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Ludmilla

Depois de ter vivido a melhor experiência da minha vida, eu e a Bru estávamos de volta ao Brasil. Assim que chegamos já tivemos uma sequência de shows. Eu agradecia a Deus por essa rotina louca, pois era a concretização de um sonho.

Depois de cerca de 15 shows consecutivos, teríamos uma semana mais calma, e eu fiz apenas um show na quarta, e por isso decidi reunir minha tropa e ir pra Angra logo após a realização desse show.

Estava com saudades de Angrar.

A Brunna tinha ido pra sua casa ontem depois do show, já que não via seus pais a um certo tempo e eu estava na minha casa, antes de irmos pra praia. Minha família estava toda reunida conversando sobre as novidades e para me receber, já que não havia parado ali desde a volta de Amsterdã.

Eu amo esse carinho que eles me dão sempre que chego de alguma viagem.

Estava deitada no colo da minha avó que fazia um carinho gostoso nos meus cabelos.

- Filha como foi essa experiência de conhecer a Bey? - minha mãe questionou.

- Mãe eu não tenho palavras pra descrever o que foi aquilo tudo. A Pabllo apareceu lá também e foi maravilhoso. Você tinha que ver a Bru chorando mãe. Eu queria apertar ela nos meus braços o tempo inteiro mas não podia. Tinha muita gente conhecida lá. - minha mãe assentiu em compreensão.

- E como ela tem reagido? A esse namoro escondido? Não é fácil uma situação assim filha, e vocês tem de ter bastante cuidado e conversar muito para que nada atrapalhe a relação de vocês.

- Ah mãe não é um namoro ainda. Você sabe que estamos só ficando sério. - todos começaram a rir. - Que? Não entendi o motivo das risadas.

- Ô Ludmilla minha filha, vocês duas podem não ter feito o pedido ainda, mas já é mais que namoro. Você não consegue ficar um segundo sem a Brunna. Não sei como você ainda não entrou em colapso por ela ter ido pra casa. - disse a Luane rindo da minha cara.

- Não é assim não gente. - todos continuavam rindo debochadamente.

- Mana você não sabe ficar sem a Brunna mesmo não. Gente teve um dia que a Bru saiu com as meninas do ballet e a Lud não foi. Ela ficou inquieta dentro do quarto olhando o celular a cada segundo e ficava vendo os stories da namoradinha com cara de trouxa. E sabem o mal humor que ela fica também né? - todos riam sem parar e eu não achava graça nenhuma. -  Ai quando a Brunna chegou ela parecia outra pessoa. - disse o Marcos rindo.

- Isso quando ela não atrasa a menina nos shows. Coitada da Brunninha. E depois ela saí correndo nos bastidores por que a Ludmilla não queria deixar ela ir pro palco. - meu tio completou arrancando risadas de todos.

- Não é assim também! Eu só gosto de estar do lado da Bru, mas não fico do jeito que vocês estão falando não. Eu nem faço essas coisas. - disse cruzando os braços na frente do corpo.

- Filha, eles não mentiram. - minha mãe disse em meio a risadas.

- Vó me defende! - me virei no colo da minha avó e voltei o rosto na direção do dela.

- Minha neta eu já vi você parada no tempo encarando a menina Brunna. É lindo demais. - acabei sorrindo. - Você ama ela não é? - assenti.

- Sim vó, eu amo demais aquela menina. Ainda é estranho pois nunca senti isso por ninguém. Não com essa intensidade toda. A Brunna mudou tudo. O amor que sinto por ela as vezes parece que não cabe em mim. - minha avó sorriu fazendo um carinho no meu rosto.

- Eu também amo você Lud. - me surpreendi ao ouvir a voz da Bru.

Me levantei rapidamente vendo-a parada ali. Ela sorria lindamente e parecia que o mundo havia parado naquele momento.
Fui em sua direção a abraçando apertadamente. Por mais que só fizesse algumas horas desde que nos vimos, eu já sentia falta dela.

The Morning After - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora