I don't think you know

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Magnus tinha plena consciência que estava sendo um belo de um filho da mãe com Imasu trazendo um outro homem para dentro de sua casa. Apesar de Imasu ter se mostrado um idiota possessivo e egocêntrico, o cara não merecia o que Magnus estava fazendo. Ele sentiu a culpa lhe invadir, mas ao mesmo tempo não conseguia evitar estar perto de Alec.

Magnus esperou até os vinte anos para descobrir o tal famoso amor. Ele não tinha dúvidas. Se apaixonou por Alexander à primeira vista, e apesar do temor que seu coração sentia com os sentimentos recém adquiridos e tudo o que eles implicavam, ele também sentia uma euforia contagiante que o deixava determinado a não deixar nada e nem ninguém lhe impedir de conquistar aquele homem maravilhoso.

O moreno sorriu ao lembrar como Alec ficou desapontado quando ele lhe disse que iria partir ainda no sábado. Seu plano funcionou, aos pouquinhos ele estava ganhando o coração do rapaz de olhos azuis. Ele ficaria até domingo e depois daria um jeito de ver Alexander fora daquela casa e longe de Imasu.

Magnus estava deitado de bruços - em uma das plataformas de concreto em formato de colchão que tinha ao redor da piscina – com as mãos embaixo do queixo observando Alec brincar com os amigos dentro da piscina; ver o moreno rindo e se divertindo lhe deixou com um sorriso bobo que não sabia controlar. Ele queria que Alexander fosse seu namorado, mas para isso tinha que consertar a situação em que estava o mais rápido possível.

Ele sorriu quando viu Alec se aproximar e subir na plataforma deitando ao seu lado apoiado nos cotovelos.

- Um dólar por seus pensamentos – Alec disse em seu ouvido.

- Que tal um beijo?

O rapaz salpicou um beijo na bochecha de Magnus.

- Ah, Alexander! Não era bem o que eu tinha em mente.

- Magnus, estão todos olhando.

Magnus olhou em volta e os demais casais disfarçaram voltando a fazer o que quer que estivessem fazendo.

Ele riu.

- Bem, eu sei que sou magnífico, mas acho que estão olhando para você, gatinho.

Alec coçou a nuca com um sorrisinho envergonhado.

- Digamos que meus irmãos e meus amigos não estão acostumados a me verem assim...

- Assim como? – Magnus riu – desnudo e deslumbrante?

Alec corou lindamente.

- Relaxado.

- Quando quiser ficar ainda mais relaxado, lembre-se de mim – Minha nossa, Magnus! Se controle! – sua consciência o repreendeu duramente.

O rapaz alisou as costas douradas de Magnus até a altura do bumbum dele e apesar da face carmim, Alec sussurrou sedutoramente encarando os olhos verdes amarelados do outro.

- Pode apostar que eu não vou esquecer.

Um arrepio percorreu a espinha de Magnus e ele não sabia se agarrava Alec ou pulava na piscina para aliviar a quentura de seu corpo. O sol não tinha nada haver com a temperatura elevada do moreno, ele queria tanto Alec por completo que chegava a doer. Aquelas sensações novas estavam lhe deixando maluco.

A mão de Alec repousada em sua lombar e seus olhos azuis lhe hipnotizando não estavam ajudando Magnus a manter seus pensamentos puros. Ele estava prestes a propor mais uma escapadinha quando Clary anunciou - do outro lado da piscina - que o almoço ao ar livre estava servido.

- Deixa para a próxima – Alec disse com um sorriso safado e pulou na piscina de novo, deixando Magnus de boca aberta se perguntando se o rapaz tinha a habilidade de ler pensamentos.

Radar (Malec)Where stories live. Discover now