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Brunna

Como eu havia imaginado a galera combinou um role de última hora. Eu não havia visto mais a Lud desde que ela saiu. Mas ela havia voltado em algum momento pois deixou uma rosa e um cartãozinho se desculpando pela interrupção do Marcos, e me pedindo para espera-la para irmos juntas a boate.

Decidi me arrumar pois já se passava das 22:00 e tínhamos marcado de nos encontrarmos no hall do hotel as 23:00. Como queria chamar a atenção da Lud e deixa-la enlouquecida por mim, decidi colocar a melhor roupa que havia trago.
Já havia notado o quanto a Lud me olha quando estou com roupas curtas, principalmente vestidos e esse seria o escolhido dá noite.

Optei por um vestido nude tubinho com saltos da mesma cor. Fiz uma make espetacular dando ênfase aos meus olhos e finalizei passando o perfume que a Lud me deu. Ouvi a porta ser aberta mas a mesma não foi fechada. Me voltei na direção dela e vi a Lud parada ali de boca aberta.

Sorri.

Meu plano estava dando certo.

- Fecha a boca se não vai babar. - ela nem ao menos ligou para o que eu disse.

Ela fechou a porta e caminhou em minha direção. Ela me olhava de cima a baixo e parecia querer me devorar.

- Caralho Bru. Você está gata demais. Desse jeito não dá. Você ta muito ignorante com essa roupa. Porra! - ri da sua reação e deixei um beijo no seu rosto.

Ela também estava linda. Vestia um vestido preto com um cinto strass e saltos. Ela fica ainda mais bonita quando usa saltos.

- Você também está linda Lud. - ela sorriu. Percebi o quanto ela se controlava pra não me agarrar. Eu estava adorando isso.

- Vamos logo Brunna antes que eu não deixe você sair desse quarto.

Gargalhei mas me limitei a apenas concordar com a cabeça, sem responder verbalmente, enquanto a Lud me ofereceu o braço para que fossemos em direção a saída do quarto. Assim que aceitei, senti o calor que emanava do corpo dela, misturado ao seu perfume, me deixaram de pernas bambas, e meu vulcão interior que havia se manifestado mais cedo ameaçou entrar em erupção novamente. Arrepios tomavam conta de mim, e eu rezava para que conseguisse ao menos chegar até o elevador sem cair.

Imaginava que o elevador seria minha salvação, mas estava enganada.
A Ludmilla permitiu que eu entrasse na frente e ela entrou logo após. Ela se posicionou atrás de mim, e eu podia sentir seu hálito fresco em minha nuca. As pequenas lufadas de ar foram o suficiente para que eu fechasse os olhos e cruzasse lentamente as pernas, para aliviar o crescente incômodo que se instaurava entre elas.

Senti a mão dela em minha cintura, e foi o suficiente para que eu apertasse o botão de emergência do elevador o parando automaticamente, a agarrando ali mesmo sem pudor algum.

Empurrei a Lud até que ela estivesse colada a parede do elevador, e ataquei seus lábios com um desespero sem igual. Me agarrei aos seus cabelos buscando um apoio, e ela apoiou as mãos em meus quadris me trazendo ainda mais perto de si.
Soltei um gemido em seus lábios quando ela apertou minha bunda, e logo em seguida desferiu um tapa. Era a primeira vez que ela era tão ousada e não posso negar que amei esse lado dela.

A Lud passou a língua por meu lábio inferior, e eu prontamente cedi passagem para ela. Travamos uma luta por dominância e eu acabei me rendendo, permitindo que a língua dela serpenteasse por toda minha boca. Eu estava totalmente entregue e excitada, e deixaria que a Lud me possuísse ali mesmo.

Aos poucos ela foi se afastando quando a falta de ar se fez presente, finalizando o beijo com selinhos, colando sua testa a minha. Nossas respirações descompassadas, os batons borrados, cabelos desgrenhados e sorrisos intensos, eram os resultados do meu pequeno surto de tesão.

The Morning After - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora