu. Ele suspirou, balançou a cabeça e tratou de tirar tais dúvidas assim que avistou a propriedade do namorado.

Ao passar pelo enorme portão de ferro, Magnus pôde analisar melhor os detalhes da propriedade; logo na entrada, centralizado no gigantesco jardim, tinha um lago de águas escuras rodeado de concreto, no centro do lago havia uma estátua em tamanho natural, feita de ferro, de um cavalo e seu cavaleiro simulando uma partida de Polo, o esporte favorito de Imasu.

Magnus deu a volta no jardim e parou em frente ao portão principal de uma imensa casa bege com janelas de ferro brancas. Parado a porta todo vestido de branco estava Imasu, com os cabelos impecavelmente arrumados e um sorriso de lado brilhante.

Magnus saiu do carro e caminhou em direção ao namorado com um sorrisinho simpático, Imasu olhou para o moreno de cima a baixo, Magnus estava usando uma calça jeans com botas pretas simples, camisa preta e uma jaqueta cinza por cima, seu pescoço exibia calores de diversos tamanhos, seus olhos estavam protegidos por um Ray-Ban aviador e seus cabelos bagunçados apenas o deixava mais sexy.

Imasu suspirou com a imagem do namorado.

– Você está lindo demais, meu amor- ele se inclinou para beijar a boca de Magnus e o moreno correspondeu. – Como foi a viagem? - Imasu perguntou após se afastarem.

- Cansativa. – Magnus murmurou. Tirou os óculos e colocou na gola da camisa.

- Você poderia ter aceitado que meu helicóptero fosse buscá-lo, mas é teimoso. – Ele passou os braços ao redor da cintura de Magnus.

O moreno revirou os olhos.

– Não queria lhe dar tanto trabalho – Magnus respondeu, mas na verdade não queria chegar na fazenda causando estardalhaço como se fosse uma celebridade fresca. – E além do mais eu adoro dirigir.

- Tudo bem. Vamos, quero que conheça meu pedaço do paraíso. – Imasu lhe puxou pela mão empolgado como uma criança.

O namorado resolveu lhe mostrar primeiro a área externa, tudo o que a vista de Magnus conseguia alcançar era verde e havia diversos animais espalhados pelo campo, a maioria cavalos, Magnus adorava animais e estava encantado com a beleza das criaturas.

Eles chegaram ao estábulo que tomava quase o espaço de um campo de futebol. Imasu apontava animado para seus premiados cavalos ignorando completamente a presença de alguns homens que se encontravam no local trabalhando ou apenas se locomovendo. Magnus ao contrário, foi educado e disse olá para todos que passavam por ele. Imasu parou seu discurso e tocou Magnus no braço.

– Amor, você não precisa falar com essa gente. – Tinha desprezo em seu tom de voz.

– Por que não? – Magnus o olhou confuso.

- Eles não estão no mesmo nível social que a gente, docinho. Não tem necessidade de ser educado com a ralé. – Ele disse alto demais e um garoto de uns 13 anos que escovava a crina de um cavalo branco ao lado deles, se encolheu ao ouvir o comentário. Magnus se sentiu mal e engoliu o nó que se formou em sua garganta.

- Você está brincando, não está? – perguntou cruzando os braços e estudando as feições do namorado.

Imasu sabia que, apesar de rico, Magnus adorava socializar com pessoas fora de seu círculo social e apenas porque amava o moreno, deixou esse detalhe de lado e até o momento não tinha dito para Magnus o que achava sobre essa peculiaridade do namorado, mas estava na hora de Magnus se comportar de acordo com sua posição privilegiada.

- Vem, vamos conversar em um lugar mais reservado. – Ele estendeu a mão para Magnus a fim de guia-lo para a porta da casa que era interligada com o estábulo.

Magnus concordou, mas ignorou a mão estendida de Imasu, se virou na direção indicada e quando o fez, imediatamente seus olhos recaíram sobre um belo rapaz que estava sentado em um banco em um canto quase escondido das vistas alheias.

O rapaz estava com a cabeça abaixada concentrado na tarefa de calçar botas de montaria; ele usava uma calça jeans suja e surrada e seu abdômen estava coberto apenas por uma camiseta branca apertada.

Magnus paralisou quando o moreno de cabelos negros rebeldes levantou a cabeça e olhou para ele, no mesmo instante o moreno se viu perdido naquela imensidão azul que eram os olhos do rapaz e ele sentiu, como se um trem tivesse lhe atropelado, Magnus sentiu a enxurrada de sentimentos novos e tão esperados lhe atingindo de uma vez só.

Notas finais:

Obrigada e até breve! <3

 Os personagens originais pertencem a autora Cassandra Clare, escritora das séries de fantasia new adult Os Instrumentos Mortais, As Peças Infernais, As Crônicas de Bane, Contos da Academia dos Caçadores de Sombra e Os Artifícios das Trevas. Minha história é apenas uma fanfiction inspirada nos personagens dessa incrível autora que tem todo meu respeito e admiração.

@Alineefaby <3