The Morning After - Brumilla

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Brunna

Depois de mais duas semanas separadas, enfim a Ludmilla e eu fizemos as pazes.
A noite anterior repleta de amor que passamos em nosso apartamento fez meu corpo reagir novamente e minha alma se sentir revigorada. A Ludmilla havia preparado uma surpresa maravilhosa em todos os âmbitos.
Só de lembrar dos momentos que vivemos juntas ontem sinto meu corpo se arrepiando e meu centro pulsar.

Flashback

Eu estava surpresa com a decoração que a Lud havia preparado no quarto. Haviam velas espalhadas por todo o local, buquês rosas vermelhas em alguns móveis, e também pétalas espalhadas pela cama e pelo chão, além de alguns brinquedinhos que não usávamos fazia algum tempo.
Senti meu ventre pulsar ao olhar por todo o local e as coisas que haviam ali, até que uma música sexy começou a tocar.

Eu amava a batida de Easy. 

Eu ainda sentia o efeito do álcool ingerido ao longo da noite correndo por minhas veias, e isso fazia com que eu ficasse ainda mais corajosa em alguns aspectos.

Me voltei para a Ludmilla e notei que ela me encarava com admiração, mas havia também uma luxúria em seu olhar.

Disposta a seduzi-la, eu desfiz o nó do roupão que usava lentamente e o deixei deslizar ao longo do meu corpo. Seus olhos acompanhavam cada gesto meu e aquilo era excitante demais.
O ar frio do quarto tocou minha pele fazendo a mesma se arrepiar por inteiro. Meus mamilos se enrijeceram pelo frio mas também pelo desejo que começava a percorrer todo meu corpo.

Caminhei em sua direção e notei sua respiração engatando. A Ludmilla não tirava os olhos dos meus em momento nenhum.
Assim que parei à sua frente, fiz questão de desfazer o nó do seu roupão também.
Agora estávamos ambas nuas apenas nos encarando com paixão e tesão.

A Ludmilla tentou me agarrar mas me esquivei de sua tentativa.
Ela bufou irritada e eu senti vontade de rir por sua impaciência.
Passei minhas mãos por seus ombros, descendo-as ao longo de seus braços até pousar em sua cintura.
Levei minha boca a sua orelha e deixei uma pequena mordida na pontinha da mesma.

Senti seu corpo se arrepiar e ela prender um suspiro.
Soltei um ar quente no local e ela se arrepiou.

- Sem pressa Ludmilla Oliveira. - eu disse gemendo baixinho. - Nossa noite só está começando..

Minhas mãos faziam uma pressão suave mas ao mesmo tempo intensa em sua cintura, mas eu decidi que não queria apenas carinho hoje.
Eu queria foder a Ludmilla com força até que ela perdesse os sentidos.
Eu queria que ela percebesse que ninguém dará a ela o que eu sou capaz de dar.
Eu a faria gozar até que ela não aguentasse mais.

Beijei seus lábios com lentidão e sentia ela se entregando totalmente a mim. Ambas possuíam uma necessidade imensa de estarem juntas e fazer com que aquele momento durasse para sempre. Caminhei lentamente com a Ludmilla até que estivéssemos na beira da cama e eu a empurrei sobre a mesma.

Ela caiu de costas e eu percebi o quão ofegante ela estava. Por mais que nosso beijo estivesse sendo relativamente calmo, a intensidade da nossa saudade e nosso desejo se fazia presente em suas expressões, gestos e toques.
Seus lábios estavam inchados e sua respiração descompassada. Seu peito subia e descia tentando recuperar o ar que foi perdido.

Não dei a ela a chance de se recompor e voltei a atacar seus lábios com fervor. Meu corpo pairava sobre o seu e cada parte nossa estava colada uma a outra. Encaixei uma de minhas pernas no meio das da Ludmilla e senti o quão molhada ela estava.