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Ludmilla

Quando entramos na casa de praia, deixei a Bru ir se arrumar na frente enquanto eu conversava com minha mãe e a Luane no andar debaixo, já que elas decidiram não nos acompanhar. O Marcos se juntou a nós e o casal Ronatinho também.

Nós bebíamos e dávamos risadas das bobeiras que eu fazia ou falava e meus amigos davam apoio. Vi que já ficava tarde, e decidi seguir em direção ao quarto que eu estava dividindo com a minha Bru. Ao entrar no local senti meu corpo bambear lentamente e uma contração em meu centro.

A Brunna estava nua de costas para mim, passando um hidratante por todo seu corpo. Suas mãos passeavam lentamente por suas curvas e algumas gotas de água que escorriam dos seus cachos molhados em sua coluna, me deixavam molhada em outro lugar.

Ela notou uma presença, se virou rapidamente e sorriu logo em seguida quando notou que era eu. Mas seu sorriso deu lugar a uma expressão preocupada logo que ela me observou melhor. Ela caminhou até mim sem se importar com sua nudez e tomou meu rosto em suas mãos.

- O que houve Lud? - notei a preocupação em seu olhar e a forma como ela me olhava. O carinho estava evidente em seus olhos, e também em seus gestos.

- Eu acho uma covardia você toda linda e gostosa assim no meio do meu quarto. Dá próxima vez deixa um aviso antes desse tiro. Eu não estava preparada pra dar de cara com esse monumento todo não Bru. - ela solta uma gargalhada sem se conter. - Eu tô falando sério Brunna. - me aproximo dela circulando sua cintura com meus braços.

- Deixa de ser boba Lud. - ela diz ainda sorrindo, passando o braço por meus ombros.

Aproveito para beijar seus lábios apertando sua cintura, trazendo-a ainda mais perto. Ela suspira retribuindo o beijo com a mesma intensidade. As coisas começam a esquentar mas antes que pudesse fazer algo, a Bru se afasta ofegante.

- Vai se arrumar Lud, se não a gente não sai desse quarto hoje. - sorri pois sabia que era verdade.

Roubei um selinho demorado e me afastei.

- Eu vou me arrumar e nos vamos nos divertir muito hoje a noite. Somente isso que importa. Vai ser uma noite inesquecível.

[...]

Após uma hora de atraso da parte de Yris lagosta, pudemos sair de casa.
Ela ainda reclamava por estar muito vermelha e nos ignorávamos os protestos dela. Contratei um motorista particular e uma van pois pretendia ir e voltar em segurança.
Abri uma garrafa de champanhe dentro da van para que brindemos a noite que estava apenas começando.
O álcool que corria anteriormente em minhas veias já havia baixado, e eu não pretendia beber tanto assim está noite.

Às meninas que já estavam levemente alteradas pelas quantidade de álcool ingerida durante o dia, estavam rindo e falando sem parar sobre o que iriam fazer na boate. A Bru interagia com elas verdadeiramente feliz e quando nossos olhos se cruzavam, ela fazia questão de me beijar levemente nós lábios.

Chegamos à boate e observamos que o lugar parecia bem movimentado, mas não havia filas na porta. Meu motorista estacionou a van na porta do local, atraindo todos os olhares das poucas pessoas que estavam ali para nós. Descemos do veículo e eu dei a mão para Bru que aceitou prontamente.

Ao chegarmos no portaria do local me surpreendi pelo funcionário saber exatamente quem eu era, e me informar que eu possuía um lugar privilegiado na área VIP do local. Ninguém entendeu nada e eu questionei o Marcos com o olhar. Ele levantou os braços se defendendo também tão confuso quanto eu, e nós fomos atrás dele que indicava o local.

O local reservado para nos era o mais luxuoso possível. Nos dava uma visão completa do local e podíamos ver o DJ ao fundo em uma cabine acima do primeiro andar. Nos sentamos e fizemos nossos pedidos. Percebi a turma já completamente ouriçada, exceto Yris, Marcos e eu.

The Morning After - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora